AS COISAS REALMENTE
MUDAM COM O PASSAR DO TEMPO?
Considere as formigas, o
caranguejo ferradura, o morcego ou as algas. Muitas espécies de formigas que
apareceram nas pedras de âmbar da República Dominicana, as quais os
evolucionistas reivindicam ter entre 25 a 40 milhões de anos de idade, são
exatamente iguais às existentes vivas hoje em dia. Fósseis do caranguejo
ferradura, que são considerados ter 150 milhões de anos, são exatamente iguais
aos encontrados vivos hoje.
O mais antigo esqueleto fóssil de
um morcego, datado como Eoceno e tendo supostamente 50 milhões de anos, se
parece exatamente igual aos esqueletos de morcegos de hoje. O fóssil mais “antigo”
já encontrado na Terra foi declarado como sendo de uma colônia de algas
azul-esverdeadas, com um bilhão de anos; tirando apenas o fato de que esse
fóssil se parece nada mais nada menos do que duplicata das mesmas algas vivas
existentes nos dias de hoje.
Existe uma história para aliciar
pessoas, contada frequentemente pelos evolucionistas, a respeito das alterações
evolucionárias ocorridas na Mariposa Pimenta da Inglaterra. Eles declararam que
essa história “provou” que a evolução estava trabalhando plenamente na
natureza. A história é contada assim:
Durante a revolução industrial do
século 19, a espécie de Mariposa Pimenta se alterou de um tipo de população de
mariposas brancas com pintas pretas tendo somente um pequeno número mariposas
pretas entre elas, para uma população de mariposas pretas, tendo apenas umas
poucas mariposas brancas entre elas. A ideia era de que com a queima de carvão,
os troncos de árvores, os prédios e casas da Inglaterra ficaram escuros, e que
assim, as mariposas brancas ficaram expostas àquele fundo escuro, enquanto que
as pretas se camuflaram; sendo assim, as brancas foram comidas pelos pássaros,
fazendo com que as mariposas pretas se multiplicassem em um número ainda maior
do que eram antes dessa mutação.
A história, porém, é uma farsa,
um trote. Em 1950, um físico britânico, Bernard Kettlewell, quis provar que a
evolução era verdadeira, e que a seleção natural estava em pleno funcionamento,
da mesma forma que Darwin havia acreditado. Para obter essa prova, ele soltou
Mariposas Pimentas Inglesas durante o dia perto de árvores com cascas de cores
variadas. Ele observou que os pássaros comiam mais mariposas brancas que
estavam pousadas sobre um fundo escuro, e comiam mais pretas ainda, quando
estas estavam expostas com um fundo bem claro. Ele escreveu um artigo para a
revista Scientific American e declarou que essa era a evidência das previsões
de Darwin. Esse artigo se tornou a base de centenas de livros escolares se
referindo à evolução em funcionamento na natureza.
Nos anos 80 foi provado que tudo
não passou de uma montagem, uma farsa. Primeiro, as Mariposas Pimentas Inglesas
são noturnas, e jamais voam durante o dia, quando os pássaros poderiam vê-las. O
Dr. Kettlewell teve que acordá-las e na confusão de estarem sendo expostas a
luz do dia, pousaram mais nele do que nas árvores mais próximas. Segundo, elas
jamais pousariam em troncos de árvores, onde seriam facilmente vistas pelos
predadores (se fossem diurnas), mas sim, vivem dentro das copas das árvores,
onde ficam bem escondidas. Terceiro, as fotografias das mariposas pousadas nos
troncos das árvores e reproduzidas em incontáveis livros foram montagens. Os fotógrafos,
na verdade, colaram mariposas mortas nas árvores, para que as fotos pudessem
ser tiradas.
Essa história da Mariposa Pimenta
nos ensina sobre a inflexibilidade das espécies, e da adaptação lateral
permitida dentro do “poço genético”, estando inteiramente consistente com a
posição criacionista. A estrutura da mariposa não foi alterada com o passar dos
anos. Essa mariposa mostra a adaptação lateral, e não a evolução progressiva.
Dr. Grady S. McMurtry
Criação X Evolução: Onde está a verdade científica, AD
Santos Editora, 2010, págs. 67-69.
Carlos Carvalho
Pesquisador autônomo