terça-feira, 11 de junho de 2013


A Datação dos Fósseis

Sabemos que o registro fóssil tem desempenhado um papel chave no desenvolvimento da teoria da evolução. Mas como, exatamente, alguém chega a datar um fóssil? George Cuvier, o pai da paleontologia moderna, estava em Paris quando a cidade estava sendo reconstruída após a Revolução Francesa. Ele reparou que a rocha sob as ruas estava dividida em camadas, e que cada camada aparentava conter diferentes fósseis.
Mais tarde, durante a Revolução Industrial, Charles Lyell e uma dupla de amigos continuaram de onde Curvier havia parado, e desenvolveram uma teoria de que a vida começou numa forma simples e então se diversificou em criaturas mais complexas (Darwin era um menino nessa época). Eles teorizaram que os fósseis de criaturas simples deveriam, portanto, ser encontrados na camada mais profunda, e que os fósseis de criaturas mais complexas deveriam ser encontrados nas camadas superiores.
Eles tentaram provar sua teoria, analisando as camadas e nomeando-as com base nos fósseis encontrados em cada uma delas. Por fim, Lyell sugeriu doze períodos da Terra e o modelo que ele desenvolveu veio a ser conhecido como colunas geológicas. Hoje, é sobre estas colunas que a datação é baseada.
Entretanto, as colunas geológicas como um todo, criadas na teoria por Lyell, não puderam ser encontradas em qualquer lugar e têm havido casos de várias camadas aparecendo em ordem diferentes, dependendo de onde você estiver escavando. Desde que foram propostas, as colunas geológicas usadas para datar o registro fóssil funcionaram bem na teoria, mas não tão bem à fria e dura luz da realidade.

Peter & Paul Lalonde

Carlos Carvalho

Nenhum comentário:

Postar um comentário