terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A origem da dignidade humana


A origem da dignidade humana


A igualdade dos seres humanos é um legado do Cristianismo que todas as pessoas seculares valorizam. Se abrirmos mão do Cristianismo, o Ocidente também terá como resultado a erosão sistemática de valores hoje compartilhados por religiosos e não-religiosos, como o da igualdade de todos os homens, sua dignidade e direitos.

O caráter precioso e a igualdade de cada vida humana é um conceito cristão. Na Grécia e Roma antiga,a vida humana tinha muito pouco valor. Por muitos séculos, antes mesmo do Cristianismo, a escravidão não precisou de defensores porque não tinha críticos. Herdamos do Cristianismo o conceito moderno de liberdade. Mesmo Nietzsche sabia que a vida e os valores do Ocidente estão baseados no Cristianismo, mesmo que não gostasse disso:

“Outro conceito cristão, não menos insano: o conceito de igualdade das almas diante de Deus. Esse conceito oferece o protótipo de todas as teorias dos direitos iguais.”
Friedrich Nietzsche, The Will to Power (O Desejo de poder)

Se, como alguns insensatos, querem a morte do Cristianismo, por o considerarem algo ultrapassado e que deve ser substituído, também devem estar prontos para aquilo que isso acarretará no mundo, como a extinção gradual de valores como a dignidade humana, o direito que impede o indivíduo ser torturado e os direitos de igualdade de tratamento reivindicados por mulheres, minorias e pobres.

Querem estes abrir mãos desses valores também?


Carlos Carvalho
Teólogo e Cientista Social

Fonte:
D’SOUZA, Dinesh. A Verdade Sobre o Cristianismo. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Primeira pesquisa mundial sobre religião e ciência tem resultados surpreendentes


Primeira pesquisa mundial sobre religião e ciência tem resultados surpreendentes

Será que todos os cientistas são ateus? Eles acreditam que religião e ciência podem coexistir? Ou acham que as duas coisas são conflitantes? Enquanto existem muitas assunções e sensos comuns sobre o tema, uma nova pesquisa resolveu tirar esse assunto a limpo, e seus resultados foram surpreendentes.

O método

Esse foi o primeiro estudo mundial – e o maior – sobre como os cientistas veem a religião, conduzido pela Universidade Rice, dos Estados Unidos. Os pesquisadores recolheram informações de 9.422 entrevistados em oito regiões do mundo: França, Hong Kong, Índia, Itália, Taiwan, Turquia, Reino Unido e EUA. Eles também viajaram a estas regiões para realizar entrevistas em profundidade com 609 cientistas.

Ao entrevistar cientistas em várias fases da carreira, nas aéreas de biologia e física, em instituições de elite e não de elite, os pesquisadores esperavam ter uma visão representante dos cientistas sobre religião, ética e como ambas se cruzam com seu trabalho científico.

Os resultados desafiam os pressupostos de longa data sobre a dupla ciência-fé. Enquanto é comumente assumido que a maioria dos cientistas são ateus, a perspectiva global do estudo mostra que esse simplesmente não é o caso.

Descobertas

“Mais da metade dos cientistas na Índia, Itália, Taiwan e Turquia se identificaram como religiosos”, disse a principal autora do estudo, Elaine Howard Ecklund, diretora do Programa de Religião e Vida Pública da Universidade Rice. “E é impressionante que existam aproximadamente o dobro de ‘ateus convictos’ na população geral de Hong Kong (55%), por exemplo, em comparação com a comunidade científica nesta região (26%)”.

Os pesquisadores descobriram que os cientistas geralmente são menos religiosos do que uma dada população em geral. No entanto, houve exceções: 39% dos cientistas em Hong Kong se identificam como religiosos em comparação com 20% da população geral de Hong Kong. Além disso, 54% dos cientistas em Taiwan se identificam como religiosos em comparação com 44% da população geral de Taiwan.

Quando perguntados sobre os conflitos entre religião e ciência, apenas uma minoria dos cientistas em cada contexto regional disse acreditar que ciência e religião estejam em conflito.

No Reino Unido – um dos países mais seculares do estudo -, apenas 32% dos cientistas caracterizaram a intersecção entre ciência e fé como conflituosa. Nos EUA, este número foi de apenas 29%. Por fim, 25% dos cientistas de Hong Kong, 27% dos cientistas da Índia e 23% dos cientistas de Taiwan acreditam que ciência e religião podem coexistir e ser usadas para ajudar uma a outra.

Nuances

Além dos resultados quantitativos do estudo, os pesquisadores descobriram nuances nas respostas dos cientistas durante as entrevistas em profundidade. Por exemplo, numerosos cientistas expressaram que a religião pode fornecer uma “base” em áreas eticamente cinzentas. “Religião fornece uma base naquelas ocasiões em que você pode ficar tentado a tomar um atalho porque deseja ter algo publicado e pensa: ‘Oh, essa experiência não foi boa o suficiente, mas se eu retratá-la desta forma vai parecer que sim’”, exemplifica um professor de biologia do Reino Unido.

Outro cientista disse que o ateísmo tem vertentes, algumas das quais incluem tradições religiosas. “Eu não tenho nenhum problema de ir à missa, é uma coisa cultural”, disse um físico do Reino Unido que por vezes frequenta a igreja porque sua filha canta no coral. “Não tenho fé religiosa, mas não me preocupa que a religião ainda exista”.

Finalmente, muitos cientistas mencionaram que convivem com visões religiosas de colegas ou alunos. “Questões religiosas são muito comuns aqui, todo mundo fala que templo frequenta, a qual igreja costuma ir. Portanto, não é realmente um problema que precisa ser escondido”, disse um professor de biologia de Taiwan.

Aplicações

Ecklund disse que o estudo tem muitas implicações importantes que podem ser aplicadas a processos de contratação de universidades, na estruturação de salas de aula e laboratórios e em políticas públicas gerais.

Educação afeta religião – mas de uma forma mais complexa do que se pensava. “A ciência é um empreendimento global”, afirma a pesquisadora. “E enquanto a ciência for global, então temos de reconhecer que as fronteiras entre ciência e religião são mais permeáveis do que a maioria das pessoas pensa”.

Fonte:
Phys.org

http://phys.org/news/2015-12-worldwide-survey-religion-science-scientists.html

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A Biosfera e o relato do Gênesis


A Biosfera e o relato do Gênesis

Ainda não temos conhecimento da existência de outro lugar no Universo, atém da Terra, onde aconteça o fenômeno a que chamamos de vida. A vida na Terra é possível porque a luz do Sol chega até aqui. Graças a sua posição em relação ao Sol, o nosso planeta recebe uma quantidade de energia solar que permite a existência da água em estado líquido, e não apenas em estado sólido (gelo) ou gasoso (vapor). A água é essencial aos organismos vivos. 

A presença de água possibilita a vida das plantas e de outros seres capazes de produzir alimento a partir da energia solar e permite também, indiretamente, a sobrevivência de todos os outros seres vivos que se alimentam de plantas ou animais. Pela fotossíntese que há a absorção de água e gás carbônico e liberação de oxigênio, a energia do Sol é transformada em um tipo de energia presente nos açucares, que pode então ser aproveitada por seres que realizam esse processo e por outros seres a eles relacionados na busca por alimento. A Terra pode ser dividida assim:

ü  Litosfera - a parte sólida formada a partir das rochas;
ü  Hidrosfera - conjunto total de água do planeta (seus rios, lagos, oceanos);
ü  Atmosfera - a camada de ar que envolve o planeta;
ü  Biosfera - as regiões habitadas do planeta.

A Biosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra. Incluem-se na biosfera todos os organismos vivos que vivem no planeta, embora o conceito seja geralmente alargado para incluir também os seus habitats. A biosfera inclui todos os ecossistemas que estão presentes desde as altas montanhas (até 10.000 m de altura) até o fundo do mar (até cerca de 10.000 m de profundidade). Nesse diferentes locais, as condições ambientais também variam.

Quando lemos o capítulo um do livro do Gênesis, percebemos claramente ali que o Criador, para manter a vida humana, animal e vegetal, fez todos os ecossistemas e a biosfera no planeta para que a vida se desenvolvesse adequadamente aqui.

Nos versículo 9 e 10 vemos a separação dos dois ambientes principais do planeta, a hidrosfera e a parte continental.

Nos versos 11 e 12 são formados todos os tipos de vegetação do planeta, que originam a biosfera.

Nos versículos 16 ao 18 são determinados os papeis do |Sol e da Lua para a manutenção da vida e os ciclos diários do planeta.

Dos versos 20 ao 25 são formados todos os seres vivos no planeta para que ocupem todos os habitats da biosfera.

Por fim, nos versos 26 ao 30 Deus criou o homem e a mulher para habitarem e exercerem domínio sobre a natureza.

A biosfera é um gigantesco sistema inteligente de manutenção da vida no planeta e não podemos achar que algo desta magnitude foi gerado por processos não inteligentes.

C. K. Carvalho

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Cristãos, uni-vos!


CRISTÃOS, UNI-VOS!

Vejamos os dados reais da população religiosa e não religiosa em nosso Brasil.

População brasileira atual: mais de 205 milhões de pessoas.[1]

Dados da população religiosa no Brasil Censo 2010[2] nos mostra a tabela abaixo:

Tabela – Distribuição percentual da população residente [...] segundo o grupo de religiões.
2010
100,0
Católica Apostólica Romana
64,6
Evangélicas
22,2
Espírita
2,0
Umbanda e Candomblé
0,3
Sem religião
8,0
Outras religiosidades
2,7
Não sabe/não declarou
0,1
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000/2010.

Portanto, o percentual da população cristã brasileira, incluindo todas as suas ramificações é de 86,8%, isto significa que mais de 177 milhões de brasileiros declaram crença no Cristianismo.
É um fato incontestável de que o Brasil é um país cristão, mesmo que uma parte destes cristãos não sejam praticantes – é outro assunto – também é verdadeiro que há minorias religiosas e não religiosas em nosso país. Por isso é necessário que os cristãos se unam em síntese para:

1)      Promover a paz inter-religiosa. São os cristãos que devem primeiramente promover o diálogo para a liberdade religiosa plena.

2)      Os cristãos devem defender seus direitos religiosos em todos os âmbitos do diálogo, tanto em fóruns, como no Congresso Nacional.

3)      Cristãos devem militar em defesa dos grandes temas sociais, como o da preservação da vida, da erradicação da pobreza, da mitigação da violência em todos os níveis, da igualdade entre os homens e mulheres, da defesa da criança e da formação do adolescente, da liberdade, da natureza, no combate a todas as drogas (lícitas ou ilícitas), no combate ao abuso sexual de todos os moldes, no combate sequestro e desaparecimento de crianças, no combate ao tráfico humano e de órgãos e assim por diante.

4)      Cristãos devem lutar por políticas públicas que melhorem de fato a vida dos habitantes de nossa nação, sem exclusão de pessoas.

5)      São os cristãos que devem estar na dianteira na luta dos direitos humanos, nas questões dos apenados, dos órfãos, dos estrangeiros e na saúde.

6)      Cristãos devem trabalhar em parceria em todas as áreas científicas, do saber humano e da pesquisa tecnológica e do progresso para o benefício da sociedade humana.

7)      Devem unir-se na defesa dos princípios cristãos da família, do casamento, do gênero, do convívio social, da igualdade racial, da paz entre todos, da solidariedade, das Escrituras Sagradas, do amor fraterno e da fé em Cristo.

8)      Por fim, os cristãos devem se unir à Academia, ao Governo e às Organizações Civis para impedir todo e qualquer processo humano ou governamental que vise destruir o estilo de vida que o Cristianismo ajudou a construir no mundo.

Cristãos, uni-vos!

Carlos Carvalho
Teólogo e Cientista Social



[1] Projeção da população do Brasil. http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/

[2] Censo Demográfico 2010: Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência. http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/94/cd_2010_religiao_deficiencia.pdf

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A Teoria da Aerodinâmica e o Zangão


A TEORIA AERODINÂMICA E O ZANGÃO

Robert J. O’Reilly, em seu livro O Pensamento Dinâmico, escrevendo sobre uma atitude correta acerca dos supostos obstáculos que uma pessoa pode ter na vida, diz que em uma das fábricas da General Motors acredita-se que haja uma placa contendo a seguinte frase:

“Segundo a teoria da aerodinâmica, e como pode facilmente ser demonstrado através dos experimentos no túnel de vento, o zangão é incapaz de voar. Assim é porque o tamanho, peso e forma de seu corpo, em relação ao total de vento circulando, tornam-lhe impossível o voo.
Mas o zangão, que desconhece essas VERDADES CIENTÍFICAS, segue para diante e voa de qualquer jeito.” (Grifo nosso)

             Parabéns ao zangão!

Carlos Carvalho

Fontes:

Coleção Pensamentos e Textos de Sabedoria. A Essência do Sucesso. São Paulo: Editora Martin Claret, 2001. p.64

O’REILLY, Robert J. O Pensamento Positivo. São Paulo: Editora Cultrix, 1965.

Imagem: Zangão. Fotografia de João Manuel Oliveira Ribeiro. Disponível em: http://planetadafotografia.yolasite.com/galeria-visual.php


domingo, 22 de novembro de 2015

Evidências Diluvianas


EVIDÊNCIAS DILUVIANAS

Que matéria interessante. Vejam os sinais para onde apontam. E isso é pouco, pois não quantificaram as águas debaixo do solo oceânico, por não nos ser possível ainda.

Mapa quantifica pela primeira vez água escondida debaixo da terra no mundo

O volume total de água armazenada no subsolo do planeta é estimado em 23 milhões de km³. Seria o suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de 180 metros de profundidade.

Essa foi a conclusão de um estudo conduzido por pesquisadores canadenses e publicado na revista científica Nature Geoscience.

Para quantificar a água armazenada nos dois primeiros quilômetros da superfície da Terra, Gleeson e sua equipe combinaram extensas bases de dados e modelos computacionais.

Foram analisados, entre outros fatores, a permeabilidade de rochas e do solo, sua porosidade e características dos lençóis freáticos.

A chave para determinar a idade de toda a água armazenada foram medições feitas com trítio, uma forma radioativa de hidrogênio que surgiu na atmosfera há 50 anos como resultado de testes de bombas termonucleares.

A partir desse elemento químico, os cientistas puderam identificar toda a chuva que chegou ao subsolo desde então.

Dados como esses nos fazem perceber que a narrativa bíblica do dilúvio é muito consistente com o que diz. Cada dia estamos mais perto de perceber como os fatos bíblicos não são “contos de fada”, mas registros reais de histórias reais do passado.


Carlos Carvalho

Fonte:
BBC News

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151119_mapa_agua_subsolo_mundo_rb?ocid=socialflow_facebook

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

A Leitura e a evolução


A ARTE DA LEITURA E A EVOLUÇÃO

Albert Einstein disse que a leitura foi a tarefa mais complexa que o homem inventou para si mesmo.

Trabalhar a partir de pressupostos evolucionários é praticamente impossível para desvendar a história do desenvolvimento da leitura (E. B. Huey).

O homem é o único ser que pensa sobre o pensamento.

O homem foi feito de modo a que os símbolos em uma página impressa pode significar alguma coisa.

O antropólogo Alfred Kroeber escreveu que a origem da linguagem é uma das áreas mais obscuras no campo do conhecimento humano.

Os evolucionistas não têm conseguido dar nenhuma explicação razoável para a origem da linguagem.
Em regra geral, se uma criança não ouvir vozes humanas até a idade aproximada de 13 anos, ela nunca vai aprender a falar.

A fim de que a mensagem codificada possa ser percebida pelo cérebro, os olhos devem primeiro se focar com precisão num objeto de modo que apenas um objeto seja visto em vez de dois.

O homem tem a capacidade para se sentar por horas com os olhos na leitura. Isto é significativo, pois embora os primatas, os gatos e os pássaros predatórios tenham a visão binocular, o homem é o único que tem a capacidade mental para a concentração prolongada. É uma capacidade única.

Evolucionistas admitem que pouco se sabe sobre a invenção da escrita. A capacidade do homem para escrever é outra daquelas combinações únicas de habilidades que coloca o homem para além do resto da criação.

As habilidades de pensar, de falar, de ver e entender, e de escrever – todas são necessárias para a leitura ter lugar. A complexidade destas habilidades aponta para um desenho inteligente, aponta para o Deus da Bíblia.


Extraído do texto de Robert A. Peterson para o Creation.com
Disponível em: http://creation.com/man-the-reader


E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

Gênesis 1.27

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Astrofísica relata a história de seu abandono ao ateísmo e conversão a Jesus Cristo


Astrofísica relata a história de seu abandono ao ateísmo e conversão a Jesus Cristo


Sarah Salviander, pesquisadora do Departamento de Astronomia da Universidade do Texas e professora de Astrofísica na Universidade Southwestern, cresceu numa família ateia e ao longo de sua juventude, nutriu preconceitos sobre a fé em geral e o cristianismo.

Mas, ao longo da vida, os estudos sobre o universo e as oportunidades de se relacionar com pessoas que seguiam a Jesus Cristo mostrou a ela que seus pontos de vista haviam sido construídos a partir de experiências limitadas. De acordo com o site Aleteia, a conversão a Cristo de Sarah Salviander teve seu momento decisivo quando ela precisou lidar com a morte de sua filha ainda bebê.

“Eu nasci nos Estados Unidos e fui criada no Canadá. Meus pais eram ateus, embora preferissem se definir como ‘agnósticos’. Eles eram carinhosos e mantinham uma ótima conduta moral, mas a religião não teve papel nenhum na minha infância […] O Canadá já era um país pós-cristão. Olhando em retrospectiva, é incrível que, nos primeiros 25 anos da minha vida, eu só conheci três pessoas que se identificaram como cristãs. A minha visão do cristianismo era intensamente negativa. Hoje, olhando para trás, eu percebo que foi uma absorção inconsciente dessa hostilidade geral que existe no Canadá e na Europa em relação ao cristianismo. Eu não sabia nada do cristianismo, mas achava que ele tornava as pessoas fracas e tolas, filosoficamente banais”, resumiu a astrofísica.

Aos 25 anos, quando ela se interessava pela filosofia racionalista de Ayn Rand, ingressou em uma universidade e encontrou seu primeiro conflito: “Entrei no curso de Física da Eastern Oregon University e percebi logo a secura e a esterilidade do objetivismo racionalista, incapaz de responder às grandes questões: ‘qual é o propósito da vida? De onde foi que viemos? Por que estamos aqui? O que acontece quando morremos?’ Eu notei também que esse racionalismo sofria de uma incoerência interna: toda a sua atenção se volta para a verdade objetiva, mas sem apresentar uma fonte para a verdade. E, embora se dissessem focados em desfrutar a vida, os objetivistas racionalistas não pareciam sentir alegria alguma. Pelo contrário: estavam ferozmente preocupados em se manter independentes de qualquer pressão externa”, contou.

“Entrei nos clubes universitários, comecei a fazer amigos, e, pela primeira vez na minha vida, conheci cristãos. Eles não eram como os racionalistas: eram alegres, felizes e inteligentes, muito inteligentes. Fiquei de boca aberta ao descobrir que os meus professores de física, a quem eu admirava muito, eram cristãos. O exemplo pessoal deles começou a me influenciar e eu me via cada vez menos hostil ao cristianismo. No verão, depois do meu segundo ano, participei de um estágio de pesquisa na Universidade da Califórnia, num grupo do Centro de Astrofísica e Ciências Espaciais que estudava as evidências do Big Bang. Era incrível procurar a resposta para a pergunta sobre o nascimento do Universo. Aquilo me fez pensar na observação de Einstein de que a coisa mais incompreensível a respeito do mundo é que o mundo é compreensível. Foi aí que eu comecei a perceber uma ordem subjacente ao universo. Sem saber, ia despertando em mim o que Salmo 19 diz com tanta clareza: ‘Os céus proclamam a glória de Deus; o firmamento anuncia a obra das suas mãos’”, relembrou Salviander.

Seu testemunho, nessa fase, é marcado pela busca de respostas mais satisfatórias e a descoberta de que a fé não é um desapego à realidade: “Comecei a perceber que o conceito de Deus e da religião não eram tão filosoficamente banais como eu pensava que fossem. Durante o meu último ano, conheci um estudante finlandês de ciências da computação. Um homem de força, honra e profunda integridade, que, assim como eu, tinha crescido como ateu num país laico, mas que acabou abraçando Jesus Cristo como o seu Salvador pessoal, aos 20 anos de idade, graças a uma experiência particular muito intensa. Nós nos apaixonamos e nos casamos. De alguma forma, mesmo não sendo religiosa, eu achava reconfortante me casar com um cristão. Terminei a minha formação em física e matemática naquele mesmo ano e, pouco tempo depois, comecei a dar aulas de astrofísica na Universidade do Texas em Austin”.

A essa altura da vida, Sarah Salviander foi obrigada a aprofundar suas reflexões ainda mais quando tomou contato com o livro “The Science of God” (“A Ciência de Deus”, em tradução do inglês). “Fiquei intrigada com o título e alguma coisa me levou a lê-lo, talvez o anseio por uma conexão mais profunda com Deus. Tudo o que sei é que aquilo que eu li mudou a minha vida para sempre. O Dr. [Gerald] Schroeder é físico do MIT e teólogo. Eu notei então que, incrivelmente, por trás da linguagem metafórica, a Bíblia e a ciência estão em completo acordo. Também li os Evangelhos e achei a pessoa de Jesus Cristo extremamente convincente; me senti como quando Einstein disse que ficou ‘fascinado com a figura luminosa do Nazareno’. Mesmo com tudo isso, apesar de reconhecer a verdade e de estar intelectualmente segura quanto a ela, eu ainda não estava convencida de coração”, contextualizou.

Mais adiante, em seu relato, Sarah Salviander contou como se converteu ao cristianismo, há apenas dois anos. Com a razão já completamente satisfeita sobre as questões filosóficas da fé, ela conta que sua escolha por servir a Cristo aconteceu em um momento que, mesmo com todas as respostas, não podia interferir nos fatos.

“Eu fui diagnosticada com câncer. Não muito tempo depois, meu marido teve meningite e encefalite; ele se curou, felizmente, mas levou certo tempo. A nossa filhinha Ellinor tinha cerca de seis meses quando descobrimos que ela sofria de trissomia 18, uma anomalia cromossômica fatal. Ellinor morreu pouco depois. Foi a perda mais devastadora da nossa vida. Eu caí nas mãos do desespero até que tive, lucidamente, uma visão da nossa filha nos braços amorosos do Pai celestial: foi só então que eu encontrei a paz. Depois de todas essas provações, o meu marido e eu não só ficamos ainda mais unidos, como também mais próximos de Deus. A minha fé já era real. Eu não sei como teria passado por essas provações se tivesse continuado ateia. Quando você tem 20 anos, boa saúde e a família por perto, você se sente imortal. Mas chega um momento em que a sensação de imortalidade evapora e você se vê forçada a enfrentar a inevitabilidade da própria morte e da morte das pessoas mais queridas”, constatou.

Em sua conclusão sobre a fé, a ciência e sua história de vida, Salviander contou que após sua conversão, se deparou com um questionamento e que sua resposta à dúvida proporcionou alívio a um de seus alunos, e que hoje entende o propósito da morte de Jesus, o Cristo.

“Eu amo a minha carreira de astrofísica. Não consigo pensar em nada melhor do que estudar o funcionamento do universo e me dou conta, agora, de que a atração que eu sempre senti pelo espaço não era nada mais do que um intenso desejo de me conectar com Deus. Eu nunca vou me esquecer de um estudante que, pouco tempo depois da minha conversão, me perguntou se era possível ser cientista e acreditar em Deus. Eu disse que sim, claro que sim. Vi que ele ficou visivelmente aliviado. Ele me contou que outro professor tinha respondido que não. Eu me perguntei quantos outros jovens estavam diante de questões semelhantes e decidi, naquela hora, que iria ajudar os que estivessem lutando com esses questionamentos. Eu sei que vai ser uma jornada difícil, mas o significado do sacrifício de Jesus não deixa dúvidas quanto ao que eu tenho que fazer”, finalizou.


Fonte:
Publicado por Tiago Chagas em 24 de agosto de 2015

Notícias Gospel

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O Universo e os Milagres


O Universo e os Milagres


Pense no mistério da vida. Como, por um processo inviável, por um tempo inimaginável, por caminhos improváveis, todo esse acaso gerou a vida como conhecemos neste planeta (pensando como se fosse um evolucionista).

Imagine as imensas dimensões das estrelas, planetas e corpos e não corpos celestes que fazem nosso planeta ser um pequeníssimo ponto obscuro neste cosmo, e, mesmo assim, aqui estamos nós.

Com toda essa gama imensurável de testemunhas cósmicas e com o tamanho de nossa pequenez, como uma mente que se considera racional e sadia poderia desconsiderar os milagres da Bíblia? Quem assim o faz, não é alguém inteligente, mas um pequenino tolo e insensato!


C. K. Carvalho
Pesquisador autônomo


domingo, 13 de setembro de 2015

O Homo naledi e a "evolução" humana


O HOMO NALEDI e a evolução humana

Eis a matéria em quase sua totalidade na National Geographic:


Homo naledi: nova espécie de hominídeo é descoberta na África do Sul
Fósseis descobertos em uma caverna na África do Sul reacendem o debate sobre a evolução dos seres humanos
A descoberta de uma nova espécie de hominídeo, Homo naledi, foi anunciada dia10 de setembro pela Universidade Witwatersrand (Wits University), National Geographic Society e South African Department of Science and Technology/ National Research Foundation (DST/NRF). Os fósseis abrem uma nova discussão sobre a evolução dos seres humanos (Homo sapiens).
Composta por mais de 1.550 elementos fósseis, é a maior descoberta de ossadas de hominídeos feita na África. Eles foram encontrados na caverna Rising Star (estrela ascendente), 50 km a nordeste de Johanesburgo, África do Sul, e, aparentemente, foram colocados intencionalmente em uma câmara – comportamento que se pensava ser exclusivo do Homo sapiens. Até agora, ossos de 15 indivíduos foram exumados.
"Com quase todos os ossos do corpo representado várias vezes, Homo naledi é praticamente o membro fóssil mais conhecido de nossa linhagem", disse Lee Berger, professor e pesquisador no Instituto de Estudos Evolutivos da Universidade de Witwatersrand e explorador residente de National Geographic, que liderou as duas expedições que descobriram e recuperaram os fósseis.
A espécie foi batizada em homenagem ao local onde os fósseis foram encontrados. "naledi" significa estrela, em língua sotho, e Homo é o mesmo gênero ao qual pertencem os humanos modernos. "No geral, o Homo naledi parece com um dos membros mais primitivos do nosso gênero, mas também tem algumas características surpreendentemente semelhantes a humanos, suficiente para colocá-lo no gênero Homo", disse John Hawks, da Universidade de Wisconsin-Madison, EUA, um dos autores do artigo que descreve a nova espécie.
O hominídeo tinha um cérebro pequeno, aproximadamente 500 centímetros cúbicos (do tamanho de uma laranja), um corpo esguio, media 1,5 metros de altura e pesava 45 quilos em média. Os dentes são semelhantes aos dos membros mais antigos do género, tais como o Homo habilis, assim como a maioria das características do crânio. Os ombros, no entanto, são mais semelhantes aos dos macacos. "As mãos sugerem capacidade de uso de ferramentas", disse Tracy Kivell da Universidade de Kent, Reino Unido, que fez parte da equipe que estudou este aspecto da anatomia de H. naledi. "Surpreendentemente, H. naledi tem dedos extremamente curvos, mais curvos do que qualquer outra espécie de hominídeo ancestral, o que demonstra claramente habilidades para escalada."
Essa característica contrasta com os pés, que são "virtualmente indistinguíveis dos humanos modernos", disse o Dr. William Harcourt-Smith, da Lehman College, Universidade da Cidade de Nova York, e do Museu Americano de História Natural, que liderou o estudo dos pés de H. naledi. Seus pés, combinados com suas longas pernas, sugerem que a espécie era bem adaptada para caminhadas de longa distância. "A combinação de características anatômicas em H. naledi o distingue de qualquer espécie previamente conhecida", acrescentou Berger.
A idade dos fósseis ainda não foi descoberta, mas é possível que essas criaturas tenham vivido a cerca de 3 milhões de anos atrás e sejam o primeiro grupo do gênero Homo que andou pela Terra. Eles fariam uma ponte entre primatas bípedes mais primitivos e os seres humanos. Com uma mistura de características modernas e primitivas o Homo naledi pode fazer os cientistas repensarem a história da evolução humana.

Homo naledi
Esta é a maneira imaginativa a partir de uma cosmovisão evolutiva que SERIA (porque jamais saberemos) o rosto do Homo naledi.




Estes são os ossos de Homo naledi recolhidos por pesquisadores na caverna Rising Star, na África do Sul - Foto: Robert Clark/National Geographic, Lee Berger/University of the Witwatersrand, que foram a fonte da imagem criada para representá-lo.





Observe friamente e tire suas conclusões!


C. K. Carvalho

Pesquisador autônomo

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Palavras de um discurso


PALAVRAS DE UM DISCURSO


Destaco algumas palavras de Paul Davies, em seu discurso na ocasião da entrega do Prêmio Templenton, da Fundação Templeton. As pesquisas de Davies incluem cosmologia, teoria quântica de campos e Astrobiologia. Ele é físico, escritor e apresentador britânico.

O Prêmio Templeton (em inglês: Templeton Prize) é uma condecoração anual da Fundação John Templeton. Estabelecido em 1972, ele é entregue a uma pessoa viva que, na opinião dos juízes, "fez uma contribuição excepcional para a afirmação da dimensão espiritual da vida, seja através de um insight, de uma descoberta ou de trabalhos práticos". O prêmio é nomeado devido a Sir John Templeton, um empresário radicado no Reino Unido e nascido nos Estados Unidos, que foi consagrado cavaleiro pela Rainha Elizabeth II em 1987 devido aos seus esforços filantrópicos. Até 2001, o nome do prêmio era Templeton Prize for Progress in Religion, e de 2002 a 2008 ele foi chamado de Templeton Prize for Progress Toward Research or Discoveries about Spiritual Realities. O prêmio tem sido tipicamente apresentado pelo Príncipe Felipe numa cerimônia no Palácio de Buckingham. O valor monetário do prêmio é ajustado de maneira que exceda o montante dado pelo Prêmio Nobel, uma vez que Templeton sentia que a "espiritualidade era ignorada" nos prêmios Nobel.

"A ciência só progredirá se os cien­tistas adotarem uma visão do mundo essencialmente teo­lógica".

"Mesmo os cientistas mais ateus aceitam, como um ato de fé, a existência de uma ordem na natureza que obedece a leis e é, pelo menos parcialmente, compreensí­vel para nós".

 "É uma tolice completa supor-se que as leis da física são leis nossas, não da natureza. Os físicos não podem acreditar que a lei da gravitação de Newton seja uma criação cultural. As leis da física realmente exis­tem, e o trabalho dos cientistas é desco­bri-las, não inventá-las”.

“As leis da natu­reza por trás dos fenômenos não são descobertas por meio de observação direta, mas reveladas por experiência e teo­ria matemática. Essas leis são escritas num código cósmi­co que os cientistas devem decifrar a fim de que seja reve­lada a mensagem que é a mensagem da natureza, a mensagem de Deus — a escolha do termo é sua —, mas não nossa mensagem".

“Essas leis parecem quase planejadas — funcionan­do em perfeita harmonia, como dizem alguns comenta­ristas — para que a vida e a consciência possam emer­gir. Essa natureza planejada da existência física é fantástica demais para que eu a aceite como um simples fato. Ela aponta para um significado fundamental e mais profundo da existência".

“Palavras como ‘propósito’ e ‘planejamento’ captam ape­nas de modo imperfeito o porquê do universo. Mas exis­te um porquê, disso não tenho a menor dúvida."


C. K. Carvalho
Pesquisador autônomo

Fonte:

Flew, Antony. Deus existe: as provas incontestáveis de um filósofo que não acre­ditava em nada / Antony Flew; tradução Vera Maria Marques Martins. — São Paulo: Ediouro, 2008. ps.79-80.

The Templeton Prize. http://www.templetonprize.org/abouttheprize.html

terça-feira, 8 de setembro de 2015

O Cristianismo: Uma síntese histórica dos fundamentos da civilização ociidental

O CRISTIANISMO

Uma síntese histórica dos fundamentos da civilização ocidental


“Somente o Cristianismo é o fundamento máximo da liberdade, da consciência, dos direitos humanos e da democracia, os referenciais da civilização ocidental. Continuamos a nos nutrir desta fonte.”
Jürgen Habermas

A civilização ocidental foi edificada pelo Cristianismo. O problema não é que nossos jovens sabem muito sobre o Cristianismo, mas que eles sabem muito pouco. O Ocidente foi construído sobre dois pilares: Atenas e Jerusalém, das duas a mais importante é Jerusalém. A Atenas que conhecemos e amamos não é a que realmente era, mas sim, a Atenas vista pelos olhos de Jerusalém.

Alguns acusam – como Edward Gibbon – que o Cristianismo substituiu a civilização clássica greco-romana pelo barbarismo religioso. Porém, não foram os cristãos que destruíram a civilização romana, foram os hunos, os godos, os vândalos e os visigodos que fizeram isso. Com o passar do tempo, o Cristianismo converteu e civilizou esses povos rudes.

O Cristianismo é responsável pelo modo de vida e pela organização de nossa sociedade. Até as muitas grandes obras das artes, como a capela Sistina, a Pietà de Michelangelo, a Última Ceia de da Vinci, o Cristo em Emaús ou Simeão no templo de Rembrandt, os murais espetaculares em Veneza de Veronese, Titian e Tintoretto, o Messias de Handel, o Réquiem de Mozart e a composição de Bach. O que dizer das catedrais góticas feitas com pedra e vidro, e as produções de Dante e Shakespeare. As grandes obras destes homens não teriam existido sem o Cristianismo.

“Se o Cristianismo não tivesse nascido do Judaísmo, é possível eu ainda estivéssemos vivendo na Era das Trevas.”
Rodney Stark

“É possível que nenhum de nós fosse o que é hoje se um punhado de judeus há quase dois mil anos atrás não tivesse acreditado que haviam conhecido um grande mestre, que o haviam visto crucificado, morto e enterrado, e depois ressuscitado.”
J. M. Roberts

Não dá para imaginar nem nossos maiores céticos e ateus – como Voltaire e Nietzsche – sem o Cristianismo (Voltaire foi educado por jesuítas; o pai de Nietzsche era pastor e o título de sua autobiografia, Ecce Homo, é uma referência ao que Pilatos disse sobre Cristo: “Eis o homem”).

Mesmo a palavra “secular” – tão celebrada hoje em dia – é um termo cristão. Era usado para o catolicismo se referir ao modelo de vida dos sacerdotes em relação à sociedade. Havia os que se uniam a uma ordem “religiosa” e os que vivam na paróquia entre as pessoas comuns, e eram chamados de “secular”. O secularismo é uma invenção do Cristianismo e os valores seculares são seus produtos, mesmo que tenham sido separados de sua fonte original.

Portanto, os jovens ateus, céticos e secularistas deveriam ter mais respeito pelo Cristianismo e honrar suas origens e pressupostos, mesmo que não se convertam à nossa crença.


C. K. Carvalho
Pesquisador autônomo, Teólogo e Cientista Social

Fonte:

D’Souza, Dinesh. A verdade sobre o Cristianismo. Thomas Nelson Brasil: Rio de Janeiro, 2008. Do capítulo 5: Dêem a César: A base espiritual do governo limitado. p.61-75.


Imagem: O Cristo em Emaús de Rembrandt.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A Seleção Natural apóia a Crença Religiosa e não o ateísmo


A Seleção Natural apóia a Crença Religiosa e não o ateísmo



Analisando o crescimento da fé religiosa no mundo, contrária às mais famosas previsões de ateus de referência em todas as épocas, Dinesh D’Souza argumenta no capítulo dois de seu excelente livro “A Verdade sobre o Cristianismo” que, opostamente ao que se previa e se cria, por causa do advento da ciência e do secularismo europeu e americano, a fé religiosa desaparecia gradativamente do cenário mundial, mas as mais recentes estatísticas no mundo todo comprovam que o fervor e o renovado interesse pela crença religiosa têm reascendido e renascido com força cada vez maior em nossos dias, inclusive em países secularizados. Ao final do capítulo, o autor conclui:

“Minha conclusão é que não é a religião, mas o ateísmo que requer uma explicação darwiniana. O ateísmo é um pouco parecido com a homossexualidade: não se sabe ao certo onde encaixá-lo em uma doutrina de seleção natural. Porque a natureza escolheria pessoas que acasalam com outras do mesmo sexo, um processo sem nenhuma vantagem reprodutiva? Perece igualmente intrigante por que a natureza iria produzir um grupo de pessoas que não vêem um propósito maior para a vida e para o Universo. É aqui que o conhecimento de biológico de Dawkins, Pinker e Wilson poderia prover-se iluminador. Talvez eles possam voltar suas lentes darwinianas para si mesmos e ajudar-nos a entender de que forma o ateísmo, assim como cóccix humano e o polegar do panda, de algum modo sobreviveu como uma sobra evolucionária de nosso passado primitivo.”

Entenderam? Em outras palavras, se a crença religiosa e não o ateísmo é que permite dar um sentido à vida, à existência e ao Universo, e foi precisamente esta “realidade evolutiva” tendenciosa que permaneceu na maioria gritante da humanidade (e não o ateísmo), o ateísmo se constitui numa falha genética evolutiva que não produz nenhum benefício ao todo.


C. K. Carvalho

Pesquisador autônomo

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Réplica da Arca de Noé atrai enorme interesse



O jornal The New York Times relatou alguns anos atrás que uma réplica em tamanho real da Arca de Noé estava em construção por Johan Huibers em Dordrecht, Holanda. O tamanho da construção é incrível.
Arca de Huibers evoca interesse espantoso porque quebra o estereótipo de que a arca era como uma grande banheira e totalmente implausível. O artigo foi fascinante e escrita a partir de uma perspectiva bem-humorado.



Johan Huibers, é o proprietário bem sucedido de uma grande empresa de construção, passou os últimos anos construindo uma arca, usando as medidas que foram dadas a Noé. É dito no livro de Gênesis que ela deveria ter as seguintes medidas: 300 côvados de comprimento, 30 côvados de altura e 50 côvados. Ele construiu a arca de pinho sueco, porque algumas versões da Bíblia descrever a madeira Deus ordenou a Noé para usar como "madeira de resina", que diz Huibers é de pinho.

Este evento na história, o que ocorreu apenas alguns milhares de anos atrás, exige uma grande reavaliação de todas as áreas do pensamento moderno. Corretamente entendido o Dilúvio de Noé nós vamos compreender melhor o nosso mundo hoje, incluindo nossas origens humanas, a biogeografia, as línguas aborígines australianas, a geologia, a paleontologia, a Idade do Gelo, a extinção de animais, as mudanças climáticas, e assim por diante.

Os geólogos muitas vezes desacreditam deste evento, considerando-o como um mito e continuam a ignorar as suas implicações, mas a réplica da arca de Huiber em tamanho natural desafia essa visão.


C. K. Carvalho

Leia a matéria original do final da construção em:

http://creation.com/full-size-dutch-ark