segunda-feira, 24 de novembro de 2014


APENAS EXERCENDO A MINHA RACIONALIDADE ACERCA DA EVOLUÇÃO BIOLÓGICA

Alguns nos acusam de que quando fazemos críticas às pretensões evolucionistas, as fazemos sem estudos mais aprofundados e sem utilizarmos as fontes corretas (entenda-se fontes corretas, aquelas produzidas apenas por evolucionistas). Assim, tentam descaracterizar as questões pertinentes e desacreditar por antecipação qualquer um que argumentar contrariamente ao que, segundo eles, são “verdades” e “fatos” incontestáveis, que a evolução é uma realidade determinada e ponto final.

Acusam-nos de não sermos humildes, arrogantes, presunçosos e ignorantes por não reconhecermos essas verdades, como se reconhecer a existência de Deus não fosse humildade suficiente e fazer questionamentos – que são as bases de pesquisas, estudos e observações – nos tornasse ignorantes sobre o assunto. Toda a conversa evolutiva se dá em termos bem específicos e microscópicos, recheada de conceitos cada vez mais confusos e complexos que são a única forma de defender as prováveis, possíveis, “talvez” e cobrir todas as incertezas cada vez maiores que cercam suas teorias.

Na tentativa de calar os questionadores criacionistas e cristãos e de estabelecer o improvável, se cercam continuamente de novas teorias, novos conceitos, refazem as contas, alteram os termos, mudam as ordens e assim por diante, tudo isso em nome da já cansada frase que a “ciência está em constante mudança”, “novas perspectivas, lançam novas luzes” e em questão de ciência, “tudo pode mudar, nada é inflexível” e assim por diante. Apenas não dizem que, nestes parâmetros, sua ciência, então, não é exata, e, portanto, não podemos confiar nela.

Li há alguns dias um texto de um defensor da biologia evolutiva tecendo diversos comentários contra algumas frases entrecortadas de criacionistas, porém cada uma delas recheadas de argumentos e notas biológicas com intuito de demonstrar a incontestabilidade da evolução biológica. Quando transferi o texto para meu PC, o artigo tinha 33 páginas de “pura defesa evolucionista”. Considerei o trabalho um esforço incrível para tentar mostrar o que uma pessoa de conhecimentos adequados e que exerce o pensamento e a razão veria logo:

a)      Cada quadro demonstrativo de DNA, sequência genética apresentados, apenas verificava mutações em níveis pequenos, o que qualquer criacionista, cientista cristão ou pensador as têm como algo inquestionável.
b)      Cada defesa usada em detrimento ao criacionismo e design inteligente também podem ser usadas contra o evolucionismo biológico, somente usando o mesmo tipo de raciocínio.
c)      As fotos de animais como de cachorros, que passaram por mutações nestes níveis de pequena escala, apenas alteraram suas formas, pêlos, cor ou aparência, mas todos os animais ainda são da mesma família, ou seja, ainda que existam muitas espécies de cães, eles ainda são cachorros, não mudam de família.
d)     A evolução biológica ainda não mostrou uma sequer evidência que descendemos de seres menos complexos, mesmo de complexos diferentes – apenas os que acreditam nas montagens feitas para adequar às suas crenças – não demonstrou as macro mutações por onde as famílias de animais alteraram suas formas, ou seja, um mamute não mutou em um elefante, uma raposa não se transformou em um felino, um felino não mutou em outro ser diferente. Isso parece bobagem, mas é o cerne de fato da não sustentabilidade da evolução biológica. Isso não foi visto antes, nem por fósseis, nem é visto hoje.
e)      Todas as mutações que dão suporte à seleção natural são em micro escala, somente alterando pequenas particularidades, gerando várias espécies, mas dentro das mesmas famílias, ordens e classes. Uma nova espécie dentro de uma família, ordem ou classe não salta para outra, a não ser quando evolucionistas desejam reclassificar as coisas para criar mais confusões e adequar as suas teses.

Portanto, não me admira que em seu afã de nos fazer calar usem de uma infinitude de conceitos aglomerados, diversos e ricos em contradições para trazer confusão aos menos estudados ou que não se interessam por detalhamentos evolucionistas. Se não podem responder a mais simples pergunta acerca de uma única mudança nas famílias, ordem e classes de seres vivos, como nos responderão as mais complexas?

Amo a verdadeira ciência, aquela que é humilde o suficiente para continuar a busca por respostas, mas que não ignora a existência do Criador pelo simples fato que não aceita outra alternativa ao seu microscópico mundo de incertezas.


C. K. Carvalho

Pesquisador autônomo

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