quarta-feira, 21 de agosto de 2013


A evolução do Homem

Muitas pessoas se recusam a crer no relato bíblico de Gênesis porque foram ensinadas que o homem evoluiu do macaco para criaturas parecidas com o homem, conhecidas como hominídeos, e finalmente para o homem moderno. A Bíblia, dizem eles, não faz nenhuma menção a estes homens das cavernas, e por isso ela simplesmente não pode ser precisa. Enquanto parece haver evidências arqueológicas para a existência de tais hominídeos, muitos dos exemplos usados para provar sua existência têm sido ou fraudulentos ou baseado em evidências insuficientes.
Por exemplo, o caso do chamado Homem de Nebraska. Em 1922 um dente molar foi desenterrado no estado de Nebraska. O professor Henry Osborn (não é o Duende-Verde), que era chefe do Museu Norte-Americano de História Natural, afirmou que esse dente pertenceu a um hominídeo primitivo. Uma representação de um artista, baseada em um dente desse suposto homem-macaco foi desenhada. Mais tarde, em 1928, foi descoberto que o dente tinha, na verdade, vindo de um porco extinto. Mas de alguma forma, por incrível que pareça, a descrição do artista continua por aí.
Consideremos o caso de “Lucy”. No meio dos anos 70 o paleontologista Carl Johanson desenterrou, na Etiópia, parte de um esqueleto apelidado de “Lucy”. Ela era supostamente uma representante primitiva de uma linhagem de primatas que era bípede (que anda ereta sobre os pés). Mais tarde fomos informados de que, na realidade, apenas 40% de esqueleto de Lucy havia sido encontrado. Posteriormente, Johanson revelou, numa entrevista na Universidade do Missouri, que a junta do joelho com a qual ele determinou que Lucy era bípede foi descoberta em uma camada de rocha que estava não apenas a 18,5 metros mais abaixo que o resto do esqueleto de Lucy, como também a mais de 800 metros de distância!
Os antropologistas reivindicam que, mesmo que alguns exemplos da linhagem dos primatas sejam falsos, ainda existem casos legítimos o suficiente para provar a existência de hominídeos. Afinal, existem ossos em exibição nos museus que parecem mostrar sua existência. Essa é uma área cinzenta para a qual nem a natureza, nem a Bíblia, oferecem uma solução concreta. O fato de a Bíblia não mencionar esses primatas não significa necessariamente que Deus não os tenha criado. Afinal, a Bíblia não dá (nem se propõe a dar) um relato completo e definitivo da cronologia e das espécies na criação. Ela também não menciona os insetos no relato de Gênesis. É um sumário bem abreviado. Portanto, é natural que categorias inteiras de criaturas tais como os insetos tenham sido omitidas.

Peter & Paul Lalonde

Carlos Carvalho

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