LUZ
& VIDA
Em 1771, o químico
inglês Joseph Priestley (1733-1804), pôs um camundongo junto a uma vela numa
redoma de cristal hermeticamente fechada, e o camundongo morreu asfixiado pelo “ar
danificado”. Mas Priestley descobriu que, como por um milagre, isso não
acontecia quando ele acrescentava uma muda de hortelã ao experimento. A vegetação
tem o poder de restaurar o ar.
Priestley foi
atormentado durante anos pela frustração ao tentar reproduzir essa experiência.
Pois, mesmo com a descoberta, ainda assim, os camundongos morriam um após o
outro. Acredita-se que ele teria movido a redoma para um canto escuro de seu
laboratório, por ignorar o papel da luz na liberação de oxigênio das folhas de
hortelã e na fotossíntese.
Foram necessários mais
oito longos anos para que o físico-químico Jan Ingenhousz (1730-1799) repetisse
a experiência perto de uma janela ensolarada e, então, chegasse à reveladora
conclusão de que não há vida sem luz. Como contribuiu definitivamente para isso,
Albert Einstein (1879-1955), que nos ajudou a compreender que o fóton é a
matéria básica do universo.
Da mesma forma, só que
em palavras diferentes, mas compreensivas, um grande autor do passado, Moisés, nos
deu o mais fantástico relato da antiguidade sobre a origem do universo e da
vida:
“E
disse Deus: Haja luz; e houve luz.” (Gênesis 1:3)
Carlos Carvalho
Pesquisador
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