Os “caldeirões” das
minas de carvão.
Algo que é frequentemente visto
em minas de carvão é uma característica conhecida como um “caldeirão”, que
aparece como uma rocha circular no teto das minhas. Na verdade, isso é o fundo
de um tronco de uma árvore fossilizada que se estende através de diferentes
camadas de rocha na mina.
E o que isso tem a ver com a
idade da Terra? A resposta está na maneira em que se entende que o carvão seja
formado. Acredita-se que várias camadas de turfa se acumulam ao longo dos anos
e foram finalmente cobertas por sedimentos no fundo do oceano. Acredita-se que
a turfa tenha se transformado em carvão como resultado de grande calor e
pressão resultantes do sepultamento debaixo do grande peso das águas e dos
sedimentos do oceano.
Sabemos hoje que a lama se acumula
no fundo do oceano em taxas que variam entre um a vinte e cinco milímetros por
ano. Nessa taxa, levaria milhões de anos para a turfa se transformar em carvão.
E o que isso tem a ver com os fósseis de árvores encontrados nas minas de
carvão? Se sabemos que o carvão vem da turfa, que por sua vez tem estado
submersa debaixo do oceano, isso significa que estas árvores fossilizadas que
estão passando através de várias camadas de rocha e carvão, teriam que ter
crescido no oceano por milhões de anos.
É bem sabido que estas árvores
não podem sobreviver por muito tempo na água salgada – elas se deterioram no
máximo em duas décadas. Não restam dúvidas que isso significa um problema e
tanto para a teoria da evolução. Esses “caldeirões” são algumas das provas que
a Terra não é tão velha quanto os bilhões de anos sugeridos.
Peter & Paul Lalonde
Carlos Carvalho
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