quinta-feira, 28 de março de 2013


As Bases da Tolerância Religiosa estão no Cristianismo Protestante da Reforma


Tenho estudado cada vez mais o período anterior e o imediatamente posterior da Reforma no século XVI e, apesar de grandes e extensos volumes sobre o período, ainda não temos visto um compêndio com os benefícios que ela deu à humanidade e hoje, permanentemente, desfrutamos de seus frutos de liberdade no Ocidente em virtude de sua luta.
O Professor Geoffrey Blainey, das Universidades de Harvard e de Melbourne, que já recebeu o prêmio International Britannica Award, em Nova York, por seu excelente trabalho na disseminação do conhecimento em favor da humanidade, escreveu mais de 35 livros e um best-seller, publicou também “Uma breve história do Cristianismo”, pela Editora Fundamento em 2012, e descreve com maestria nossa contribuição desta forma:

“Um aspecto que nos intriga atualmente é o fato de a tolerância não figurar, naquela época, como objetivo do universo de cristãos, hindus, budistas, chineses, astecas ou incas. A ampla tolerância religiosa é quase uma invenção dos tempos modernos – praticamente impensável séculos atrás.
O importante era sustentar a visão religiosa apropriada, e não a liberdade de rejeitá-la. O direito de desobedecer ao governo e à Igreja, o direito de ser livre em matéria de consciência, são preceitos que surgiram muito lentamente, depois das fortes tensões provocadas pela Reforma. [...] Com ou sem intenção, os provocadores da Reforma lançaram a pedra fundamental da tolerância religiosa.” (p.221s)

Como tenho argumentado, devemos sempre, antes de julgar uma dada época e seus atos, ter a certeza de que compreendemos a cultura, os motivos, o sistema social do período estudado antes de fazer asseverações e declarações que fogem ao ou alteram o contexto do fato.

Carlos Carvalho
28 de março de 2013

quarta-feira, 27 de março de 2013



A taxa de elucidação criminal no Brasil e as Escrituras

Em nosso país, a taxa de elucidação criminal, principalmente a dos homicídios é de apenas 5% a 8%, o que torna o Brasil o número um nessa área. A média de elucidação de homicídios em países como Estados Unidos e os europeus são de 70% a 80%. Uma grande diferença.
Alguns analistas acreditam que parte disso acontece em nosso solo devido à ineficiência do Estado e da máquina policial investigativa, outros apontam nossa tradicional insensibilidade por acontecimentos que não têm comoção popular provocada pela mídia ou pela maneira que vemos os casos que não são “relacionados” à nossa pessoalidade ou família, gerando em nós um distanciamento mental deles.
Onde entram as Escrituras nisso? A Lei no Antigo Testamento faz referência a este tipo de criminalidade e de como eles devem ser tratados, guardadas as devidas proporções de tempo e de cultura. No livro de Deuteronômio, no capítulo 21, do 1 ao 9, temos a seguinte descrição:

Quando na terra que te der o SENHOR teu Deus, para possuí-la, se achar um morto, caído no campo, sem que se saiba quem o matou,
Então sairão os teus anciãos e os teus juízes, e medirão a distância até as cidades que estiverem em redor do morto;
E, na cidade mais próxima ao morto, os anciãos da mesma cidade tomarão uma novilha da manada, que não tenha trabalhado nem tenha puxado com o jugo;
E os anciãos daquela cidade trarão a novilha a um vale áspero, que nunca foi lavrado nem semeado; e ali, naquele vale, degolarão a novilha;
Então se achegarão os sacerdotes, filhos de Levi; pois o SENHOR teu Deus os escolheu para o servirem, e para abençoarem em nome do SENHOR; e pela sua palavra se decidirá toda a demanda e todo caso de violência;
E todos os anciãos da mesma cidade, mais próxima ao morto, lavarão as suas mãos sobre a novilha degolada no vale;
E protestarão, e dirão: As nossas mãos não derramaram este sangue, e os nossos olhos o não viram.
Sê propício ao teu povo Israel, que tu, ó SENHOR, resgataste, e não ponhas o sangue inocente no meio do teu povo Israel. E aquele sangue lhes será expiado.
Assim tirarás o sangue inocente do meio de ti; pois farás o que é reto aos olhos do SENHOR. (Versão Almeida Revista e Atualizada)

Deixando de lado, a questão da cultura religiosa implantada que exigia o sacrifício de um animal e o seu sangue para a remissão do pecado, toda a Lei bíblica era baseada em princípios fundamentais e imutáveis de Deus para aquele povo, ou seja, cada prescrição de leis morais, civis, cerimoniais e criminais, estava relacionada com o que eles gradativamente iam conhecendo sobre Deus e sua ética divina.
Eis alguns desses princípios relacionados com a não elucidação de um homicídio apresentados no texto:
1) a vida é inviolável, ou seja, ninguém pode ser morto sem motivos.
2) é prioritária a participação das autoridades no processo de elucidação, no caso, os sacerdotes estar presentes até mesmo para declararem que não sabiam de nada após uma investigação.
3) representantes do povo também eram convocados no processo, os anciãos, indicando que a elucidação de um crime ou o arquivamento dele é de co-responsabilidade da sociedade na qual o ato foi cometido.
4) o ato de pedido de perdão a Deus e a declaração de inocência de todas as autoridades e representantes do povo, era uma maneira de redimir a culpa pelo crime sem elucidação.
Como isso se relaciona com os nossos dias? Das seguintes maneiras:
a)                         São necessários mais investimentos, contratações de profissionais não-policiais técnicos e um gigantesco esforço coordenado entre todas as forças de segurança de nosso país para um eficiente trabalho de aumento exponencial na elucidação das mortes no Brasil.
b)                         Se necessário for, deveria ser criada uma seção especial, com autonomia nacional, com autoridade do Ministério da Justiça, acima das polícias, para investigar e forçar o aumento das elucidações.
c)                         É igualmente importante que toda a sociedade seja conscientizada de que cada crime não elucidado também nos atinge e que somos co-responsáveis diante deste ato vil. Não podemos simplesmente considerar que “isto não tem nada a ver comigo”.
d)                         Por fim, é extremamente importante reconhecer que cada crime elucidado traz redenção à nossa pátria, seja pela paz que isso traz após a elucidação, pela segurança que se estabelece aos olhos do povo, pela confiança na justiça e o mais importante em alguns casos: a família atingida pelo crime pode descansar e viver o seu luto sabendo o que de fato aconteceu. Isto está inserido no princípio divino da eliminação da culpa sobre a terra.

Alguns ignoram os textos bíblicos apenas por intolerância, por desconhecimento dos princípios de interpretação ou por preconceito, mas eles têm muito a nos ensinar.

Carlos Carvalho


Referências:
A Investigação de Homicídios no Brasil, Beatriz Lygia Dias Borges (Conselheira do CNMP). PDF.

Falta de esclarecimento dos crimes impede traçar perfil criminal brasileiro, Fabricio Rebelo. Disponível em: http://jus.com.br/revista/texto/20081/falta-de-esclarecimento-dos-crimes-impede-tracar-perfil-criminal-brasileiro#ixzz2Ojy2iADo.

De 5% a 8% dos homicídios são elucidados no Brasil, Por Luiz Flávio Gomes. Revista Consultor Jurídico, 30 de agosto de 2012.

Imagem: Temperance Brennan's Lab in Bones. Copyright 20th Century Fox

segunda-feira, 25 de março de 2013



Ensino particular X Ensino público

Essa é uma temática interessante dos caminhos da educação particular e da educação pública. Este texto foi um exercício que escrevi colocando minha posição bem generalizada sobre um assunto de grande importância.
A Mercantilização do ensino particular e a precarização do ensino público – principais desafios do professor de sociologia no ensino médio.
Não penso que o viés da argumentação não seja a partir da mercantilização da educação particular, e digo isso por dois motivos essenciais: 1) o ensino particular cumpre o seu papel enquanto aquilo que ele mesmo representa para a sociedade: uma maneira de ela ter um ensino que considera melhor para seus filhos em virtude de perceber as carências do ensino público e 2) esse ensino particular cumpre suas próprias exigências com a sua excelência no que faz e as metas que ele mesmo estabeleceu de melhorias constantes, porque não está engessado pela burocracia do Estado e de seus Ministérios e Secretarias.
Jamais estive em escola particular e nenhuma de minhas filhas também, contudo não é de desconhecimento geral que a escola particular sempre foi melhor e mais exigente em sua grade curricular. Somente se verificarmos a diminuição das médias escolares para que houvesse aprovação dos alunos do ensino público, não há muitos anos atrás, já demonstra que o próprio poder público não acreditava na melhoria da escola que ele mesmo criara e gerenciava.
Por isto afirmo que a questão não é a mercantilização do ensino particular (pois sendo gerido como empresa privada, visa lucro), mas as deficiências crônicas de nosso ensino público. Minha questão é: será que ao invés de criticarmos o outro tipo de ensino e o enxergarmos como um vilão, não poderíamos ao inverso disso, analisar suas virtudes e semelhantemente criar um projeto nacional de equalização da educação?
Se o ensino nas escolas públicas tem deficiência e é precário, como não o seria o de um professor de sociologia? É certo que todos os professores igualmente sofrem (ao menos os reais professores que ensinam por amor e vocação), e aqueles que lidam com o ensino sociológico, sofrem por saber quais são as demandas, as carências, as lutas, por conhecerem a própria sociedade, as mazelas governamentais, a falta de interesse de um aluno que por sua vez não foi incentivado desde sua família ou de seu ambiente de convívio a excelência da vida, a pensar criticamente, a sonhar com mudanças mais abrangentes e etc.
Os desafios são continentais haja vista o tamanho de nosso país e de nossa população, contudo, não podemos desistir agora e isso por causa da nossa próxima geração, que pode não colher os melhores frutos que gostaríamos que ela desfrutasse.

Carlos Carvalho



“Não torcerás a justiça...”

Deuteronômio 16.19

     Se a justiça fosse realmente um ser vivo, estaria aprisionada em algum calabouço obscuro, escondida das vistas do mundo em nossa sociedade atual. Se ela estivesse entre nós, seria caçada como um animal e a colocariam em um quadro empalada para que todos a vissem como um espetáculo do Circo dos Horrores.
     A verdadeira justiça clama em nossas ruas e em nossa pátria, não em passeatas ou manifestações, mas em silêncio, pois ela foi calada e só lhe resta os acenos com as mãos e lábios que nenhum som mais lhe sai. Ela procura um lugar para habitar, mas só encontra repúdio e rejeição.
     Todavia, ela ainda tem seguidores e discípulos nesta terra. Ainda há os que procuram representá-la com todas as limitações que lhes são impostas por um sistema que não foi criado para que a justiça reinasse, e sim, para que certos interesses fossem perpetuados. Mas ainda temos esperança que ela um dia se livre dessas prisões.
     A justiça não é cega, apenas tem uma venda em seus olhos para manter a sua imparcialidade, mas ela vê muito bem. A venda é para que ela ouça os proponentes e discirna as intenções dos corações. A justiça não é cega, na verdade, lhe tiraram a espada e balança, mantiveram-lhe a venda e lhe feriram para andasse manca. Mas ela se curará!

Carlos Carvalho

sábado, 23 de março de 2013



A mariposa Pronuba e a planta Yucca

A complexidade do projeto das coisas da natureza evocam a evidência da existência de um Projetista por trás delas. Tomemos, por exemplo, a relação de co-dependência entre a mariposa Pronuba e a planta Yucca, ambas naturais do deserto.
A existência da planta Yucca depende da mariposa Pronuba, cujos ovos são chocados na areia do deserto, na base da planta. Curiosamente, isso só acontece em certas noites do ano, quando as flores da planta Yucca estão florescendo.
A mariposa, por sua vez, também é dependente da planta Yucca para a sua própria vida. Ela pega o pólen da flor de uma das plantas e voa para outra planta Yucca para botar seus ovos. Quando chega à outra planta, a mariposa deposita o pólen da primeira planta em uma flor da segunda,
Aquela planta irá então crescer o prosperar, fertilizando os ovos da mariposa em sua base na areia. Com sua tarefa completa, a mariposa Pronuba morre na mesma noite. Quando os ovos chocarem, as lagartas irão construir casulos na base da planta, e aguardar sua vez de repetir este incrível ciclo de sobrevivência.
Igualmente impressionante é o fato de existem várias espécies de planta Yucca, e cada uma delas é polinizada por sua própria espécie de mariposa. Como poderiam todas essas variedades de mariposas e plantas Yucca ter aleatoriamente chegado a uma existência tão coordenada, e então evoluído aleatoriamente em perfeita coordenação para dar vida uma à outra?

Carlos Carvalho
Pesquisador

Fontes:
Lalonde, Peter. 301 provas e profecias surpreendentes mostrando que Deus existe. Peter & Paul Lalonde. Porto Alegre: Actual, 1999. p.35.

sexta-feira, 22 de março de 2013




Não existe vida inteligente fora da Terra

     No ano de 1961, o estado americano de West Virginia recebia a primeira reunião do programa “Pesquisa por Inteligência Extraterrestre” (SETI, na sigla em inglês), que desde então tem reunido dados e evidências sobre a possibilidade de haver vida inteligente fora do planeta Terra. Mas hoje, mais de cinco décadas depois, ainda há cientistas que discordam firmemente dessas suposições. A principal linha de raciocínio dos estudos como os do SETI é a seguinte: havendo manifestação de vida em outros planetas, ela evoluiria em determinado ritmo, bem como a raça humana está fazendo, e mais cedo ou mais tarde mandariam sinais de existência que seremos capazes de captar. 

     Um cientista britânico da Universidade de Londres, Nick Lane, tem uma teoria contrária. Ele explica, basicamente, que a vida avançada no formato que existe na Terra (desde os seres unicelulares) é algo extremamente raro que dificilmente poderia ser copiado. Isso porque os seres vivos precisam, basicamente, de uma separação entre seu meio interno e o meio externo, o ambiente em que vivem. É preciso que cada um desses dois sistemas possa funcionar por si próprio. Ao longo dos bilhões de anos de vida na Terra [segundo a cronologia evolucionista], muitos sistemas vitais evoluíram, mas sempre houve essa membrana para fazer a distinção.

     Existem células procariontes e eucariontes. Estas últimas, mais evoluídas [sic], possuem uma membrana que separa o material genético, no núcleo, das demais organelas da célula. Mais fundamental do que isso, no entanto, foi o surgimento [sic] da mitocôndria, um evento chave que potencializou a possibilidade dos seres vivos da Terra de evoluir [sic].

     Sem a mitocôndria, de acordo com essa teoria do bioquímico britânico, jamais teríamos passado do estado celular primitivo [sic]. Foi um único ocorrido, ao longo de bilhões de anos, que fez a diferença para que chegássemos ao ponto em que estamos. Para que outro planeta tivesse vida evoluída, do mesmo modo que aqui, seria preciso um evento equivalente para os seres vivos de lá.

     E as chances disso acontecer, segundo o raciocínio de Nick Lane, seriam praticamente nulas. Em nosso planeta, ocorreu apenas uma vez em quatro bilhões de anos [idem]. Logo, seria melhor não levantar tanta expectativa. 


Nota: Nick Lane tem toda razão, mas erra num ponto: as chances de a vida como a conhecemos “surgir”, mesmo que sejam dados bilhões de anos de “lambuja”, não são “praticamente nulas”. São totalmente nulas. Ele levanta o problema da membrana celular que, de fato, é um problema para os evolucionistas. O que surgiu primeiro, a membrana ou as organelas que ela protege e agrupa? Sem a membrana, as organelas se dispersariam no meio circunjacente. Mas a membrana não poderia isolar o interior da célula, caso contrário, ela morreria. Ou seja, essa membrana teria que ter “surgido” praticamente com o grau de complexidade que tem hoje, com proteínas específicas e a capacidade de selecionar o que entra e o que sai da célula. Complexidade irredutível lá nos primórdios da vida?! Lane não quis complicar as coisas (até porque certamente é evolucionista), mas ele poderia perguntar: Como a informação genética necessária para existir vida simplesmente surgiu neste planeta? Como a primeira célula “já sabia” que precisava se dividir para não se tornar extinta logo no início de sua história? Como foi possível duplicar sua informação genética e as organelas de modo tão perfeito, sem fazer com que a “receita da vida” desandasse logo em sua origem? Se você perguntar para os que concordam com o pensamento de Lane: Se lá fora a probabilidade de existência de vida inteligente é praticamente nula, então por que e como a vida surgiu na Terra, sem a necessidade de um Criador? Provavelmente, você receberá uma resposta tautológica como esta: “Não sei, mas se estamos aqui é porque surgiu.” Não responde nada, concorda? Apenas revela o pensamento naturalista em ação: tudo o que existe, existiu ou existirá veio à existência a partir do nada. E ponto final.[MB]




Pedra de tropeço e Rocha de escândalo


"Como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo; e todo aquele que nela crer não será confundido".
Romanos 9.33


     É isso que Jesus Cristo representa para os dois tipos de pessoas do mundo, os que creem e os que não creem: Uma pedra de tropeço/de escândalo ou uma rocha de segurança.
     Rocha de tropeço/escândalo para todos os que não aceitam as verdades sobre ele e não admitem sua divindade e missão como Filho de Deus. Jesus é uma pedra de tropeço para os céticos, para os ateus, para os de outras religiões e até mesmo para certas áreas do conhecimento humano.
     Cristo é uma rocha de escândalo para os que querem viver suas vidas sem prestar contas a Deus de seus atos, para os obstinados, rebeldes, imorais e idólatras. Um escândalo para espiritualistas, para os enganados por vãs filosofias.
     Jesus é uma pedra de tropeço para os que se acreditam justos, para os que acham que não cometem pecados, para falsos religiosos, para quem acha que viver sem crença é melhor, para os que estão fora da igreja e para alguns de dentro dela.
     Todos tropeçam nesta Pedra e muitos se escandalizam com essa Rocha. Todos nós paramos de frente com este gigante obstáculo: Jesus Cristo.
     Resta-nos uma alternativa: Crer nele. Aceitar suas verdades. Submeter-nos ao seu senhorio para não sermos confundidos. Assim, essa Rocha não nos será um obstáculo, se tornará uma Rocha e Pedra de confiança que nos possibilitará olha a vida e as circunstâncias de outra perspectiva.

Carlos Carvalho

quinta-feira, 21 de março de 2013



O Afastamento da Lua


Os astrônomos sabem sem sombra de dúvida que a lua se afasta da Terra em média 3 cm por ano[1]. Isto significa que tanto a Lua como a Terra estão à deriva a partir de seus respectivos centros de gravidade. Se está ficando cada vez mais longe, então a um certo ponto ela estava muito mais próxima. A Lei do Quadrado Inverso em física afirma que se a lua tivesse apenas a metade da sua distância, o seu efeito gravitacional sobre nossas marés seria quadruplicado. Um terço da distância, e seria 9 vezes mais forte. Todos nos afogaríamos duas vezes por dia. 1,2 bilhões de anos atrás, a lua estaria tocando na Terra[2].
Então, nem seria necessário uma confirmação como a que foi constatada em 2011 que a Lua é milhões de nãos mais jovem do que se pensava, bastava para isso somente analisar de acordo com as regras básicas da física que já seria suficiente.
Outra coisa: quando o homem estava se preparando para descer pela primeira vez no solo lunar, havia uma preocupação sobre a poeira que eles iram encontrar ali. Baseados na pressuposição que o universo tinha bilhões de anos, os peritos temiam que os astronautas pudessem simplesmente afundar em até um quilômetro e meio de profundidade de poeira na superfície da Lua. Isso não aconteceu, e, quando os astronautas encontraram apenas uma camada muito fina de poeira, os cientistas foram forçados a reconsiderar a idade da lua[3].
Evolucionistas têm a tendência que tentar explicar tudo em sua “caixinha” mágica, deixando de lado aquilo que poderia sugerir um Criador, todavia, sempre estão se debatendo como peixes fora d’água, procurando adaptar as suas teorias de acordo com a sua cosmovisão e continuam errando.

Carlos Carvalho
Pesquisador




[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Lua
[2] http://www.allaboutcreation.org/portuguese/idade-da-terra-c.htm
[3] Lalonde, Peter. 301 provas e profecias surpreendentes mostrando que Deus existe/ Peter & Paul Lalonde; [trad. Bruno César Pasquini]. – Porto Alegre: Actual, 1999. pg.33.


A Marca Inquestionável

Romanos 8.9
"...Mas se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele".

Eis aqui meus queridos e minhas queridas a única e essencial diferença entre todos os seres humanos. Esta é a condição sine qua non do verdadeiro Cristianismo e do verdadeiro cristão.
Aqui se separa os lobos das ovelhas, o trigo do joio, o ouro da bijuteria. É neste singular aspecto que podemos ter certeza da espiritualidade e salvação de alguém.
Aqui não adianta dizer que crê em Cristo apenas, não é suficiente fazer declarações de alguns textos bíblicos. Aqui não se discute sobre a historicidade e o mito de Jesus. Aqui reside a fonte de toda a fé.
Quem tem o Espírito de Cristo glorifica a esse Cristo, acredita em cada palavra dele, aceita todo o seu ensino mesmo que seja difícil compreender o porquê, aceita a sua reivindicação de divino e de enviado de Deus.
Quem tem o Espírito de Cristo não rejeita a Palavra de Deus, aceita  que o perdão dos pecados foi obra redentora de Jesus, aceita a mensagem da cruz, crê na ressurreição literal de seu corpo e sua ascensão à direita do Pai.
Quem tem o Espírito de Cristo ama o que Ele ama. Ama a sua igreja, por mais defeituosa que ainda seja, ama os seus irmãos, por mais equivocados que estejam e ama as pessoas perdidas orando por sua salvação e libertação.
Quem tem o Espírito de Cristo procura agir como Ele agiu. Lembra dos pobres, visita os enfermos, cuida dos necessitados, estende a sua mão para o desvalido, não permite que outro faça seu papel social em seu lugar.
Quem tem o Espírito de Cristo procura ser santo, age com integridade e honestidade, rejeita a corrupção e a imoralidade, não é libertino nem licencioso, suas palavras são puras e decentes, mas sabe que ainda é um pecador que foi alcançado pela graça.
Por fim, quem tem o Espírito de Cristo tem como ideal de vida cumprir a Palavra de Deus e ser semelhante a Ele na sua imagem e atitudes, mesmo sabendo que isto poderá levar toda a sua vida para alcançar.

Carlos Carvalho

quarta-feira, 20 de março de 2013



Dízimo de Ontem – Dízimo de Hoje

Março de 2013

“Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.”
(Lucas 16:13)

Impressiona-me a rapidez com que pseudocristãos se utilizam de um dado cultural para dar uma falsa resposta a uma demanda moderna. Explico isso melhor: quando querem, por exemplo, se referir aos dízimos e ofertas, logo fazem conexão ao dado cultural, dizendo que “o dízimo era de alimentos” ou “não era em dinheiro”, contudo, estão fazendo uma conexão anacrônica (fora do tempo), pois estamos de nossa época usando a palavra “dinheiro” e esta, para nós, tem um significado bem restrito, senão único.
Quero ainda apresentar alguns textos no Novo Testamento[1] que auxiliarão a balizar meus argumentos. Vou usar apenas os Evangelhos sinóticos como referência, esperando que haja por parte dos leitores a crença que estes escritos são cristãos de fato e correspondem às falas de Jesus (peço também desculpas aos incrédulos que ainda buscam o “Jesus histórico, pois já o encontrei nas páginas do NT). Vou usar o livro de Marcos porque muitos eruditos consideram o primeiro dos Evangelhos a ser escrito.
  1. Em Marcos 10.17-31, aparece o encontro de Jesus com o jovem rico. Ele queria ser salvo e o Senhor lhe disse que para isso deveria VENDER tudo o que tinha e dar aos pobres, o rapaz saiu dali triste porque era muito rico. Daí temos em seguida o ensino de Jesus sobre o perigo de por nossa confiança nas riquezas. Essas “riquezas” não eram apenas os alimentos colhidos, eram as propriedades, os muitos servos, os animais e as casas, além do dinheiro em moedas de ouro, prata e de cobre advindas das vendas dos produtos.
  2. No capítulo 11, nos versículos 15-18, ele expulsa os que negociavam no pátio do templo, repreendendo os vendedores e compradores que ali não deveria ser realizado aqueles negócios. Por quê? Porque na Lei a orientação era que os homens trouxessem as ofertas de suas próprias casas e rebanhos e não que comprassem dos cambistas que se aproveitavam do “jeitinho” que o povo deu para não ofertar o que era seu próprio.
  3. No capítulo 12, versos 13-17, Jesus discorre sobre o dízimo do templo e o tributo a César quando questionado sobre a obrigatoriedade do ato. Se você usa o dinheiro que pertence a César, ele pode cobrar o imposto sobre isso, mas não significa que o que pertence a Deus (no caso o dízimo do Templo) não deva ser dado.
  4. E ainda no capítulo 12, vem a poderosa narrativa da oferta da viúva. Nos versículos 41-44, Jesus derruba de vez essa história de que não há dinheiro envolvido na nossa relação de obediência a Deus. Quem lê, vê os termos usados por Jesus: Gazofilácio (receptáculos em forma de trombeta), grandes quantias (isso não é alimentos ou vegetais, certo?), duas pequenas moedas (um quadrante=1/64 de um denário) e todo o seu sustento (ou seja, todo o dinheiro que possuía naquele momento). É óbvio que aquela senhora deu mais do que todos, pois na proporção, ela deu tudo o que tinha (não apenas o dízimo) e os outros, do que lhes sobrava. Mas era dinheiro.

Tenha paciência e vá comigo até o final de minha argumentação. Não vou usar aqui os textos de Mateus e Lucas, mas se você é um cristão sincero e não um pseudocrístão faça você mesmo uma busca nos textos dos Evangelhos onde aparecem as palavras ofertas, dízimo, dinheiro, riquezas, bens e tire suas próprias conclusões. Você pode se surpreender com o ensino do Senhor sobre essas coisas. Quero concluir com três pontos.
    1. Não se pode tomar enganosamente de um contexto certas palavras, sem levar em consideração o seu significado para o próprio meio de onde ela foi tirada. Isto significa que naquele contexto específico havia vários tipos de ofertas e dízimos para as diversas maneiras de se relacionar com Deus. Alguém disse que o dízimo era a cada três anos. Esse era o dízimo dos dízimos para os que plantavam, mas havia ofertas de animais também, e, além disso, essa informação é parcial, pois todo israelita era obrigado a comparecer no mínimo três vezes ao ano nas festas obrigatórias e jamais sem ofertas ao Senhor (Êxodo 34.18-28). Também é claro que era a tribo de Levi a responsável por receber e administrar todas as ofertas e não poderia ser diferente. Em qualquer nação, casa ou empresa há os responsáveis pelas finanças, porque no reino de Deus ou na Igreja seria diferente? Imagino que você não entregaria suas ofertas e dízimos a qualquer um em qualquer lugar, faria isso?
    2. É preciso acabar com essa falácia de que Jesus não falou sobre o dízimo, oferta ou sobre dinheiro. Existem três ensinos do Senhor que geram ódio em uns e rejeição em outros: o ensino sobre nossa relação com o dinheiro, a existência e atuação dos demônios e a realidade do inferno. É certo que uma multidão de pessoas, incluindo pseudocristãos, gostariam que esses assuntos nunca tivessem sido abordados por Jesus, mas para a sua tristeza e decepção, Jesus falou e muito!
    3. Você planta? É agricultor? É da terra que retira o seu sustento? Então dê o dízimo da sua colheita, pois nos dias atuais há muitas pessoas que não têm o que comer e a igreja sabe como ajudá-las. A igreja que pastoreio todas as quartas distribui alimentos e hortifruti para famílias cadastradas de um bairro próximo ao nosso, e elas não fazem parte de nossa comunidade de fé. Quando fui evangelista da Igreja Batista Missionária de Jacobina – BA (no início dos anos 90) em uma cidade distante da sede, ali já recebemos dízimos de colheita e foram vendidos e destinados para a própria igreja, pois lá não havia necessitado de comida para distribuir os alimentos.

Contudo, se você trabalha e negocia por dinheiro nos modelos atuais, porque não deveria dar seus dízimos e ofertas em dinheiro atuais? Como o texto de Lucas nos afirma na apresentação, nenhum de nós pode colocar o dinheiro no lugar de Deus, nem os pastores e líderes, nem os cristãos membros das igrejas. Todos devem amar a Deus e obedecer aos seus mandamentos, e não podemos escolher só os que gostamos.
Eis aqui um desafio pessoal: mostre-me um único texto em toda a Bíblia onde aparece essa afirmação divina: “Nunca mais me tragam seus dízimos e ofertas, pois eu não os receberei”. De preferência no Novo Testamento ou nos Evangelhos, mas serve em outro lugar. Se existir esse texto, me convenço que os pseudocristãos são cristãos de fato e maravilhosos defensores e apologetas da fé em Cristo.
O Cristianismo não é para covardes e nem para pseudocristãos!

Carlos Kleber Carvalho
Pr. Sênior e fundador da Comunidade Batista Bíblica Internacional
Fundador e Presidente da ONG ABAN-Brasil



[1] Não me utilizei de nenhum comentário, dicionários ou livros teológicos para esse argumento, apenas consultei os textos bíblicos da Almeida Revista e Atualizada.


O Propósito dos Mandamentos

Deuteronômio 5.33

“Andareis em todo o caminho que vos manda o SENHOR vosso Deus, para que vivais e bem vos suceda, e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir.”

Equivocadamente, certas pessoas ao imaginarem a expressão “mandamentos”, logo fazem uma conexão com algo negativo, punitivo, regras de conduta moralista, falta de liberdade de expressão e essas associações seguem em longa lista, de acordo com cada pessoa. Mas quero tentar expressar aqui qual o real propósito dos mandamentos de Deus e os motivos pelos quais Ele os outorgou a nós.
Esse versículo é o último de um capítulo que repetiu para o povo de Israel as leis que o Senhor tinha ordenado quarenta anos antes. O livro de Deuteronômio tem essa conotação de “repetição da lei”, justamente porque após quarenta anos de jornada no deserto a população que saíra do Egito não estava mais viva e seus filhos e filhas é quem estavam ali na entrada da terra da promessa, isso fez necessário que eles ouvissem novamente toda a lei de Deus.
Tenho declarado que os Dez Mandamentos são o maior testemunho de ética e de moral da humanidade, isto porque acredito que se os homens cumprissem tão poucos mandamentos os problemas da humanidade seriam eliminados na ordem de 70%. Os Dez Mandamentos também são, em minha opinião, a mais antiga declaração dos direitos humanos que se tem conhecimento, pois os assuntos tratados em dez pontos abordam quase que a totalidade de tudo o que a moderna Declaração dos Direitos Humanos da ONU fala em trinta.
Porque os mandamentos? Qual a intenção do Criador com eles? Penso que de três maneiras podemos compreender os propósitos dos Dez Mandamentos, baseados no último versículo do capítulo cinco:
Primeira – os mandamentos foram dados para que a vida humana fosse preservada. Quando o Senhor diz: “para que vivais”, a intenção não é trazer a morte, mas sim dar continuidade à vida das pessoas. A vida vem em primeiro lugar, sempre.
Segunda – os mandamentos foram dados para que essa vida seja boa, ou seja, o motivo original das leis de Deus era para que a vida dos homens fosse bem sucedida. Ao contrário do que se pensa as regras e leis não são prioritariamente para punição e regramento da conduta do homem, mas primeiramente para a sua segurança e bem estar. Não seria diferente que Deus desejasse o inverso.
Terceira – os mandamentos foram dados para o prolongamento da vida na terra. A intenção de Deus jamais foi encurtam a vida humana, mas sim, prolongá-la. Os mandamentos servem a esse propósito. Quando cumprimos essas regras básicas de preservação e manutenção da vida, até mesmo em nossa alimentação e cuidados de higiene, o óbvio é que nosso tempo de vida aumente, é só perguntar a um médico ou a um nutricionista sobre esses benefícios.
Portanto, os mandamentos de Deus nunca intencionaram a morte, o prejuízo da vida ou a destruição de quem quer que seja. Pessoas mal intencionadas, erráticas quanto ao sentido do texto bíblico e libertinas, poderão tentar disseminar uma falsa interpretação dos mandamentos com o intuito de continuar com suas vidas desregradas, imoral e sem padrões.
Mas em qualquer sociedade ou instituição, por menor que seja o índice de “civilidade” existem leis e regras de conduta que procuram harmonizar o convívio e as relações humanas, porque quando isso parte do Criador, soa estranho? Qualquer produto que compramos vem com um manual de instrução ou de montagem, porque que os seres humanos não teriam um?
Tudo, e digo tudo mesmo em nosso corpo segue regras restritas de funcionamento biológico e químico e, quando há mal funcionamento das diretrizes básicas, já sabemos o trabalho e o sofrimento que teremos na busca de cura e de saúde. Isto porque o organismo entrou em colapso naquela área e as normas de funcionamento adequado não estão mais sendo seguidas. Como seria diferente com a vida?
Os Dez Mandamentos foram dados para o nosso bem e é extremamente fácil discernir que, se não seguirmos as orientações básicas para a sustentação e preservação da vida, esta se encontrará em dificuldades, podendo trazer a morte, e depois não podemos culpar a Deus ou a sua palavra por as coisas darem errado.

Carlos Carvalho

segunda-feira, 18 de março de 2013




O Sal dos Oceanos


      O Dr. Steve Austin, PhD em Geologia, e o Dr. Russel Humphreys, conduziram estudos na década de 90[1], onde constataram que a proporção em o sódio é depositado e liberado nos oceanos, não valida a teoria de que o planeta tenha cerca de 3 ou 4 bilhões de anos, ao contrário disso, as pesquisas mostram que a Terra teria apenas 62 milhões de anos.
      É possível que você não goste da data proposta por eles, mas ela é bem inferior ao que o evolucionismo tem tentado datar até aqui. Austin e Humphreys utilizaram as mais extremas condições de entrada e as menos extremas condições de saída para serem mais que justos com o ponto de vista evolucionista.
     A despeito disso, ficou determinado que a quantidade que a quantidade de sal indo para os oceanos é muito maior do que a quantidade vinda dos oceanos. Mesmo que os oceanos começassem a existência sem nenhum sal, eles deveriam ser muito mais salgados do que são atualmente.


 
Bacharelado em Geologia pela Universidade de Washington
MS em Geologia pela San Jose State University
Ph.D. em Geologia pela Universidade Estadual da Pensilvânia
Membro da Sociedade Geológica da América
Membro da Associação Americana de Geólogos de Petróleo
Membro da Sociedade de Geologia Sedimentar
Membro da Associação Internacional de Sedimentologia


[1] Austin, Steven A. and Humphreys, Russel D.; “O Sal que Falta no Mar: Um Dilema para os Evolucionistas”. Proceedings of the Second International Conference on Creationism, vol.2, 1991; pp. 17-33.

sábado, 16 de março de 2013



Ao lermos atentamente e sem "armas" mentais essa descrição a partir do pensamento científico e não do pensamento criacionista, como poderíamos imaginar que tudo isso foi obra do acaso, do tempo e posteriormente da seleção natural?


12 “golpes de sorte” que permitiram o surgimento da vida na Terra

Esta é parte de uma matéria postada no Hypescience.com

      Não são poucos os astrônomos que dedicam tempo, energia e recursos em busca de evidências de vida em outros planetas espalhados pelas galáxias afora, e um número crescente de pessoas parece acreditar que não estamos sozinhos no universo.
     Mas você só está hoje lendo este texto e respirando neste mundo graças a um intrincado conjunto de condições ambientais, e sem qualquer uma das quais este planeta seria tão deserto quanto qualquer rocha cósmica por aí.
     Confira uma compilação de “acasos” que se juntaram para permitir a prosperidade dos seres vivos da nossa Terra:

12 – DISTÂNCIA EXATA PARA O SOL
A distância que separa a Terra do sol é de aproximadamente 150 milhões de km (uma Unidade Astronômica – UA). Se estivéssemos alguns milhões de quilômetros mais próximos, seria quente demais. Um pouco mais distantes, seria frio demais. A razão para haver esta zona habitável é simples: a temperatura é ideal para haver água em estado líquido.
11 – INFLUÊNCIA DA LUA
Você já parou para pensar que as primeiras formas de vida da Terra, que surgiram no mar, jamais teriam como alcançar o solo seco se o oceano fosse apenas um grande lago de água parada? E não é mais novidade que a lua é responsável por controlar as marés. Sem um empurrãozinho das ondas, é possível que a vida em nosso planeta ficasse restrita aos mares.
10– ROTAÇÃO
Se a rotação de nosso planeta não fosse regular, um dos lados estaria exposto aos raios solares permanentemente, enquanto o lado oposto jamais receberia esta benção. Obviamente, a vida seria inviável em qualquer uma das condições, com calor ou frio extremos. Dessa maneira, mesmo que você não goste de acordar de madrugada antes do sol nascer, ou que escureça à tardinha, é graças a isso que estamos aqui.
9– GRAVIDADE CONSTANTE
Grande parte dos conceitos físicos que permeiam a vida, de maneira geral, é possível apenas graças à famosa força de atração que Newton enunciou. A forma e o peso dos objetos só podem ser definidos devido a isso. Atividades básicas da vida, tais como movimentar objetos e os próprios corpos, seriam muito mais complicadas sem a gravidade.
8 – CAMPO MAGNÉTICO
Uma força invisível, mas facilmente comprovável, nos protege de sermos atingidos por partículas que o vento solar carrega até a Terra. Tal campo funciona, segundo as teorias mais aceitas, exatamente como um escudo. Tal escudo é formado a partir de uma linha circular, como um bolsão, traçada entre os polos magnéticos sul e norte da Terra. Sem esta proteção, estaríamos fritos. Literalmente.
7 – ZONAS TEMPERADAS
Compare o número de espécies animais das quais você já ouviu falar nas extremidades da Terra: provavelmente, não irá muito além de pinguins no polo sul, ursos no norte, além de alguns peixes exóticos que conseguiram se adaptar a condições tão adversas. Agora pense na tropical floresta amazônica: incontáveis variedades de bichos, desde pequenos insetos até grandes mamíferos. O fato de haver áreas atingidas pelo sol em quantidades equilibradas é considerado essencial para a manutenção da vida.
6 – ÁGUA, ÁGUA POR TODOS OS LADOS
Não é à toa que qualquer avanço na observação de possíveis fontes de água em marte ou na lua é sempre comemorado e incita novas investigações: a existência de água em estado líquido é um dos indicativos mais claros de condições para haver vida em um planeta. A Terra, com 70% de sua superfície coberta de oceanos, é privilegiada por essa razão.
5 – NÍVEL DO MAR ESTÁVEL
Ainda falando de oceanos: é realmente muita sorte que o nível geral do mar, sob condições normais, se mantenha estável. O fato de as águas não invadirem o continente com periodicidade e constância indefinidas facilita o estabelecimento de seres vivos em ambos os ambientes. É uma pena, no entanto, que esta situação esteja mudando para pior com o aquecimento global e o derretimento das calotas.
4 – PLANTAS VERDES
Uma interessante teoria afirma que a cobertura vegetal da Terra em seus primeiros milhões de anos pode ter sido roxa, e não verde. Apenas quando foi concluído o “esverdeamento” de nossos vegetais é que a vida animal teve condições de surgir. A razão para isso é muito simples: plantas verdes são sinais da existência de clorofila, que por sua vez é um indicativo de fotossíntese, que produz oxigênio para nós. Na época do planeta roxo, os vegetais usavam alguma outra molécula para seus processos biológicos.
3 – ELETRICIDADE
Há quase 60 anos, dois cientistas americanos simularam a origem da vida na Terra em laboratório, com o experimento batizado de Miller-Urey em homenagem a eles próprios. Os pesquisadores utilizaram, em estado primitivo, os gases e outros componentes químicos que estariam originalmente envolvidos no surgimento do primeiro ser vivo. A partir disso, foram-se criando os mais básicos aminoácidos, que dariam o pontapé inicial da vida na Terra. Como essas reações se ativaram? Segundo tal experimento, foi graças a descargas elétricas. Exatamente iguais às que hoje observamos pela janela em noites de trovoada.
2 – MOVIMENTOS GEOLÓGICOS
A existência de placas tectônicas é um ponto crucial, segundo as teorias mais aceitas, para que a vida no planeta pudesse se desenvolver. A constante movimentação da crosta terrestre a partir de vulcões e terremotos nos primórdios da Terra permitiu que houvesse maior circulação de componentes químicos importantes para tal surgimento. Se toda a superfície terrestre fosse agrupada em um único e estático bloco, estes eventos poderiam não ter acontecido jamais.
1 – O ESPAÇO A NOSSA VOLTA
Cientistas concordam que a Terra não “nasceu” com tudo o que era necessário para que tenhamos vida atualmente: alguns elementos, possivelmente até a água, foram trazidos de fora por gigantescos corpos celestes que colidiram com nosso planeta ainda nas primeiras etapas de sua formação. Além disso, o consenso básico é que a Terra jamais poderia abrigar vida se estivesse no vácuo: é necessário que ela esteja inserida no ambiente do sistema solar.

Você ainda acredita em acasos?

Carlos Carvalho
Pesquisador

sexta-feira, 15 de março de 2013




"Notícias" da vaziez humana


      O vazio existencial das pessoas de nosso planeta ficou tão evidente que só precisamos dar uma olhada na gama de notícias frívolas, ridículas, idiotas e sem nexo para percebermos essa realidade.

      Alguém sai com seu cachorro e vira notícia, outra leva o filho para passear e é fotografada, a careta de alguém vira clique, a opinião de gente que não tem absolutamente nada a dizer é publicada.

      A roupa de uma vira comentário, a particularidade de outro vira hit, se alguém soltar gases vira Youtube, jovens fazem de tudo para aparecer de qualquer forma e fazer algum tipo de "sucesso" e outros procuram imitar a tudo o que vêem porque não possuem nenhum referencial para suas vidas.

      A vaziez chegou ao cúmulo do ridículo e do absurdo, a falta de senso beira ao irracional, tem adolescentes na Ásia postando fotos com insetos na cabeça e uma jovem decepa a cabeça da mãe e depois se mostra rindo na rede com ela na mão.

      Sem Deus, sem Cristo, sem a referência da Palavra de Deus para a ética e a moral de suas vidas, o ser humano segue em frenética caminhada rumo ao caos existencial e buraco negro de suas almas cada vez absorvendo mais de si mesmo e caindo em escuridão total.


Bp.Carlos Carvalho
CBBI


Descobertas da NASA e a relação com Gênesis

A NASA fez descobertas que provam que a Bíblia é cientificamente precisa em relatos da criação, diz o autor Paul Hutchins.

Em 2004, astrônomos usando o Spitzer Space Telescope, sondaram os discos de poeira que circundam estrelas jovens a procurar os primeiros sinais da formação de sistemas planetários. O que eles descobriram coincide com a descrição bíblica da formação da Terra. "Por gerações a declaração em Gênesis 1:2  que “a terra era sem forma e vazia ", não fazia nenhum sentido para os estudiosos da Bíblia ou cientista até agora", diz o autor  Paul Hutchins .
De acordo com dados reunidos a partir dos cientistas do disco proto-planetário  em torno do sistema de estrelas CoKu Tau 4, na constelação de Touro, planetas como a Terra em formação, tinham escuridão de sobra, resíduos e detritos de sua estrela central, coincidindo com a descrição de Gênesis de a terra ser sem forma e ter resíduos em seus estágios iniciais de desenvolvimento.
Ao analisar os dados da NASA sobre este processo e comparando-a com a breve descrição de Genesis da formação da Terra, a descrição da Bíblia é incrivelmente precisa tendo em vista o fato de que a palavra hebraica traduzida "dia"  (yom)  pode significar vários períodos de tempo, e não apenas um período de 24 horas.
Descobertas da NASA também revelou que como um planeta amadurece dentro de seu casulo empoeirado gradativamente suga toda a poeira entre ele e o sol. Os estágios iniciais deste processo correspondem a declaração em Gênesis 1:3 para, um dia: "Haja luz". (Luz difusa) Somente nos últimos estágios de formação do planeta iria dirigir a luz do sol, já existente, à lua e as estrelas visíveis da Terra.
Esta informação corresponde a Gênesis 1:16 para o dia quatro, quando vistos no contexto do idioma hebraico. "E Deus passou a fazer ('a-sah') os dois grandes luminares ...., e também as estrelas." (A palavra hebraica  'a-sah'  não significa criar, mas sim para realizar, ou levar a termo).
Dados da NASA mostram que a terra foi formada a partir de resíduos e detritos do sol, e que a luz surgiu lentamente em etapas, na forma exata como descrito em Gênesis. A percepção de Gênesis que diz que a Terra foi criada em primeiro lugar, e o sol, a lua e as estrelas, foram criados no quarto dia. Descobertas do Spitzer desvendaram esse mistério há muito tempo, e removeram muita confusão sobre Gênesis, provando que a Bíblia é cientificamente precisa quando lida no contexto de sua linguagem original, o hebraico.

FONTE Autor Paul Hutchins / PR Newswire

Disponível em: http://www.prnewswire.com/news-releases/nasa-discovery-proves-the-bible-scientifically-accurate-says-author-paul-hutchins-196847091.html


Em Deus não há acepção de pessoas.
Romanos 2.11
“Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas”.

Este é um texto interessante, principalmente porque ele aparece exatamente aqui, no contexto de Romanos 2. Neste capítulo, a temática é que aqueles que conhecem a lei de Deus (judeus) e os que não conhecem (gentios) estão todos na mesma situação quando se refere ao juízo de Deus sobre os homens.
O texto nos informa que qualquer que pratica a lei de Deus, seja por conhecê-la (judeus) ou apenas por agir corretamente sem conhecer seus detalhes (gentios), isto será levado em conta no dia do julgamento de todos os seres. Isto significa que a despeito de nossas concepções teológicas restritas, Deus tem uma maneira só dele de julgar.
Essa frase só aparece seis vezes no Novo Testamento, em Atos 10.34, aqui em Romanos, em Efésios 6.9, em Colossenses 3.25, em Tiago 2.1 e 1 Pedro 1.17, mas somente aqui ela destaca algo que os outros textos não nos informam. Este é um texto de acusação e não de defesa das igualdades étnicas. Um texto que revela o destino de todos e não apenas de um grupo em particular.
Quando Paulo diz que Deus não faz acepção de pessoas, ele se refere a toda a classe humana que é igual aos olhos de Deus na questão do julgamento das ações dos homens, ou seja, não se trata de uma defesa da igualdade humana diante de Deus, como alguns gostam de mencionar, mas uma igualdade de condenação e de justiça divina sobre eles.
Direi de outro modo. O contexto anterior e posterior do versículo nos mostra que qualquer pessoa será tratada igualmente pela sentença do julgamento de Deus. Em resumo, tanto o que crê em Deus, como o que não crê, o judeu, o não-judeu, o cristão, o muçulmano, tanto o budista como o ateu, independente de suas crenças pessoais, se aceita a existência de Deus ou não, independente se crê no Deus revelado nas Escrituras ou não, todos serão igualmente julgados por Ele ao final.
É nisto que não há acepção de pessoas. É nisto que todos são iguais perante a face de Deus. O texto não defende aqui uma igualdade e fraternidade entre os homens, nem faz apologia à unidade da humanidade, nem à paz entre os homens, mas sim declara que todos, sem exceção, serão igualmente julgados por suas ações a favor ou contra o modelo ético e moral que Deus deu aos homens: a sua lei.
É claro que em parte dos outros textos que mencionei há a referência sobre a igualdade e a fraternidade entre todos os seres humanos, mas não neste aqui. Isto significa que o conceito bíblico de “não há acepção de pessoas” é bem mais amplo do que estamos acostumados a pensar. Todos os homens são iguais perante Deus, por isso também todos serão um dia julgados igualmente por Ele.

Carlos Carvalho