A Datação dos Fósseis
Sabemos que o registro
fóssil tem desempenhado um papel chave no desenvolvimento da teoria da
evolução. Mas como, exatamente, alguém chega a datar um fóssil? George Cuvier,
o pai da paleontologia moderna, estava em Paris quando a cidade estava sendo
reconstruída após a Revolução Francesa. Ele reparou que a rocha sob as ruas
estava dividida em camadas, e que cada camada aparentava conter diferentes
fósseis.
Mais tarde, durante a
Revolução Industrial, Charles Lyell e uma dupla de amigos continuaram de onde
Curvier havia parado, e desenvolveram uma teoria de que a vida começou numa
forma simples e então se diversificou em criaturas mais complexas (Darwin era
um menino nessa época). Eles teorizaram que os fósseis de criaturas simples deveriam,
portanto, ser encontrados na camada mais profunda, e que os fósseis de
criaturas mais complexas deveriam ser encontrados nas camadas superiores.
Eles tentaram provar
sua teoria, analisando as camadas e nomeando-as com base nos fósseis encontrados em cada
uma delas. Por fim, Lyell sugeriu doze períodos da Terra e o modelo que ele
desenvolveu veio a ser conhecido como colunas
geológicas. Hoje, é sobre estas colunas que a datação é baseada.
Entretanto, as colunas
geológicas como um todo, criadas na teoria por Lyell, não puderam ser
encontradas em qualquer lugar e têm havido casos de várias camadas aparecendo
em ordem diferentes, dependendo de onde você estiver escavando. Desde que foram
propostas, as colunas geológicas usadas para datar o registro fóssil funcionaram
bem na teoria, mas não tão bem à fria e dura luz da realidade.
Peter & Paul Lalonde
Carlos Carvalho
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