Variação do DNA suporta
linha temporal bíblica
Cada pessoa é distinta da outra,
e, excetuando os gêmeos idênticos, cada uma possui um DNA único. Essas
diferenças podem ser identificadas por meio das populações globais e grupos
étnicos. Além disso, pesquisas recentes fornecem perspectivas interessantes em
torno do momento em que essas distinções do DNA surgiram na raça humana. Um
novo estudo publicado na revista Science aumentou nosso conhecimento em torno
das raras variações associadas com as regiões genéticas no genoma humano.[1]
Aplicando aos dados um modelo com base demográfica, os pesquisadores
descobriram que o genoma humano deu início à sua diversificação atual há
aproximadamente cinco mil anos. Surpreendentemente, essa data se encontra muito
próxima da data bíblica em torno da diversificação acelerada dos humanos depois
do dilúvio.
A vasta maioria da base de sequência
do DNA entre qualquer dupla de humanos é muito idêntica, portanto, as poucas
diferenças podem ser rastreadas entre os grupos de pessoas. O projeto genoma
humano continua a analisar milhares de humanos por todo o mundo, analisando as
variações nas sequências do DNA. Os pesquisadores conectam essa variação com
muitas características humanas e doenças hereditárias.[2] Tipicamente, essa
variação é avaliada usando uma única base de sequências de DNA – ou
polimorfismos de nucleotídeo único (inglês: single nucleotide polymorphisms –
SNPs) – entre indivíduos e populações. Devido ao tipo de tecnologia de “chip
genético” estandardizado normalmente usado, a maioria das análises SNP avalia
apenas as partes mais variáveis do genoma humano. Como tal, elas excluem as
muito menos variáveis regiões codificadoras de proteínas.
O recente artigo presente no
estudo da Science analisou as sequências do DNA de 15.585 regiões genéticas
codificadoras de proteínas do genoma humano – 1.351 americanos com descendência
europeia, e 1.088 americanos com descendência africana. Os dados se revelaram
ideais para examinar o percurso da variação genética humana através do tempo,
principalmente devido ao fato de as regiões codificadoras de proteínas serem
menos tolerantes do que as outras partes do genoma, no que toca a variações
sequenciais; essas regiões registram dados mais fiáveis, ou informação genética
histórica menos “ruidosa”. Normalmente, os evolucionistas incorporam
hipotéticas linhas temporais na ordem dos milhões de anos – retiradas da
interpretação evolucionista da paleontologia – ou linhas temporais
“emprestadas” – provenientes de outros autores – para desenvolver e calibrar os
modelos em torno das modificações genéticas através do tempo.[3]
Em contraste com isso, o estudo
da Science usou modelos demográficos das populações humanas segundo o tempo
histórico conhecido e o espaço geográfico conhecido. Os dados resultantes
revelaram uma recente e maciça explosão de diversidade genética humana. Os
autores escreveram: “O limite máximo provável para o crescimento acelerado foi
há 5.115 anos.” Quem acredita numa Terra com milhões e milhões de anos tem
agora mais um desafio importante: explicar por que – e após “milhões de anos”
sem qualquer tipo de diversificação genética entre os humanos – a diversidade
genômica humana explodiu precisamente nos últimos cinco mil anos.
No entanto, os mesmos dados se
alinham e confirmam a história bíblica. Uma vez que a data fornecida pelo autor
representa um tempo máximo, a diversificação de DNA provavelmente ocorreu mais
cedo. A linha temporal bíblica indica que o dilúvio ocorreu há cerca de 4.500
anos e isso se ajusta dentro do tempo máximo que os pesquisadores estimam. A
Palavra de Deus claramente indica que os humanos modernos descendem dos três
filhos de Noé – Sem, Cão e Jafé – e das esposas deles. Tal redução dramática
(conhecida como bottleneck, “pescoço de garrafa”) do tamanho geral da população
humana certamente precederia uma explosão da diversidade genética – tal como
ocorre nas populações animais.[4]
Os dados genéticos provenientes
dessa pesquisa confirmam de modo poderoso um dos eventos-chave da Bíblia, bem
como sua linha temporal (Terra jovem). Obviamente que os descrentes podem
continuar a defender que a Terra tenha “milhões de anos” e que o dilúvio de Noé
seja um “mito”. O problema é que eles fazem isso não seguindo o que os dados
mostram, mas contrariamente ao que Deus e a ciência demonstram.
“E, de um só, fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a
face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados, e os limites da sua
habitação” (Atos 17:26).
Referencias:
1. Tennessen,
J. et al. 2012. “Evolution and functional impact of rare coding variation from
deep sequencing of human exomes.” Science, 337 (6090): 64-69.
2.
McCarthy, M. et al. 2008. “Genome-wideassociation studies for complex traits:
consensus, uncertainty and challenges.” Nature Reviews Genetics, 9: 356-369.
3. Thomas,
B. “Circular Reasoning in Polar Bear Origins Date.” ICR News. Posted on
icr.org, May 9, 2012, accessed July 13, 2012.
4.
Custance, A. 1980. The Seed of the Woman. Brockville, Ontario: Doorway, 73.
Also available online at custance.org.
(Darwinismo)