quinta-feira, 31 de julho de 2014


As Provas da Fé

Por definição teológica a fé não é crer em algo ou em alguma coisa por ausência de provas. Jamais o conceito de fé foi ou pode ser concebido sem evidências que corroborem a própria crença na qual a fé se apóia (ao menos o conceito de fé plenamente desenvolvido no Novo Testamento). Qualquer erudito ou teólogo, estudioso ou curioso das palavras e suas definições poderia dizer que a fé é crer naquilo que não se vê, mas não por falta de evidências comprobatórias, porque isso não seria fé, estaria próxima de ilusão, utopia ou qualquer outra coisa, mas não da fé.

A fé se baseia em evidências espirituais, em evidências criacionais e em provas resultantes de seu exercício. A fé exige que provas sejam dadas para que ela se estabeleça na mente do que crê. Isso pode parecer estranho para os que não estão inteirados dos textos, das línguas originais e da ciência teológica, mas é exatamente isto que a fé significa e pede. A fé é anterior às provas e evidências, mas não deixa de exigi-las.

Claro que a crença em coisas que não podem ser estudadas, observadas ou verificadas com a tecnologia que dispomos está em voga aqui também, mas a fé vai, além disso. Ela vê e recebe literalmente o resultado por evidência, por observação daquilo em que ela se põe a buscar ou a acreditar. Ao final do seu período normal de “gestação” ou “criação”, a fé verá diante dos seus olhos aquilo pelo qual ela colocou seu foco.

Na ciência existem coisas semelhantes. Existem seres, objetos e elementos que são considerados inobserváveis, mas podemos perceber as suas evidências – que são manifestações secundárias – mas nenhum cientista descrê que tudo isso exista, do mais inobservável ser ou partícula ao espaço e corpos celestes mais distantes. Todas essas coisas testemunham de um tipo de crença, sem provas concretas, mas com evidências, e nem por isso são descartadas como inexistentes.

A fé faz exatamente o mesmo. Ela vê e recebe o resultado evidente – que são as provas concretas – daquilo no qual ela pôs seu foco e atenção. Da mesma forma, qualquer tentativa de fazer com que se entenda que a fé é outro tipo de conceito é falaciosa, incongruente e maliciosa. É erro tácito se utilizar de senso comum para definir a fé, pois assim, se toma por empréstimo uma palavra carregada de sentido objetivo como esta e a mistura com sentimentos, ilusões, mitos e coisas afins.

Isso não passa de armadilha semântica, joguinhos de palavras e desonestidade intelectual, coisas que são bem comuns nos ambientes infectados de parca inteligência bem conhecidos pelos defensores da fé.


C. K. Carvalho
Teólogo

Referências:

COENEN & BROWN, Dicionário internacional de teologia do Novo Testamento / Colin Brown, Lothar Coenen (orgs.) ; [tradução Gordon Chown]. – 2.ed. – São Paulo: Vida Nova, 2000. p. 809ss.

CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo: volume 5: Filipenses à Hebreus / Russell Norman Champlin. São Paulo: Hagnos, 2002. p. 616-619.


sábado, 19 de julho de 2014


Cientistas dizem que 80% da luz do universo está desaparecida
Extraído

De acordo com observações feitas pelo Telescópio Espacial Hubble, 80% da luz do universo está desaparecida. Os astrônomos estão completamente perplexos. “Nós ainda não sabemos ao certo o que isso significa, mas pelo menos uma coisa que pensávamos que sabíamos sobre o universo não é verdade”, diz um dos autores do novo estudo, David Weinberg, da Universidade Estadual de Ohio (EUA).

            O telescópio mostrou que os fios de hidrogênio que formam pontes entre as galáxias estão se iluminando muito, mas não podemos ver nem essa luz, nem a fontes de onde ela provém. Quando estes átomos de hidrogênio são atingidos por luz ultravioleta altamente energética, são transformados de eletricamente neutros em carregados com íons. Os astrônomos ficaram surpresos quando descobriram muito mais íons de hidrogênio do que poderia ser explicado pela luz ultravioleta conhecida no universo, que vem principalmente de quasares. A diferença é de deslumbrantes 400%.

Os astrofísicos não sabem o que é responsável pelos efeitos observados. Eles só sabem que isso não corresponde a nossa compreensão do hidrogênio no universo, muito menos se encaixa com nossas simulações atuais. O mistério fica ainda mais estranho quando comparamos esses resultados no universo próximo e distante: esse descompasso só aparece nas partes do espaço mais perto de nós, o chamado universo próximo, relativamente bem estudado.

Quando telescópios se concentram em galáxias a bilhões de anos-luz de distância, a conta parece se equilibrar. O fato de que a contabilidade de luz necessária para ionizar o hidrogênio era correta no início do universo, mas cai muito no “presente”, intriga os cientistas. “Se contarmos as fontes conhecidas de fótons ionizantes, temos até cinco vezes menos do que precisamos. Faltam 80% dos fótons ionizantes”, diz outro coautor do estudo, da Universidade de Colorado (EUA), Benjamin Oppenheimer.

A questão é: onde eles estão? De onde estão vindo, que não os estamos encontrando? “A possibilidade mais fascinante é que uma nova fonte exótica, que não quasares ou galáxias, é responsável pelos fótons que faltam”, sugere. Esta matéria exótica pode inclusive ser a misteriosa matéria escura, substância que mantém as galáxias juntas, mas que nunca foi vista diretamente. A luz faltando pode ser um produto desta matéria escura deteriorando ao longo do tempo.

Provavelmente, o livro mais antigo das escrituras bíblicas – mais antigo que o Gênesis – é o livro de Jó, e ele já fazia as perguntas de maneira embrionária sobre a luz e a escuridão no universo:

Onde está o caminho onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar;
Para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa?
Onde está o caminho em que se reparte a luz?
Jó 38.19,20 e 24

Carlos Carvalho
Pesquisador autônomo


Extraído de HypeScience

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Cientistas descobrem enorme oceano subterrâneo

Cientistas descobrem enorme oceano subterrâneo

Junho 17, 2014 | Arquivado em: CiênciaTop Stories
Por: Garrett Haley 


Geofísicos afirmam ter descoberto um imenso reservatório de água abaixo da superfície, uma descoberta que os cientistas cristãos dizem que poderia ser uma afirmação de um versículo da Bíblia que narra o Dilúvio.

Pesquisadores da Northwestern University e da Universidade do Novo México anunciaram a descoberta de um vasto oceano subterrâneo de vários quilômetros abaixo da superfície da Terra. Embora os cientistas não possam verificar imediatamente as suas reivindicações, eles permanecem confiantes sobre suas conclusões.

"O geofísico da Northwestern, Steve Jacobsen e o sismólogo da Universidade do Novo México, Brandon Schmandt, encontraram bolsões de magma localizado a cerca de 400 quilômetros abaixo da América do Norte, uma assinatura com a probabilidade da presença de água nessa profundidade", explica um comunicado de imprensa  da Universidade de Northwestern.

"Processos geológicos sobre a superfície da Terra, tais como terremotos e vulcões em erupção, são uma expressão do que está acontecendo no interior da Terra, fora de nossa vista", disse Jacobsen no comunicado. "Acho que estamos finalmente vendo evidências de um ciclo de água de toda a Terra, o que pode ajudar a explicar a grande quantidade de água em estado líquido na superfície do nosso planeta habitável. Os cientistas têm procurado esta água que faltava há décadas".

Se os cálculos dos cientistas são precisos, a quantidade de água abaixo da superfície da Terra poderia fazer sombra à quantidade de água nos oceanos de superfície do nosso planeta. "Se apenas um por cento do peso do manto de rocha localizado na zona de transição é H2O, isso seria equivalente a quase três vezes a quantidade de água nos oceanos", afirma o comunicado de imprensa.

Estes oceanos subaquáticos achados foram publicados este mês (Junho de 2014) na revista Science. Num artigo de jornal, os pesquisadores dizem que o reservatório subterrâneo está localizado entre 255 e 410 milhas abaixo da superfície da Terra.

De acordo com Gênesis 7:11, "as fontes do grande abismo" foram rompidas durante o grande dilúvio, levando alguns cristãos a acreditam que os oceanos subterrâneos descobertos lançam luz sobre o relato bíblico. Brian Thomas, escritor de ciência para o Institute for Creation Research, disse ao Christian News Network que os resultados poderiam estar relacionados com a referência bíblica.

"É claro que é possível que a água encontrada abaixo da crosta da Terra pode ser o que resta das águas ‘do grande abismo’ que se rompeu como fontes para a superfície da Terra para iniciar um ano de duração do dilúvio de Noé de acordo com Gênesis 7:11”,  disse Thomas. "Eu não me referi a esta notícia como uma verificação significativa do dilúvio de Gênesis, já que alguns podem sugerir outras explicações para a água, mas é consistente com a referência geral das Escrituras para as águas profundas abaixo da terra."

No entanto, Thomas acrescentou que a própria existência de água nas profundezas do planeta apresenta um problema para os cientistas seculares. "Os naturalistas enfrentarão um desafio bastante difícil na tentativa de explicar como as águas oceânicas da Terra vieram da ronha", observou ele. "Eles imaginam minerais hidratados de rochas espaciais colidiram para formar a Terra, mas o calor a partir dessas colisões teria empurrado para fora da água. Agora eles têm que explicar estas águas profundas recém-descobertas também."

“O relato bíblico” continuou Thomas, é muito mais consistente com a evidência científica, já que a Bíblia diz que Deus criou o mundo, inicialmente, como uma esfera líquida.


C. K. Carvalho
Pesquisador autônomo

Fonte:

http://christiannews.net/2014/06/17/fountains-of-the-great-deep-discovered-scientists-find-huge-underground-ocean/

terça-feira, 8 de julho de 2014



Stephen Hawking e Mlodinow erram e dão mais evidências para a existência de Deus

ESCRITO POR JOE HESCHMEYER | 25 JUNHO 2014
ARTIGOS – CIÊNCIA


Há um velho ditado que diz “dê muita corda a alguém e ele vai se enforcar”.  A ideia é que, se alguém está errado ou mentindo, quanto mais o tempo passa, mais óbvio isso se torna presente. Bem, a Bantam Books deu a Stephen Hawking e Leonard Mlodinow toda a corda que eles queriam, e o resultado é The Grand Design (O grande projeto), um novo livro no qual eles argumentam contra a necessidade (e a existência) de Deus. Aqui está o núcleo de seu argumento:

[Assim], como Darwin e Wallace explicaram como o projeto aparentemente milagroso de formas de vida poderiam aparecer sem a intervenção de um ser supremo, o conceito do multiverso pode explicar o ajuste fino das leis físicas, sem a necessidade de um Criador benevolente que fez o universo para o nosso beneficio. Como existe a lei da gravidade, o universo pode e vai criar a si mesmo do nada. A criação espontânea é a razão pela qual existe algo em vez de nada, por que o universo existe, porque nós existimos.

Eles, então, explicam a teoria básica por trás do “multiverso”, que pressupõe a existência de múltiplos universos:

De acordo com a teoria-M, o nosso não é o único universo. Em vez disso, a teoria-M prevê que muitos universos foram criados do nada. A sua criação não requer a intervenção de algum ser ou deus sobrenatural. Antes, essas múltiplos universos surgem naturalmente pelas leis físicas.

Vamos deixar de lado a questão da teoria do “multiverso”, que John Haldane aborda em First Things. Hawking e Mlodinow fizeram um trabalho completamente suficiente de derrotar seu próprio argumento. Vamos simplesmente delinear suas três principais afirmações acima:

1.         Afirmação 1: a criação espontânea é a razão pela qual existe algo em vez de nada, inclusive o universo; (“a criação espontânea é a razão pela qual existe algo em vez de nada, por que o universo existe”). Isso se aplica a todos os universos, o que significa que se aplica a todo o multiverso.

2.         Afirmação 2: a criação espontânea exige a lei da gravidade; (“como existe a lei da gravidade, o universo pode e vai criar a si mesmo do nada”, “Antes, essas múltiplos universos surgem naturalmente pelas leis físicas”).

3.         Afirmação 3: A multidão de universos são responsáveis pela produção de afinadas leis físicas  (“O conceito do multiverso pode explicar o ajuste fino das leis físicas”) Reduzido a seu núcleo, o argumento se parece com isso:
              

O problema é claro, é que isso é circular. Você não pode ter um universo sem que seja criado, você não pode ter criação espontânea sem as leis físicas, e você não pode ter as leis físicas sem um universo.

Como Hawking e Mlodinow admitiram, sem criação, não há nada. Para se ter qualquer coisa – um universo, um multiverso, a lei da gravidade “bem afinados” pelas leis da física, qualquer coisa – você tem de primeiro ter a Criação. E eles mostraram de forma bastante eficaz que a criação “espontânea” é impossível, uma vez que exige as leis físicas, como a lei da gravidade. Então,  eles mesmos estabelecem que houve uma Criação, e que o universo/multiverso não pode (e não podia) criar a si mesmo.

Deste ponto de vista, parece que as duas únicas possibilidades são “Deus” ou o “um absurdo e irracional argumento circular”. Hawking e Mlodinow podem ser físicos brilhantes, mas pelo menos neste livro se apresentam como filósofos e lógicos pobres. Seus esforços fúteis para delinear uma história da criação ateísta dá mais credibilidade ao teísmo do que o ateísmo.

Fonte: http://www.strangenotions.com/hawking-proof-for-god/
Publicado no Logos Apologética.
Tradução: Emerson de Oliveira

segunda-feira, 7 de julho de 2014


Como defender-se de Ataques dos Ateus

Mantenha-se sempre calmo e não responda impulsivamente ou emocionalmente.

Não reaja às agressões verbais e insultos, mantenha sua postura.

Responda sempre com a máxima educação que for possível.

Preste atenção ao tipo de ataque ou argumento. Reflita, estude, pesquise antes de responder, e, se possível, escreva sinteticamente suas respostas.

Se não souber responder, não se desespere, leve o tempo que for necessário para encontrar as respostas. Ninguém sabe tudo.

Analise corretamente quando usarem textos bíblicos para lhe confrontar. Veja o contexto, compreenda a época e o pano de fundo histórico antes de escrever algo. Peça ajuda se precisar.

Compreenda que todos os conjuntos de conhecimentos gerados até aqui pela humanidade é ciência. Portanto, entenda que “ciência” não é somente biologia, física, química, astronomia e paleontologia. Existem muitas ciências.

Responda as questões com inteligência, faça perguntas certas, jamais use de jargões e expressões cristãs para suas respostas. Melhore e aumente seu vocabulário e conteúdo de conhecimentos.

Sempre que possível também leia e procure compreender a literatura que combate a sua fé. Quando você domina o assunto, você percebe o quanto é mais fácil dar respostas satisfatórias.

Não tenha receio do confronto. Existem mais mistérios não resolvidos no universo do que respostas encontradas por nós até aqui. Ateus estão no mesmo quarto escuro do universo que as demais pessoas.

Saiba que não existem respostas prontas e definitivas em debates. Será necessário de sua parte empenho, leitura, reflexão e perspicácia. Se não estiver disposto a essas coisas, nem inicie conversas ou debates.

Ao longo do tempo e experiência perceberá que as questões dos ateus contra a fé cristã baseiam-se em duas premissas básicas: os milagres e/ou sobrenaturalidade narrados na Bíblia e as questões do Velho Testamento. Essas são as principais. Procure ser autodidata nestas coisas se não tiver formação específica.

Por fim saiba que muitos ateus são pessoas sinceras e estão buscando respostas para suas perguntas mais profundas, e, quem sabe, você não se torna o canal dessas respostas? Ao demais ateus grossos ou ignorantes sequer dê atenção!

C. K. Carvalho
Pesquisador autônomo


sexta-feira, 4 de julho de 2014


Debate, Respeito ou Ódio?

Eu consigo compreender que ateus tentem defender suas crenças e sua cosmovisão, é sério. O que não posso entender é o ódio e o rancor que nutrem pelos cristãos ou por outros grupos religiosos.

A História já nos mostrou o péssimo resultado de sermos governados por um sistema religioso como o catolicismo da chamada idade média e os estados islâmicos de hoje, mas ao mesmo tempo, já nos mostrou a destruição humana causada por governos ateus.

Estado laico não é estado ateu. Estado laico não significa não manifestar particular e publicamente a nossa fé. Nem um estado religioso serve, assim como também um estado ateu não presta. O melhor é que todos tenham a liberdade de expressar suas crenças e teses, sem se preocupar com leis ridículas que são de fato mordaças das nossas opiniões.

É perfeitamente possível que todos defendam o que pensem mesmo que num ambiente de conflito ideológico, conceitual e acadêmico, sem que se descambe para a violência, para imposições estatais autoritárias ou para o falso poder do império científico ou religioso.


C. K. Carvalho

Pesquisador autônomo

terça-feira, 1 de julho de 2014

Cristianismo & Ciência

Lazzaro Spallanzani, italiano (1729-1799) foi um padre, fisiologista e um estudioso das ciências naturais. Educado num colégio de jesuítas, Spallanzani abandonou os seus estudos em Direito na Universidade de Bolonha para se dedicar a ciência. O seu trabalho centrou-se na investigação da teoria da geração espontânea. Com suas experiências, Spallanzani mostrou que os micróbios movem-se pelo ar e que podem ser eliminados por fervura.

Spallanzani foi um filósofo natural sério - um cientista hoje -  mas também acreditava que a vida, às vezes, era gerada espontaneamente a parte de uma não vida. Porém, ele supunha que, nos animais superiores, não apenas um ovo era necessário, como também uma quantidade de esperma era exigida.

Neste aspecto, acreditava que a vida vinha apenas a partir de vida, e não da não vida. Estudiosos já tinham visto esperma ser produzido pelo órgão sexual e dissolvidos em uma solução. Obviamente, aquela gosma tinha alguma função. Spallanzani só não sabia exatamente qual era. E foi então que ele desenvolveu o teste em sapos.

Para realizar seu teste, o biólogo adquiriu um monte de sapos machos e fêmeas. Ele os separou e, depois, vestiu os machos com as calças de tafetá. Devidamente vestidos, os machos foram liberados para se juntarem às fêmeas. A expectativa era que eles procurassem as fêmeas e fizessem a fecundação normalmente.

Os sapos machos ficavam instintivamente felizes ao encontrar as fêmeas, mas o esperma não conseguia atravessa o tecido. Logo, não havia reprodução. Spallanzani criou um grupo de controle e percebeu os resultados. As calças apertadas tinham claramente removido um ingrediente-chave. Daí veio a descoberta de que o esperma, ao que parecia, era um elemento necessário para que dessas uniões saíssem novos sapos.

Os girinos, os resultados esperados da fecundação, não foram gerados espontaneamente, como a maioria dos pensadores da época creditava. Com o experimento da calça de tafetá, Spallanzani mostrou que os bebês vinham de dois pais, o que foi uma grande descoberta.

Para homenagear o biólogo, há uma estátua de Spallanzani em Scandiano, na Itália, segurando uma lupa em uma mão e um sapo na outra. Observe-se o tamanho da importância e da contribuição da mente cristã para a ciência. O pensamento atual deseja eliminar a parte cristã da construção científica do conhecimento, mas isso jamais acontecerá.


Carlos Carvalho
Pesquisador autônomo


Fontes:
HypeScience
Infopedia
Britannica