quinta-feira, 14 de março de 2013




Até hoje ainda é assim!

Marcos 14:53-59

“E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os principais dos sacerdotes, e os anciãos e os escribas.
E Pedro o seguiu de longe até dentro do pátio do sumo sacerdote, e estava assentado com os servidores, aquentando-se ao lume.
E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam.
Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram coerentes.
E, levantando-se alguns, testificaram falsamente contra ele, dizendo:
Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.
E nem assim o seu testemunho era coerente”.

Quero destacar algumas palavras deste texto para chamar sua atenção: “testemunho contra”, “testificavam falsamente”, “não eram coerentes”. Como disse no título, ainda hoje é exatamente assim. O que o mundo que não conhece a revelação da palavra de Deus escreve e fala contra ele é no mínimo ridículo, mas semanalmente são produzidos texto e reportagens que tentam diminuir ou ridicularizar a figura de Jesus.
Revistas conceituadas (até que ponto?), jornais que são considerados sérios, editoras que são respeitáveis no lançamento de seus livros, todos, sem exceção, publicam algo contra a pessoa de Jesus, se não acreditando no que publicam, o fazem por dinheiro, pois o lucro deste tipo de material é certo.
Mas aqui está o cerne da questão: a própria pessoa de Jesus. Há uma discussão acadêmica que se arrasta por algum tempo se o Jesus histórico é o mesmo Jesus mítico ou o Cristo mostrado nas Escrituras e, se depender de alguns “eruditos”, essa questão nunca terminará, pois suas carreiras foram construídas em torno desta tese.
Eis aqui alguns fatos reais: 1) ninguém em sã consciência desacredita que Jesus tenha de fato existido. 2) nenhum teólogo sério arriscaria a declarar que os textos do Novo Testamento não foram todos eles escritos no primeiro século. 3) nenhum arqueólogo poderia afirmar que algo do que está descrito no Novo Testamento não é material histórico. 4) nenhum especialista em documentos históricos e na própria História poderia dizer que a forma como foi escrito os textos do NT não refletem o estilo da época. E por aí vai.
O que temos hoje de escritos e produção contra a pessoa de Jesus é a mesma velha técnica e prática antiga de descrédito empreendida pelos religiosos invejosos e homens malignos da época em que o Senhor viveu. O pior de tudo é que aquelas falsas “provas” foram suficientes para levá-lo à morte, mesmo não tendo nada contra ele.
Nos nossos dias, a mídia geral bombardeia o povo com imagens distorcidas, falsa documentação, falsas provas, as ridículas “novas evidências apontam”, o ressurgir dos livros apócrifos que foram banidos a muito tempo por não serem coerentes com os textos que a igreja dispunha, e somado a tudo isso, ainda temos um ateísmo militante que vocifera palavras agressivas e ódio mortal contra Cristo e seus seguidores.
Os tempos mudaram, mas os homens continuam os mesmos. A tecnologia é a única coisa que de fato “evolui” no mundo, mas os seres humanos se distanciam da própria humanidade a cada dia. Se isso é uma realidade à medida que o tempo avança, não é estranho que o ser humano produza suas “provas e evidências” contra Deus e o seu Cristo. Mas o texto nos indica a mesma verdade: “E nem assim o seu testemunho era coerente”.

Graça e paz de Deus Pai, do Senhor Jesus Cristo, no amor do Espírito Santo a todo o rebanho de Deus.

Bp. Carlos Carvalho
CBBI

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