terça-feira, 23 de dezembro de 2014


MAIS UMA “PROVA” QUE FALHOU: A HIBRIDIZAÇÃO ENTRE SERES HUMANOS E SÍMIOS

Ilya Ivanov (1870-1932) Foi um eminente biólogo que conseguiu considerável sucesso no campo da inseminação artificial de cavalos e outros animais. Considerado como “uma das maiores autoridades em fecundação artificial”, graduou-se na Universidade de Kharkov em 1896 e passou a lecionar Zoologia em 1907.

Suas técnicas de inseminação artificial tiveram tanto sucesso que ele foi capaz de fertilizar cerca de 500 éguas com o sêmen deum só garanhão (1). Ivanov foi também pioneiro na utilização de inseminação artificial para a produção de vários híbridos, inclusive o de uma zebra com um burro, um rato com um camundongo, um camundongo com um porco-da-índia, e um antílope com uma vaca. Entretanto, o seu experimento mais radical foi a tentativa de produzir um híbrido símio-humano.(2)

Ele sentiu que esse feito era claramente possível, tendo em vista o seu sucesso com os experimentos que havia feito com outros animais –e como tão próximos então os biólogos evolucionistas consideravam os símios e o homem. Esses experimentos foram apoiados por alguns dos mais respeitáveis biólogos da época, incluindo o Professor Hermann Klaatsch (3)e o Dr. F. G. Crookshank (4). A maior oposição foi a de “duas ou três publicações religiosas” (5).

Início do seu Projeto

Em meados da década de 1920, o Professor Ilya Ivanov iniciou o seu projeto, com fundos do Governo Soviético, para a hibridização de seres humanos e símios, por inseminação artificial (6). Os recursos financeiros alocados para o projeto totalizaram, em moeda de hoje, cerca de um milhão de dólares. Ivanov apresentou a sua ideia do experimento de hibridização símio-humana ao Congresso Mundial de Zoólogos em Graz, e em 1924 completou o seu primeiro experimento na então Guiné Francesa. Sua primeira tentativa de produzir um híbrido de macho humano com fêmea de chimpanzé falhou. Ivanov também tentou hibridizar símios machos com fêmeas humanas, mas foi incapaz de completar o experimento porque pelo menos cinco mulheres morreram.

Por ser então um cientista respeitado internacionalmente, Ivanov conseguiu obter eminentes patrocinadores para o seu projeto, incluindo Otto Schmidt, editor da “Grande Enciclopédia Soviética”, e Nicolai Gorbunov, engenheiro químico e amigo pessoal de Lenine (7).

Após o Professor Ivanov ter detalhado as razões que sustentavam a sua ideia, o Governo Britânico (terra natal de Darwin) prometeu arrecadar dinheiro para o projeto. O Governo Russo contribuiu com os primeiros 10.000 dólares e numerosos eminentes americanos patrocinadores da ciência também apoiaram o projeto.

Esforços para Apoiar a Evolução

Charles Lee Smith afirmou que o objetivo dos experimentos de Ivanov foi concluir que “a inseminação artificial entre humanos e espécies antropóides apoiava a doutrina da evolução, por estabelecer parentesco próximo entre o homem e os símios superiores” (5). O projeto foi apoiado pela Associação Americana para o Progresso do Ateísmo, porque foi visto como “comprovação da evolução humana, e, portanto do ateísmo”. Ao apresentar ao Governo Soviético sua solicitação de fundos, Ivanov enfatizou a importância de sua pesquisa para a propaganda anti-religiosa (7).

O advogado Howell S. England manifestou-se no sentido de que os cientistas envolvidos na assessoria ao projeto “estão confiantes de que podem ser produzidos os híbridos, e no caso em que tivermos sucesso, a questão da evolução do homem estará confirmada, a ponto de satisfazer os mais dogmáticos anti-evolucionistas”, e concluindo que “a ideia original era que somente híbridos de gorilas seriam férteis” (5).

Não obstante, os cientistas assessores queriam que os pesquisadores em seus experimentos usassem além de gorilas, chimpanzés, orangotangos e possivelmente gibões. Os pesquisadores aceitavam a teoria poligenética da evolução humana, concluindo que os orangotangos podiam cruzar-se com seres humanos da “raça amarela”, os gorilas com seres humanos da “raça negra”, e os gibões com “os povos mais braquicéfalos da Europa” (provavelmente significando os judeus). O propósito era “tentar demonstrar a relação íntima existente entre seres humanos e ramificações dos símios”

Os cientistas concluíam que esses acasalamentos assegurariam que os híbridos seriam férteis, porque se acreditava que a “raça amarela” teria evoluído a partir dos orangotangos, a “raça negra” a partir dos gorilas, a “raça branca” a partir dos chimpanzés, e os “povos braquicéfalos” dos gibões.

Eles até mesmo concluíam que “seria possível produzir a cadeia completa de espécimes, desde o perfeito antropoide até o perfeito homem” (7). Howell S. England escreveu que o Dr. Crookshank, de Londres, que “tinha feito minucioso estudo anatômico dos três maiores antropoides”, está convencido, pelas suas pesquisas, que, se o orangotango pode ser “hibridizado com sucesso com a raça amarela, o gorila com a raça negra, e o chimpanzé com a raça branca, todos os três híbridos poderão cruzar-se entre si”.

Em sua opinião, cada espécie de antropoide está mais proximamente relacionada com o tipo humano correspondente, do que com quaisquer outros antropoides. Em outras palavras ... os chimpanzés mantêm relação mais próxima com a raça branca do que com os gorilas ou os orangotangos. O gibão ... tem o seu tipo humano correspondente nos povos mais braquicéfalos da Europa” (10).

England observou que a equipe de pesquisa teria de prosseguir ao longo dessas linhas porque os cientistas envolvidos estavam todos em completo acordo com os pontos de vista do Dr. Crookshank. Para atingir seus objetivos, os cientistas lançaram mão de meios enganosos. Por exemplo, Ivanov tentou “inseminar mulheres com esperma de símios sem o seu consentimento prévio, sob o pretexto de exame médico no hospital local

O Governo francês, entretanto, proibiu-o de levar a cabo parte de seu projeto. Ivanov, porém, não via nenhum problema moral no projeto. Acremente reportou-se aos seus patrocinadores no Kremlin, queixando-se dos temores primitivos dos pretos e do preconceito burguês dos franceses. (7)

A revista Time opinou que, se o experimento falhasse, a Evolução ainda não seria invalidada, porque esse “teste da Evolução somente seria decisivo no caso em que a gestação fosse induzida, com ou sem a geração de prole saudável”. Se o experimento fosse bem sucedido, “nova e final evidência teria estabelecido que seres humanos e antropoides pertencem a um gênero comum de vida animal”. Ainda mais, para estabelecer a evolução humana a partir dos símios como um fato mais confiável, a “fertilização híbrida teria de ser tentada com fêmeas de ambas as espécies – a humana e a símia.

Suposta árvore evolutiva dos seres humanos

Se resultasse descendência saudável, plenamente formada, ela não seria considerada como “elos perdidos”, mas como comprovação viva de que seres humanos e símios são espécies tão próximas entre si como cavalos e jumentos, que podem hibridizar-se para produzir mulos ou mulas. Se um macaco-homem ou homem-macaco híbrido fosse fértil, ficaria comprovada a relação das duas espécies ancestrais de modo mais próximo ainda do que suposto atualmente. Se não resultasse descendência, a Evolução não cairia, de maneira nenhuma; a distância de símios e seres humanos relativamente a um ancestral comum seria demonstrada meramente como que hoje ela é estimada. (10)

Finalmente, o experimento falhou, e nunca mais foi tentado, pelo menos abertamente. Sabemos hoje que ele não será bem sucedido, por muitas razões, e por essas razões as tentativas do Professor Ivanov constituíram um grande embaraço para a Ciência.

Um dos problemas existentes é que os seres humanos têm 46 cromossomos e os símios 48, e por essa razão os cromossomos não se emparelham de maneira adequada mesmo que um zigoto seja formado.


Outro problema é a diferença estimada conservadoramente em 40 milhões de pares de bases entre os seres humanos e nossos pretensos parentes evolucionários mais próximos, os chimpanzés. Experimentos como esses são o resultado do pensamento evolucionista, e falharam porque sua premissa básica é falha (11).

Dr. Jerry Bergman - Adjunct Associate Professor at the University of Toledo Medical School in Ohio (USA);

Obs: As referências constam no artigo do próprio boletim por não ter sido possível colocá-las aqui.

Fonte:                                                                
BOLETIM SCB Nº 23 Maio/2014. p. 3-7. disponível em: www.scb.org.br.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014


APENAS EXERCENDO A MINHA RACIONALIDADE ACERCA DA EVOLUÇÃO BIOLÓGICA

Alguns nos acusam de que quando fazemos críticas às pretensões evolucionistas, as fazemos sem estudos mais aprofundados e sem utilizarmos as fontes corretas (entenda-se fontes corretas, aquelas produzidas apenas por evolucionistas). Assim, tentam descaracterizar as questões pertinentes e desacreditar por antecipação qualquer um que argumentar contrariamente ao que, segundo eles, são “verdades” e “fatos” incontestáveis, que a evolução é uma realidade determinada e ponto final.

Acusam-nos de não sermos humildes, arrogantes, presunçosos e ignorantes por não reconhecermos essas verdades, como se reconhecer a existência de Deus não fosse humildade suficiente e fazer questionamentos – que são as bases de pesquisas, estudos e observações – nos tornasse ignorantes sobre o assunto. Toda a conversa evolutiva se dá em termos bem específicos e microscópicos, recheada de conceitos cada vez mais confusos e complexos que são a única forma de defender as prováveis, possíveis, “talvez” e cobrir todas as incertezas cada vez maiores que cercam suas teorias.

Na tentativa de calar os questionadores criacionistas e cristãos e de estabelecer o improvável, se cercam continuamente de novas teorias, novos conceitos, refazem as contas, alteram os termos, mudam as ordens e assim por diante, tudo isso em nome da já cansada frase que a “ciência está em constante mudança”, “novas perspectivas, lançam novas luzes” e em questão de ciência, “tudo pode mudar, nada é inflexível” e assim por diante. Apenas não dizem que, nestes parâmetros, sua ciência, então, não é exata, e, portanto, não podemos confiar nela.

Li há alguns dias um texto de um defensor da biologia evolutiva tecendo diversos comentários contra algumas frases entrecortadas de criacionistas, porém cada uma delas recheadas de argumentos e notas biológicas com intuito de demonstrar a incontestabilidade da evolução biológica. Quando transferi o texto para meu PC, o artigo tinha 33 páginas de “pura defesa evolucionista”. Considerei o trabalho um esforço incrível para tentar mostrar o que uma pessoa de conhecimentos adequados e que exerce o pensamento e a razão veria logo:

a)      Cada quadro demonstrativo de DNA, sequência genética apresentados, apenas verificava mutações em níveis pequenos, o que qualquer criacionista, cientista cristão ou pensador as têm como algo inquestionável.
b)      Cada defesa usada em detrimento ao criacionismo e design inteligente também podem ser usadas contra o evolucionismo biológico, somente usando o mesmo tipo de raciocínio.
c)      As fotos de animais como de cachorros, que passaram por mutações nestes níveis de pequena escala, apenas alteraram suas formas, pêlos, cor ou aparência, mas todos os animais ainda são da mesma família, ou seja, ainda que existam muitas espécies de cães, eles ainda são cachorros, não mudam de família.
d)     A evolução biológica ainda não mostrou uma sequer evidência que descendemos de seres menos complexos, mesmo de complexos diferentes – apenas os que acreditam nas montagens feitas para adequar às suas crenças – não demonstrou as macro mutações por onde as famílias de animais alteraram suas formas, ou seja, um mamute não mutou em um elefante, uma raposa não se transformou em um felino, um felino não mutou em outro ser diferente. Isso parece bobagem, mas é o cerne de fato da não sustentabilidade da evolução biológica. Isso não foi visto antes, nem por fósseis, nem é visto hoje.
e)      Todas as mutações que dão suporte à seleção natural são em micro escala, somente alterando pequenas particularidades, gerando várias espécies, mas dentro das mesmas famílias, ordens e classes. Uma nova espécie dentro de uma família, ordem ou classe não salta para outra, a não ser quando evolucionistas desejam reclassificar as coisas para criar mais confusões e adequar as suas teses.

Portanto, não me admira que em seu afã de nos fazer calar usem de uma infinitude de conceitos aglomerados, diversos e ricos em contradições para trazer confusão aos menos estudados ou que não se interessam por detalhamentos evolucionistas. Se não podem responder a mais simples pergunta acerca de uma única mudança nas famílias, ordem e classes de seres vivos, como nos responderão as mais complexas?

Amo a verdadeira ciência, aquela que é humilde o suficiente para continuar a busca por respostas, mas que não ignora a existência do Criador pelo simples fato que não aceita outra alternativa ao seu microscópico mundo de incertezas.


C. K. Carvalho

Pesquisador autônomo

terça-feira, 18 de novembro de 2014



SÓ UMA TEORIA? SÓ!


“É só uma teoria.” Segundo Hélio Schwartsman [em seu artigo na Folha], é com essa afirmação que os adeptos do design inteligente “tentam diminuir a importância e o alcance da evolução darwiniana e, assim, abrir espaço para a ideia de que a vida é complexa demais para ter surgido sem o auxílio de uma inteligência”. Nada mais flagrantemente em descompasso com a verdade sobre os adeptos do DI em relação à teoria da evolução de Darwin através da seleção natural e n mecanismos evolucionários de A a Z (vai que um falhe...), e sobre o caráter científico da TDI. Schwartsman, judeu e ateu, é um jornalista que eu, sionista, considero amigo virtual, embora discorde de mim sobre o caráter científico da TDI. Ele é um crítico motivado, mas suas motivações soam mais ideológicas do que científicas. Eu admiro muito nele a coragem e a honestidade. Duvido que tenha lido sequer um livro dos teóricos do DI. Até o mais conhecido – A Caixa Preta de Darwin – O desafio da bioquímica à teoria da evolução, de Michael Behe. Tivesse lido, não seria encontrado em descompasso com a verdade sobre os adeptos do DI – de que afirmamos sobre a evolução ser apenas uma teoria. Desconheço isso em nossa literatura desde 1998.

A teoria do design inteligente (TDI) não pode ser “relegada ao campo das cantilenas religiosas e ignorada”, porque seus entusiastas não tentam travesti-la de ciência, pois a TDI é uma teoria que segue o rigor do método científico aceito pela comunidade científica.

A TDI é uma teoria de detecção de design, e propõe a agência inteligente como um mecanismo que causa a mudança biológica. A TDI permite que expliquemos como surgiram os aspectos observados de complexidade biológica, e outras complexidades naturais, e utiliza o método científico para fazer suas afirmações.

O método científico é geralmente descrito como um processo de quatro etapas envolvendo observações, hipóteses, experimentos e conclusão:

Observação: agentes inteligentes produzem informação complexa e especificada (ICE). 

Hipótese: se um objeto natural for intencionalmente planejado, ele conterá altos níveis de ICE. 

Testes experimentais: os objetos naturais são testados para determinar se eles contêm informação complexa e especificada – engenharia reversa de estruturas biológicas através de experimentos de silenciamento para determinar se elas exigem todas as suas partes para funcionar. 

Conclusão: sendo descoberta complexidade irredutível em uma estrutura biológica, os cientistas concluem que ela foi intencionalmente planejada.

Schwartsman segue a cantilena dos profetas a la Nostradamus, quando afirma que os participantes defenderão no 1° Congresso Brasileiro de TDI a realizar-se em Campinas – 14-16 de novembro de 2014, no The Plaza Hotel, fazer pressão sobre o MEC para que a TDI seja ensinada nas escolas públicas. Como é que o Schwartsman sabe do que ainda nem foi discutido entre os proponentes da TDI?

A turma da TDI presta um favor ao ensino, não confundindo os sentidos do que é “teoria”. Vamos além: queremos que as afirmações científicas grandiosas dos atuais paradigmas sejam submetidas ao rigor do contexto de justificação teórica. A turma da TDI também entende que toda explicação científica é sempre “só uma teoria” aceita como verdade provisória até surgir uma explicação mais precisa ou completa.

Schwartsman que me perdoe, mas afirmar, mesmo que em linhas gerais, que a síntese evolutiva moderna “está tão solidamente estabelecida quanto a lei da gravidade”, e que esta também é “só uma teoria”, revela muitas coisas. Parcial ignorância sobre a diferença entre uma lei científica e uma teoria científica. A lei da gravidade é um fato científico estabelecido – maçãs caem. Uma teoria pode ter leis e princípios derivados de seu arcabouço epistêmico. A teoria da evolução tem um princípio – a seleção natural e uma lei controversa – a de Dollo que afirma ser a evolução unidirecional e irrevogável.

Para corroborar o fato da evolução (acho que Schwartsman tem em mente o processo macroevolutivo) ele citou exemplos:

O experimento de evolução de bactérias Richard Lenski – as bactérias teimaram continuar sendo bactérias após 25 anos de experiências.

Modelos de computador – não mencionou quais, mas todos eles foram programados (ação teleológica inteligente externa) com “informação ativa” que ajuda o programa a suplantar a deficiência do processo darwinista cego, aleatório e não dirigido.

Experimento natural da resistência a novos antibióticos. O exemplo de aquisição de resistência em bactérias contra antibióticos é tangencial na demonstração do fato da evolução. Razão: as bactérias que não são eliminadas pelos antibióticos, não são eliminadas pelos antibióticos. Foi esse o único insight fornecido que a resistência de antibióticos nos deu. A evolução que ocorreu aqui foi microevolução, mas não é esse tipo de evolução que Schwartsman está defendendo.

Schwartsman reconhece que “ainda há buracos e pontos obscuros a explicar” por uma teoria científica, pois “uma teoria que não tenha problemas é uma má teoria”. E arrematou: “Ou ela não tem conteúdo empírico que a ponha à prova ou é tão logicamente abstrusa que nem pode ser contestada.” Mas são justamente esses buracos e pontos epistêmicos fundamentais obscuros em teorias da origem e evolução da vida que a turma da TDI vem denunciando desde os anos 1990:

Problema 1: Não existe mecanismo viável para gerar a sopa primordial.
Problema 2: Processos químicos não guiados não podem explicar a origem do código genético.
Problema 3: Mutações aleatórias não podem gerar a informação genética requerida para estruturas irredutivelmente complexas.
Problema 4: A seleção natural luta para fixar características vantajosas nas populações.
Problema 5: O surgimento abrupto de espécies no registro fóssil (Explosão Cambriana) não apoia a evolução preconizada por Darwin.
Problema 6: A biologia moderna falhou fragorosamente em produzir uma “Árvore da Vida”.
Problema 7: A evolução convergente desafia o darwinismo e destrói a lógica por trás da ancestralidade comum.
Problema 8: As diferenças entre os embriões de vertebrados contradizem as predições de ancestralidade comum.
Problema 9: O neodarwinismo sofre em tentar explicar a distribuição biogeográfica de muitas espécies.
Problema 10: O neodarwinismo tem uma longa história de predições inexatas sobre os órgãos vestigiais e o DNA “lixo”.
Problema extra: Os humanos mostram muitos comportamentos e capacidades cognitivas que, aparentemente, não oferecem nenhuma vantagem de sobrevivência. 

Quando a evolução é definida como mera mudança ao longo do tempo dentro das espécies, ninguém da turma da TDI nega que tal evolução seja um fato. Mas a evolução que Schwartsman está defendendo é o tipo de evolução neodarwinista – a grande afirmação de que a seleção natural não guiada e agindo sobre mutações aleatórias seja a força motriz que produziu toda a diversidade e a complexidade da vida – essa tem muitos problemas científicos porque tais processos randômicos e não guiados não produzem novas características biológicas complexas. Como tal, a evolução neodarwinista é uma teoria que foi falsificada pelas evidências.

Concordo e discordo de Schwartsman. A turma da TDI não infere um deus para resolver quaisquer dificuldades científicas. Uma leitura bem en passant de quaisquer artigos ou livros de nossos teóricos demonstra isso. Apelamos para uma inteligência, pois o designinteligente pode ser inferido pesquisando-se as propriedades informacionais dos objetos naturais a fim de determinar se eles portam o tipo de informação que em nossa experiência no dia a dia surge de uma causa inteligente. 

Discordo de Schwartsman que a gravidade tenha problemas até mais sérios que a evolução por ser incompatível com a mecânica quântica. Realmente, este é o maior problema de toda a Física: como reconciliar a gravidade com a mecânica quântica. O problema reside não na gravidade em si, mas nos limites teóricos dos cientistas que buscam essa reconciliação que, para mim, um leigo em Física, parece ser irreconciliável. 

Realmente, Schwartsman está certo: não é Deus quem guia a órbita dos planetas ou lança os objetos ao chão, coisas por demais mundanas para um ser a quem atribuímos muito mais em capacidade e ação. Mas que eles se movem, se movem; e que maçãs caem, caem!

Problemas científicos se resolvem com mais pesquisa e debate de ideias, não com supressão de críticos e dissidentes de Darwin.

(Enézio E. de Almeida Filho, Desafiando a Nomenklatura Científica)

Fonte: Criacionismo

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A EVOLUÇÃO DARWINIANA À VISTA DE TODOS!



Aborto é coisa do passado, a moda nos EUA agora é o infanticídio explícito.

post birthhh
Uma tendência observada por ativistas pró-vida próximos de estudantes universitários nos EUA, é a crescente aceitação do “aborto pós-nascimento”, ou seja, matar a criança depois que ele ou ela nasceram, afirmam líderes pró-vida ao “The Fix College”.
A evidência anedótica constatada por líderes dos grupos pró-vida como “Criados Iguais” e “Sobreviventes ao Holocausto do Aborto” disseram em entrevistas que não só eles vêem mais estudantes universitários que dizem apoiar o aborto pós-nascimento, mas alguns estudantes ainda sugerem que as crianças até 4 ou 5 de idade também podem ser mortos, porque eles ainda não são “auto-conscientes”.
“Nós encontramos pessoas que pensam que é moralmente aceitável matar bebês após o nascimento em quase todos os campus visitados”, disse Mark Harrington, diretor de “Criados Iguais”. “Enquanto este ponto de vista ainda é considerado absurdo pela esmagadora maioria das pessoas, a idéia está se tornando cada vez mais popular.”
Os campi onde ativistas locais e membros da equipe dos “Criados Iguais” encontraram estudantes com esta opinião incluem Purdue, da Universidade de Minnesota e a Universidade Central da Florida. No estado de Ohio, no início deste ano, o Grupo exibiu um debate entre um dos seus membros e uma senhora no campus que defendia claramente o infanticídio.
“Este é problema que surge quando se desvaloriza a vida humana em alguma de suas fases de desenvolvimento – e esta tendência crescerá e incluirá outras “categorias” de seres humanos; neste caso, já estão incluídos os seres humanos nascidos, bem como os seres humanos ainda não nascidos”. Disse Harrington: ” Eu conversei com um jovem na Universidade de Minnesota, que disse ser correto matar as crianças se fossem menores de 5 anos de idade, pois ele não as considerava pessoas até essa idade.”
Kristina Garza, porta-voz de “Sobreviventes do Holocausto do Aborto”, uma organização pró-vida, que muitas vezes distribui material anti-aborto nos campi ao longo da Costa Oeste, disse que seu grupo também encontra freqüentemente estudantes universitários que aceitam infanticídio.
“Para aqueles que são firmemente a favor do aborto sob qualquer condição, não é difícil achar normal e aceitar matar um ser humano mesmo após o seu nascimento”, disse Garza. “Há essa mentalidade comum no campus, que “tudo bem” matar bebês porque, de alguma forma, não somos humano até que sejamos auto-conscientes. A idade de consenso para isso é em torno de 4 anos de idade”, acrescenta ela.
Quanto à esta tendência, Garza disse que não há uma explicação clara para isso. No entanto,  argumentos apresentados por Peter Singer e outros filósofos que defendem o infanticídio são dados como tarefas de leitura para estudantes universitários.
Singer escreveu em 1979 que “os bebês humanos não nascem dotados de auto-conhecimento, ou capazes de compreender que existem ao longo do tempo. Eles não são pessoas … [portanto] a vida de um recém-nascido é de menos valor do que a vida de um porco, um cão ou um chimpanzé. “
“Ele vem dizendo coisas como esta desde os anos 70, mas somente agora este tipo de ideologia está sendo promovido nos campus universitários”, disse Garza. “Quando ele fez esta afirmação, houve um grupo seleto que o aceitou. Mas hoje em dia, nós nos tornamos tão insensíveis, e a maior parte dos estudantes universitários carecem de fibra moral e acabam aceitando facilmente esse estranho tipo de ideologia. “
Mas os grupos pró-vida presentes nos campi tem ajudado a transformar esta realidade e levado os estudantes para longe de mentalidade pró-escolha e outras tendências abortistas, acrescenta.
“Embora o número de alunos que acreditam não haver problemas com a matança de crianças após o nascimento esteja crescendo, o número de estudantes que aceitam que a vida humana começa na concepção também está crescendo, e está crescendo a uma taxa maior e mais rápida do que aqueles que aceitam o infanticídio, “, disse Garza.
“As tendências que observamos não é tanto uma questão dos alunos estarem com uma moral mais bem fundamentada, é que nós, como um movimento pró-vida estamos trabalhando para apresentar um argumento melhor, e estamos empurrando as pessoas para fora desta confusão”, disse ela. “Estamos vendo mais alunos que vêem a lógica e optam por ser anti-aborto”.
No entanto, a oposição firme à filosofia pró-vida continua.
Questionado sobre o incidente no estado de Ohio, em que uma mulher respondeu a uma exibição pró-vida defendendo o infanticídio, um grupo ativista pró-aborto do campus se pronunciou de forma semelhante à mulher do clipe.
Devin Deitsch, líder do VOX: Vozes para Planned Parenthood na Universidade Estadual de Ohio, disse em um e-mail para The Fix College: “Falando como o líder principal da VOX, garanto-vos que são muito pró-escolha”, Deitsch também notou. “… Nós não estamos aqui para defender as mulheres a fazer aborto, defendemos por sua capacidade de fazer essa escolha sem medo, apartes ou barreiras. Essencialmente, nós pedimos para uma mulher (e seu corpo) para ser respeitado. Nada mais, nada menos. “
O reporter da College Fix, Mairead McArdle, é aluno do Thomas Aquinas College.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014


O Tempo, ah, o Tempo!

Um dos maiores pontos de contenda entre criacionistas e evolucionistas é a questão do tempo. É apenas com o tempo que a evolução se torna respeitável. Algo que seja totalmente impossível, repentinamente é considerado bastante razoável, quando você adiciona uma cláusula sugerindo que aquilo aconteceu ao longo de bilhões de anos.

O evolucionista George Wald comentou que “o tempo é o herói do enredo [...] dando muito tempo o ‘impossível’ se torna possível, o possível provável e o provável virtualmente certo. Basta esperar; o tempo, por si só, faz milagres.” (WALD, 1995, p.12)

Entretanto as leis científicas nos dizem muito claramente que, com o tempo, as coisas se degradam. Elas não se tornam melhores. Uma árvore morre e decompõe-se no solo, e não ao contrário. Assim, cientificamente falando, o tempo é inimigo da evolução, não seu amigo.

Remova o tempo da equação e o que sobra da teoria?


Peter & Paul Lalonde

C. K . Carvalho

quinta-feira, 31 de julho de 2014


As Provas da Fé

Por definição teológica a fé não é crer em algo ou em alguma coisa por ausência de provas. Jamais o conceito de fé foi ou pode ser concebido sem evidências que corroborem a própria crença na qual a fé se apóia (ao menos o conceito de fé plenamente desenvolvido no Novo Testamento). Qualquer erudito ou teólogo, estudioso ou curioso das palavras e suas definições poderia dizer que a fé é crer naquilo que não se vê, mas não por falta de evidências comprobatórias, porque isso não seria fé, estaria próxima de ilusão, utopia ou qualquer outra coisa, mas não da fé.

A fé se baseia em evidências espirituais, em evidências criacionais e em provas resultantes de seu exercício. A fé exige que provas sejam dadas para que ela se estabeleça na mente do que crê. Isso pode parecer estranho para os que não estão inteirados dos textos, das línguas originais e da ciência teológica, mas é exatamente isto que a fé significa e pede. A fé é anterior às provas e evidências, mas não deixa de exigi-las.

Claro que a crença em coisas que não podem ser estudadas, observadas ou verificadas com a tecnologia que dispomos está em voga aqui também, mas a fé vai, além disso. Ela vê e recebe literalmente o resultado por evidência, por observação daquilo em que ela se põe a buscar ou a acreditar. Ao final do seu período normal de “gestação” ou “criação”, a fé verá diante dos seus olhos aquilo pelo qual ela colocou seu foco.

Na ciência existem coisas semelhantes. Existem seres, objetos e elementos que são considerados inobserváveis, mas podemos perceber as suas evidências – que são manifestações secundárias – mas nenhum cientista descrê que tudo isso exista, do mais inobservável ser ou partícula ao espaço e corpos celestes mais distantes. Todas essas coisas testemunham de um tipo de crença, sem provas concretas, mas com evidências, e nem por isso são descartadas como inexistentes.

A fé faz exatamente o mesmo. Ela vê e recebe o resultado evidente – que são as provas concretas – daquilo no qual ela pôs seu foco e atenção. Da mesma forma, qualquer tentativa de fazer com que se entenda que a fé é outro tipo de conceito é falaciosa, incongruente e maliciosa. É erro tácito se utilizar de senso comum para definir a fé, pois assim, se toma por empréstimo uma palavra carregada de sentido objetivo como esta e a mistura com sentimentos, ilusões, mitos e coisas afins.

Isso não passa de armadilha semântica, joguinhos de palavras e desonestidade intelectual, coisas que são bem comuns nos ambientes infectados de parca inteligência bem conhecidos pelos defensores da fé.


C. K. Carvalho
Teólogo

Referências:

COENEN & BROWN, Dicionário internacional de teologia do Novo Testamento / Colin Brown, Lothar Coenen (orgs.) ; [tradução Gordon Chown]. – 2.ed. – São Paulo: Vida Nova, 2000. p. 809ss.

CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo: volume 5: Filipenses à Hebreus / Russell Norman Champlin. São Paulo: Hagnos, 2002. p. 616-619.