Stephen Hawking e Mlodinow erram
e dão mais evidências para a existência de Deus
ESCRITO POR JOE HESCHMEYER | 25
JUNHO 2014
ARTIGOS – CIÊNCIA
Há um velho ditado que diz “dê
muita corda a alguém e ele vai se enforcar”.
A ideia é que, se alguém está errado ou mentindo, quanto mais o tempo
passa, mais óbvio isso se torna presente. Bem, a Bantam Books deu a Stephen
Hawking e Leonard Mlodinow toda a corda que eles queriam, e o resultado é The
Grand Design (O grande projeto), um novo livro no qual eles argumentam contra a
necessidade (e a existência) de Deus. Aqui está o núcleo de seu argumento:
[Assim], como Darwin e Wallace
explicaram como o projeto aparentemente milagroso de formas de vida poderiam
aparecer sem a intervenção de um ser supremo, o conceito do multiverso pode
explicar o ajuste fino das leis físicas, sem a necessidade de um Criador
benevolente que fez o universo para o nosso beneficio. Como existe a lei da
gravidade, o universo pode e vai criar a si mesmo do nada. A criação espontânea
é a razão pela qual existe algo em vez de nada, por que o universo existe,
porque nós existimos.
Eles, então, explicam a teoria
básica por trás do “multiverso”, que pressupõe a existência de múltiplos
universos:
De acordo com a teoria-M, o nosso
não é o único universo. Em vez disso, a teoria-M prevê que muitos universos
foram criados do nada. A sua criação não requer a intervenção de algum ser ou
deus sobrenatural. Antes, essas múltiplos universos surgem naturalmente pelas
leis físicas.
Vamos deixar de lado a questão da
teoria do “multiverso”, que John Haldane aborda em First Things. Hawking e
Mlodinow fizeram um trabalho completamente suficiente de derrotar seu próprio
argumento. Vamos simplesmente delinear suas três principais afirmações acima:
1. Afirmação 1: a criação espontânea é a razão pela qual existe
algo em vez de nada, inclusive o universo; (“a criação espontânea é a razão
pela qual existe algo em vez de nada, por que o universo existe”). Isso se
aplica a todos os universos, o que significa que se aplica a todo o multiverso.
2. Afirmação 2: a criação espontânea exige a lei da gravidade;
(“como existe a lei da gravidade, o universo pode e vai criar a si mesmo do
nada”, “Antes, essas múltiplos universos surgem naturalmente pelas leis
físicas”).
3. Afirmação 3: A multidão de universos são responsáveis pela
produção de afinadas leis físicas (“O
conceito do multiverso pode explicar o ajuste fino das leis físicas”) Reduzido
a seu núcleo, o argumento se parece com isso:
O problema é claro, é que isso é
circular. Você não pode ter um universo sem que seja criado, você não pode ter
criação espontânea sem as leis físicas, e você não pode ter as leis físicas sem
um universo.
Como Hawking e Mlodinow
admitiram, sem criação, não há nada. Para se ter qualquer coisa – um universo,
um multiverso, a lei da gravidade “bem afinados” pelas leis da física, qualquer
coisa – você tem de primeiro ter a Criação. E eles mostraram de forma bastante
eficaz que a criação “espontânea” é impossível, uma vez que exige as leis
físicas, como a lei da gravidade. Então,
eles mesmos estabelecem que houve uma Criação, e que o
universo/multiverso não pode (e não podia) criar a si mesmo.
Deste ponto de vista, parece que
as duas únicas possibilidades são “Deus” ou o “um absurdo e irracional
argumento circular”. Hawking e Mlodinow podem ser físicos brilhantes, mas pelo
menos neste livro se apresentam como filósofos e lógicos pobres. Seus esforços
fúteis para delinear uma história da criação ateísta dá mais credibilidade ao
teísmo do que o ateísmo.
Fonte:
http://www.strangenotions.com/hawking-proof-for-god/
Publicado no Logos Apologética.
Tradução: Emerson de Oliveira
Também não acredito não teoria do universo espontâneo, mas isso nem de perto demostra como única alternativa evidencias da existência de Deus
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