terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A origem da dignidade humana


A origem da dignidade humana


A igualdade dos seres humanos é um legado do Cristianismo que todas as pessoas seculares valorizam. Se abrirmos mão do Cristianismo, o Ocidente também terá como resultado a erosão sistemática de valores hoje compartilhados por religiosos e não-religiosos, como o da igualdade de todos os homens, sua dignidade e direitos.

O caráter precioso e a igualdade de cada vida humana é um conceito cristão. Na Grécia e Roma antiga,a vida humana tinha muito pouco valor. Por muitos séculos, antes mesmo do Cristianismo, a escravidão não precisou de defensores porque não tinha críticos. Herdamos do Cristianismo o conceito moderno de liberdade. Mesmo Nietzsche sabia que a vida e os valores do Ocidente estão baseados no Cristianismo, mesmo que não gostasse disso:

“Outro conceito cristão, não menos insano: o conceito de igualdade das almas diante de Deus. Esse conceito oferece o protótipo de todas as teorias dos direitos iguais.”
Friedrich Nietzsche, The Will to Power (O Desejo de poder)

Se, como alguns insensatos, querem a morte do Cristianismo, por o considerarem algo ultrapassado e que deve ser substituído, também devem estar prontos para aquilo que isso acarretará no mundo, como a extinção gradual de valores como a dignidade humana, o direito que impede o indivíduo ser torturado e os direitos de igualdade de tratamento reivindicados por mulheres, minorias e pobres.

Querem estes abrir mãos desses valores também?


Carlos Carvalho
Teólogo e Cientista Social

Fonte:
D’SOUZA, Dinesh. A Verdade Sobre o Cristianismo. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2008.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Primeira pesquisa mundial sobre religião e ciência tem resultados surpreendentes


Primeira pesquisa mundial sobre religião e ciência tem resultados surpreendentes

Será que todos os cientistas são ateus? Eles acreditam que religião e ciência podem coexistir? Ou acham que as duas coisas são conflitantes? Enquanto existem muitas assunções e sensos comuns sobre o tema, uma nova pesquisa resolveu tirar esse assunto a limpo, e seus resultados foram surpreendentes.

O método

Esse foi o primeiro estudo mundial – e o maior – sobre como os cientistas veem a religião, conduzido pela Universidade Rice, dos Estados Unidos. Os pesquisadores recolheram informações de 9.422 entrevistados em oito regiões do mundo: França, Hong Kong, Índia, Itália, Taiwan, Turquia, Reino Unido e EUA. Eles também viajaram a estas regiões para realizar entrevistas em profundidade com 609 cientistas.

Ao entrevistar cientistas em várias fases da carreira, nas aéreas de biologia e física, em instituições de elite e não de elite, os pesquisadores esperavam ter uma visão representante dos cientistas sobre religião, ética e como ambas se cruzam com seu trabalho científico.

Os resultados desafiam os pressupostos de longa data sobre a dupla ciência-fé. Enquanto é comumente assumido que a maioria dos cientistas são ateus, a perspectiva global do estudo mostra que esse simplesmente não é o caso.

Descobertas

“Mais da metade dos cientistas na Índia, Itália, Taiwan e Turquia se identificaram como religiosos”, disse a principal autora do estudo, Elaine Howard Ecklund, diretora do Programa de Religião e Vida Pública da Universidade Rice. “E é impressionante que existam aproximadamente o dobro de ‘ateus convictos’ na população geral de Hong Kong (55%), por exemplo, em comparação com a comunidade científica nesta região (26%)”.

Os pesquisadores descobriram que os cientistas geralmente são menos religiosos do que uma dada população em geral. No entanto, houve exceções: 39% dos cientistas em Hong Kong se identificam como religiosos em comparação com 20% da população geral de Hong Kong. Além disso, 54% dos cientistas em Taiwan se identificam como religiosos em comparação com 44% da população geral de Taiwan.

Quando perguntados sobre os conflitos entre religião e ciência, apenas uma minoria dos cientistas em cada contexto regional disse acreditar que ciência e religião estejam em conflito.

No Reino Unido – um dos países mais seculares do estudo -, apenas 32% dos cientistas caracterizaram a intersecção entre ciência e fé como conflituosa. Nos EUA, este número foi de apenas 29%. Por fim, 25% dos cientistas de Hong Kong, 27% dos cientistas da Índia e 23% dos cientistas de Taiwan acreditam que ciência e religião podem coexistir e ser usadas para ajudar uma a outra.

Nuances

Além dos resultados quantitativos do estudo, os pesquisadores descobriram nuances nas respostas dos cientistas durante as entrevistas em profundidade. Por exemplo, numerosos cientistas expressaram que a religião pode fornecer uma “base” em áreas eticamente cinzentas. “Religião fornece uma base naquelas ocasiões em que você pode ficar tentado a tomar um atalho porque deseja ter algo publicado e pensa: ‘Oh, essa experiência não foi boa o suficiente, mas se eu retratá-la desta forma vai parecer que sim’”, exemplifica um professor de biologia do Reino Unido.

Outro cientista disse que o ateísmo tem vertentes, algumas das quais incluem tradições religiosas. “Eu não tenho nenhum problema de ir à missa, é uma coisa cultural”, disse um físico do Reino Unido que por vezes frequenta a igreja porque sua filha canta no coral. “Não tenho fé religiosa, mas não me preocupa que a religião ainda exista”.

Finalmente, muitos cientistas mencionaram que convivem com visões religiosas de colegas ou alunos. “Questões religiosas são muito comuns aqui, todo mundo fala que templo frequenta, a qual igreja costuma ir. Portanto, não é realmente um problema que precisa ser escondido”, disse um professor de biologia de Taiwan.

Aplicações

Ecklund disse que o estudo tem muitas implicações importantes que podem ser aplicadas a processos de contratação de universidades, na estruturação de salas de aula e laboratórios e em políticas públicas gerais.

Educação afeta religião – mas de uma forma mais complexa do que se pensava. “A ciência é um empreendimento global”, afirma a pesquisadora. “E enquanto a ciência for global, então temos de reconhecer que as fronteiras entre ciência e religião são mais permeáveis do que a maioria das pessoas pensa”.

Fonte:
Phys.org

http://phys.org/news/2015-12-worldwide-survey-religion-science-scientists.html

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A Biosfera e o relato do Gênesis


A Biosfera e o relato do Gênesis

Ainda não temos conhecimento da existência de outro lugar no Universo, atém da Terra, onde aconteça o fenômeno a que chamamos de vida. A vida na Terra é possível porque a luz do Sol chega até aqui. Graças a sua posição em relação ao Sol, o nosso planeta recebe uma quantidade de energia solar que permite a existência da água em estado líquido, e não apenas em estado sólido (gelo) ou gasoso (vapor). A água é essencial aos organismos vivos. 

A presença de água possibilita a vida das plantas e de outros seres capazes de produzir alimento a partir da energia solar e permite também, indiretamente, a sobrevivência de todos os outros seres vivos que se alimentam de plantas ou animais. Pela fotossíntese que há a absorção de água e gás carbônico e liberação de oxigênio, a energia do Sol é transformada em um tipo de energia presente nos açucares, que pode então ser aproveitada por seres que realizam esse processo e por outros seres a eles relacionados na busca por alimento. A Terra pode ser dividida assim:

ü  Litosfera - a parte sólida formada a partir das rochas;
ü  Hidrosfera - conjunto total de água do planeta (seus rios, lagos, oceanos);
ü  Atmosfera - a camada de ar que envolve o planeta;
ü  Biosfera - as regiões habitadas do planeta.

A Biosfera é o conjunto de todos os ecossistemas da Terra. Incluem-se na biosfera todos os organismos vivos que vivem no planeta, embora o conceito seja geralmente alargado para incluir também os seus habitats. A biosfera inclui todos os ecossistemas que estão presentes desde as altas montanhas (até 10.000 m de altura) até o fundo do mar (até cerca de 10.000 m de profundidade). Nesse diferentes locais, as condições ambientais também variam.

Quando lemos o capítulo um do livro do Gênesis, percebemos claramente ali que o Criador, para manter a vida humana, animal e vegetal, fez todos os ecossistemas e a biosfera no planeta para que a vida se desenvolvesse adequadamente aqui.

Nos versículo 9 e 10 vemos a separação dos dois ambientes principais do planeta, a hidrosfera e a parte continental.

Nos versos 11 e 12 são formados todos os tipos de vegetação do planeta, que originam a biosfera.

Nos versículos 16 ao 18 são determinados os papeis do |Sol e da Lua para a manutenção da vida e os ciclos diários do planeta.

Dos versos 20 ao 25 são formados todos os seres vivos no planeta para que ocupem todos os habitats da biosfera.

Por fim, nos versos 26 ao 30 Deus criou o homem e a mulher para habitarem e exercerem domínio sobre a natureza.

A biosfera é um gigantesco sistema inteligente de manutenção da vida no planeta e não podemos achar que algo desta magnitude foi gerado por processos não inteligentes.

C. K. Carvalho

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Cristãos, uni-vos!


CRISTÃOS, UNI-VOS!

Vejamos os dados reais da população religiosa e não religiosa em nosso Brasil.

População brasileira atual: mais de 205 milhões de pessoas.[1]

Dados da população religiosa no Brasil Censo 2010[2] nos mostra a tabela abaixo:

Tabela – Distribuição percentual da população residente [...] segundo o grupo de religiões.
2010
100,0
Católica Apostólica Romana
64,6
Evangélicas
22,2
Espírita
2,0
Umbanda e Candomblé
0,3
Sem religião
8,0
Outras religiosidades
2,7
Não sabe/não declarou
0,1
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000/2010.

Portanto, o percentual da população cristã brasileira, incluindo todas as suas ramificações é de 86,8%, isto significa que mais de 177 milhões de brasileiros declaram crença no Cristianismo.
É um fato incontestável de que o Brasil é um país cristão, mesmo que uma parte destes cristãos não sejam praticantes – é outro assunto – também é verdadeiro que há minorias religiosas e não religiosas em nosso país. Por isso é necessário que os cristãos se unam em síntese para:

1)      Promover a paz inter-religiosa. São os cristãos que devem primeiramente promover o diálogo para a liberdade religiosa plena.

2)      Os cristãos devem defender seus direitos religiosos em todos os âmbitos do diálogo, tanto em fóruns, como no Congresso Nacional.

3)      Cristãos devem militar em defesa dos grandes temas sociais, como o da preservação da vida, da erradicação da pobreza, da mitigação da violência em todos os níveis, da igualdade entre os homens e mulheres, da defesa da criança e da formação do adolescente, da liberdade, da natureza, no combate a todas as drogas (lícitas ou ilícitas), no combate ao abuso sexual de todos os moldes, no combate sequestro e desaparecimento de crianças, no combate ao tráfico humano e de órgãos e assim por diante.

4)      Cristãos devem lutar por políticas públicas que melhorem de fato a vida dos habitantes de nossa nação, sem exclusão de pessoas.

5)      São os cristãos que devem estar na dianteira na luta dos direitos humanos, nas questões dos apenados, dos órfãos, dos estrangeiros e na saúde.

6)      Cristãos devem trabalhar em parceria em todas as áreas científicas, do saber humano e da pesquisa tecnológica e do progresso para o benefício da sociedade humana.

7)      Devem unir-se na defesa dos princípios cristãos da família, do casamento, do gênero, do convívio social, da igualdade racial, da paz entre todos, da solidariedade, das Escrituras Sagradas, do amor fraterno e da fé em Cristo.

8)      Por fim, os cristãos devem se unir à Academia, ao Governo e às Organizações Civis para impedir todo e qualquer processo humano ou governamental que vise destruir o estilo de vida que o Cristianismo ajudou a construir no mundo.

Cristãos, uni-vos!

Carlos Carvalho
Teólogo e Cientista Social



[1] Projeção da população do Brasil. http://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/

[2] Censo Demográfico 2010: Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência. http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/94/cd_2010_religiao_deficiencia.pdf