1.
Como a vida surgiu? O
evolucionista Paul Davies admitiu: “Ninguém sabe como uma mistura de químicos
sem vida espontaneamente se organizou de modo a gerar a primeira célula”
(Australian Centre for Astrobiology, Sydney, New Scientist 179(2403):32,
2003). Andrew Knoll, professor de Biologia em Harvard, disse: “Na verdade, nós
não sabemos como é que a vida se originou neste planeta” (PBS Nova interview,
How Did Life Begin?, July 1, 2004). Por menor que a célula possa ser, ela
necessita de centenas de proteínas para poder levar a cabo as funções mais
básicas. Mesmo que todos os átomos do Universo fossem uma experiência com todos
os aminoácidos presentes para todas as vibrações moleculares possíveis na
suposta idade evolutiva do Universo, nem uma única proteína funcional se
formaria. Então, como é que a vida, com centenas de proteínas, se originou
apenas como efeito das forças da química (sem design inteligente)?
2. Como
surgiu o código genético? Código é um sistema de
linguagem sofisticado com letras e palavras em que o significado das palavras é
independente das propriedades químicas das letras – tal como a informação neste
texto não é produto das propriedades químicas da tinta (ou pixels na tela). Que
outro sistema de código existe que não tenha sido efeito de designinteligente?
Como o sistema de código do DNA surgiu sem ser obra de design inteligente?
3. Como
as mutações – acidentes na cópia (“letras” do DNA trocadas, apagadas ou
acrescentadas, duplicação de genes, inversão cromossómica, etc.) – geraram os
enormes volumes de informação de DNA nos sistemas biológicos? Como
esses erros poderiam gerar três bilhões de letras de informação DNA de modo a
transformar um micróbio em um microbiólogo? Há informação para construir
proteínas, mas também para controlar seu uso – assim como um livro de culinária
possui os ingredientes, mas também a forma como usá-los. Um sem o outro não
serve para nada. As mutações são conhecidas pelo seu poder destrutivo,
incluindo mais de mil doenças, como a hemofilia. Muito raramente elas são fonte
de algum tipo de ajuda. Como a mistura de informação existente no DNA poderia
gerar novos caminhos bioquímicos ou nanomáquinas biológicas?
4. Por que seleção natural, um princípio sugerido por um criacionista 25
anos antes de Darwin, é ensinada como “evolução”, como se isso explicasse a
origem e a diversidade da vida? Por definição, a seleção natural (SN)
é um processo seletivo (que “escolhe” entre a informação genética já existente)
e, como tal, não se trata de um processo criativo. A SN pode explicar a
sobrevivência dos mais aptos (como certos genes beneficiam certo tipo de
criaturas para que vivam num ecossistema específico), mas não explica a origem
dos mais aptos. A morte de formas de vida mal adaptadas a um ecossistema, bem
como a sobrevivência dos mais bem adaptados não explicam a origem das
características que tornam um organismo mais bem ajustado a um meio ambiente.
5. Como se originaram as novas reações bioquímicas, que envolvem múltiplas
enzimas operando em sincronia? Para funcionar, todas as reações
químicas (bem como as nanomáquinas) requerem múltiplos componentes “proteína +
enzima”. Como é que acidentes fortuitos teriam criado apenas uma das tais
estruturas? O bioquímico evolucionista Franklin Harold escreveu: “Temos que
admitir que atualmente não existe nenhuma explicação darwiniana em torno da
evolução de qualquer sistema bioquímico ou celular – apenas uma variedade de
especulações esperançosas” (Franklin M. Harold [emeritus biochemistry Colorado
State University], The way of the cell: molecules, organisms and the order of
life, Oxford University Press, New York, 2001, p. 205). Por que as escolas
públicas – pagas por todos – escondem esse tipo de declarações?
6. Os seres vivos têm a aparência de terem sido criados? Como os evolucionistas
sabem que eles não foram? O militante ateu e evolucionista Richard
Dawkins escreveu: “A Biologia é o estudo de coisas complicadas que possuem a
aparência de terem sido projetadas [criadas] com um propósito” (Richard
Dawkins, The Blind Watchmaker, W.W. Norton & Company, New York,
p. 1, 1986). Francis Crick, outro militante ateu e fervoroso evolucionista
(co-descobridor da estrutura de dupla hélice do DNA), escreveu: “Os biólogos
têm que se lembrar constantemente de que o que eles observam não foi criado
mas, em vez disso, evoluiu” (Francis Crick, “What mad pursuit: a Personal View
of Scientific Discovery”, Sloan Foundation Science, London, 1988, p. 138.) O
problema para os evolucionistas é que os seres vivos revelam muito design.
Quem levanta objeções a um arqueólogo quando ele declara que certo tipo de
cerâmica aponta para design intencional e inteligente? No
entanto, e numa total inversão da lógica e da ciência, os evolucionistas
rejeitam qualquer interpretação da biologia que aponte para o Design Inteligente.
Por que as origens da biosfera se devem restringir apenas e somente a causas
que estejam de acordo com a versão atual do naturalismo?
7. Como vida multicelular surgiu? Como é que as células adaptadas
para a sobrevivência individual “aprenderam” a cooperar para formar plantas e
animais complexos?
8. Como o sexo surgiu? A
reprodução assexuada produz o dobro do sucesso reprodutivo que a reprodução
sexuada. Dada essa situação, como é que a última se tornou suficientemente vantajosa
para ser selecionada? Como as forças da física e da química conseguiram, ao
mesmo tempo e na mesma área geográfica, “inventar” o aparato complementar
necessário para a reprodução sexual? É importante não esquecer que processos
não inteligentes não conseguem planejar futura coordenação entre macho e fêmea.
9. Por que os esperados
incontáveis milhões de fósseis transicionais ainda estão em falta?Darwin
ressalvou o problema, mas ele ainda se mantém. As árvores evolutivas dos livros
escolares se baseiam na imaginação dos evolucionistas e não nos fósseis em si.
O famoso evolucionista e paleontólogo Stephen Jay Gould escreveu: “A extrema
raridade das formas transicionais no registo fóssil continua a ser o segredo
comercial da paleontologia” (Stephen Jay Gould, “Evolution’s erratic pace”, Natural
History 86[5]14, May 1977). Outros evolucionistas afirmam
essencialmente o mesmo.
10. Como os “fósseis
vivos” permanecem essencialmente da mesma forma durante os supostos “milhões de
anos”, se a evolução transformou minhocas em seres humanos durante o mesmo
período? O evolucionista Gould escreveu: “A
persistência da estabilidade entre as espécies tem que ser considerada um
problema evolutivo” (S. J. Gould and N. Eldredge, “Punctuated equilibrium comes
of age”, Nature 366:223–224, 1993). Não seria do interesse dos
alunos saber que o padrão da vida não está de acordo com as expectativas
evolutivas?
11. Como a química cega
gerou a mente, a inteligência, o propósito, o altruísmo e a moralidade? Se
tudo evoluiu e o ser humano inventou Deus, qual é o propósito e o significado
da vida – se é que há algum? Devem os estudantes receber aulas de niilismo (a
vida não tem sentido) nas aulas de ciência?
12. Por que os evolucionistas toleram histórias da carochinha? Os
evolucionistas usam com frequência histórias maleáveis e imaginativas como
forma de “explicar” uma observação que contradiga a teoria da evolução. O
falecido professor de Química Dr. Philip Skell escreveu: “As explicações
darwinistas para coisas como essas são usualmente demasiado flexíveis: a
seleção natural torna os homens mais egocêntricos e agressivos, exceto – exceto
quando os torna mais altruístas e pacíficos. Ou a seleção natural produz homens
viris que estão desejosos de disseminar sua semente – exceto quando a seleção
prefere homens que são protetores fiéis. Quando uma explicação é assim tão
flexível que pode explicar qualquer tipo de comportamento, torna-se difícil
testá-la empiricamente – muito menos usá-la como catalisadora de descobertas
científicas” (P. S. Skell, “Why do we invoke Darwin? Evolutionary theory
contributes little to experimental biology”, The Scientist 19[16]:10,
2005). Se uma teoria (evolução) explica dois comportamentos ou duas observações
mutuamente exclusivas, será que se pode considerá-la uma teoria “científica”?
13. Onde estão os
avanços científicos causados pela teoria da evolução? Dr.
Marc Kirschner, fundador do Departamento de Biologia Sistemática, na
Universidade de Harvard, diz: “De fato, durante os últimos cem anos, praticamente
toda a biologia progrediu independentemente da teoria da evolução, exceto a
própria biologia evolucionária. A Biologia Molecular, a Bioquímica e a
Fisiologia não tiveram em conta a teoria da evolução” (citado no “Boston
Globe”, 23 de outubro 2005). O Dr. Skell escreveu: “É o nosso conhecimento da
operacionalidade das formas de vida – e não especulações sobre a forma como
elas surgiram há milhões de anos – que é essencial para os médicos,
veterinários, agricultores” (P. S. Skell, “The dangers of overselling
evolution, Forbes magazine, 23 de fevereiro de 2009). Na verdade, a
teoria da evolução impede o avanço científico. Por que, então, as escolas e as
universidades ensinam o darwinismo de forma tão dogmática, retirando tempo da
biologia experimental que tanto tem beneficiado a humanidade?
14. Ciência envolve
experimentação como método de descobrir a forma como as coisas funcionam. Por
que a evolução, uma “teoria” sobre o passado, é ensinada como se fosse o mesmo
que ciência operacional? Não podemos experimentar – ou
observar – o que ocorreu no passado. Quando questionado se a evolução alguma
vez havia sido observada, o militante ateu e evolucionista Richard Dawkins
disse: “A evolução já foi observada; ela só não foi observada durante o período
em que estava ocorrendo” (pbs.org/now/printable/transcript349_full_print.html,
3 de dezembro de 2004). Não seria benéfico se os evolucionistas fossem honestos
e revelassem ao mundo que sua teoria é uma hipótese (entre muitas) sobre o que
supostamente ocorreu no passado?
15. Por que uma ideia fundamentalmente religiosa, um sistema de crenças que
falha em explicar as evidências, é ensinada nas aulas de ciência? Karl
Popper, famoso filósofo da ciência, disse: “O darwinismo não é ciência
testável, mas, sim, um programa metafísico [religioso] de pesquisa” (K. Popper, Unended
Quest, Fontana, Collins, Glasgow, p. 151, 1976). Michael Ruse, fervoroso
evolucionista, declarou: “A evolução é promovida pelos seus aderentes como algo
mais do que ciência. A evolução é promovida como uma ideologia, uma religião secular
– uma alternativa ao Cristianismo, com propósito e moralidade. Sou um ardente
evolucionista e um ex-cristão, mas tenho que admitir que nessa queixa – e o sr.
[Duane] Gish é um dos que a faz – os literalistas [criacionistas] estão
corretos. A evolução é uma religião. Isso foi assim em relação à evolução no
princípio e é assim em relação à evolução hoje” (Michael Ruse, “Saving
darwinism from the darwinians”, National Post [May 13, 2000).
Fonte: Criacionismo