AS
ORIGENS DO UNIVERSO E DA VIDA
"No princípio criou Deus os céus e a
terra". Gênesis 1:1
Existem atualmente dois modelos científicos objetivando
oferecer uma explicação para a origem do universo e da vida, a saber: o
Criacionismo e o Evolucionismo, com os seus respectivos submodelos.
I - Conceitos:
O Criacionismo afirma que, em uma época do passado,
o Criador, Inteligência Infinita, Todo Poderoso e Eterno, criou do nada, todas
as coisas, com planejamento, finalidade e ordem, na complexidade universal. Quanto
aos seres vivos, há variantes procedentes dos seres básicos criados, ou seja, a
formação de subespécies entre os tipos originais.
Entretanto, não ocorrem transformações dentro das espécies
básicas, para formarem outra espécie diferente. Exemplificando: O cão pastor
alemão e o pequinês. Apesar das diferenças entre ambos, continuam sendo cães (Canis),
não se transformam em leões, por exemplo. A Genética confirma este postulado
criacionista.
O zoólogo Richard Lewontin assevera que os organismos
"parecem ter sido projetados de forma cuidadosa e engenhosa". Por
isto, “ele os considera a principal evidência de um Projetista Supremo”.
O Evolucionismo declara que tudo surgiu por acaso,
mediante processos evolutivos ocorridos sem a intervenção de qualquer Deus ou
força externa. Não há qualquer finalidade dirigida. No que tange à evolução
orgânica, em resumo, "significa que a vida progrediu de organismos
unicelulares para seu estado mais elevado, o ser humano, por meio de uma série
de transformações biológicas, ocorridas durante milhões de anos”. A teoria
sintética pode ser resumida em mutações e seleção natural.
II
- A origem dos seres vivos:
Na predição do modelo criacionista, já referido, a vida
foi criada pelo Criador, ao passo que, na predição evolucionista ela evoluiu da
matéria inanimada pela evolução química fortuita.
a)
Geração espontânea química
Convém analisar essa evolução química fortuita para saber
se tem fundamento sólido científico, ou se não passa de uma mera hipótese. Louis
Pasteur, famoso cientista, já demonstrou a impossibilidade da geração espontânea.
Entretanto, a maioria dos evolucionistas, tenta escapar da referida demonstração,
alegando a geração espontânea química, que nada mais é do que uma explicação
ateísta da origem da vida. Segundo esta, a primeira célula da vida teria
surgido de substâncias inorgânicas, por processos chamados de evolução
bioquímica.
Teve como ardorosos defensores o bioquímico russo A. I.
Oparin, seguido de outros como S. Miller, S. Fox, etc. Suas experiências de
laboratório resultaram na obtenção de coacervados e/ou aminoácidos, os quais,
segundo aqueles cientistas, poderiam ter dado origem aos primeiros organismos
vivos simples.
Entretanto é fundamental para o bom êxito de tais
experiências, que sejam realizadas em atmosfera redutora (sem oxigênio livre),
ao invés de oxidante (contendo oxigênio livre). O próprio S. Miller reconheceu
que: “A síntese dos compostos de interesse biológico, só ocorre sob redução
(ausência de oxigênio livre na atmosfera)”.
Mesmo supondo-se que a atmosfera da terra primitiva fosse
redutora, como assim pretende o Evolucionismo, tal hipótese teria que superar a
barreira dos raios cósmicos e também a da impossibilidade química. O
Evolucionismo se vê confrontado com o seguinte dilema apresentado por Hitching:
"Havendo oxigênio no ar, o primeiro aminoácido jamais teria começado. Sem
oxigênio, ele teria sido extirpado pelos raios cósmicos".
b)
Objeções químicas à geração espontânea
O Dr. Duane Gish, cientista geoquímico, refutou as
hipóteses da geração espontânea química, conforme se percebe no seguinte trecho
de sua autoria (A Challenge to Education 2 B – p. 52):
“Não há evidência real de que a Terra houvesse tido uma
atmosfera redutora e a evidência geoquímica não dá indicação de que a Terra
tivesse uma atmosfera diferente da que tem hoje em dia. A maior parte dos
geólogos acredita que a atmosfera primitiva da Terra proveio de desprendimento
de gases do seu interior. Mas os gases que saem dos vulcões consistem, na maior
parte, de dióxido de carbono (CO2)
e água (H2O), mais algum
monóxido de carbono (CO), nitrogênio (N2), dióxido de enxofre (SO2), e cloreto de hidrogênio (HCl). Se a atmosfera primitiva da
Terra assim postulada veio da emanação de gases, ela, portanto, teria sido
oxidante, ao invés de redutora, uma vez que os mencionados gases são oxidantes e
não redutores.
Além disso, há boa evidência de que grandes quantidades de
oxigênio geradas pela decomposição fotolítica da água na atmosfera superior,
pela luz ultravioleta, teria se acumulado, bem cedo na história da hipotética
Terra primitiva. O hidrogênio gerado por esse processo, sendo o mais leve
elemento conhecido, rapidamente escapa da atmosfera da Terra, mas o oxigênio,
que é 16 vezes mais pesado que o hidrogênio, não pode escapar e assim,
acumula-se. Consequentemente, a atmosfera da Terra teria sido oxidante desde os
tempos mais primitivos e a origem da vida por meios puramente naturalísticos,
teria sido, portanto, impossível."
Assim, descartada cientificamente a hipótese evolucionista
ateísta supracitada de Oparin e outros, só resta ao observador imparcial
aceitar os postulados do Criacionismo, que apresenta a Inteligência Infinita, o
Planejador e Criador de todas as coisas, inclusive a maravilha da natureza que
é o homem criado à imagem e semelhança de Deus.
Dr.
Antônio Pessoa Leite
Referência:
LEITE,
Antônio Pessoa. As Origens do Universo e
da Vida. Boletim Sociedade Criacionista Brasileira. Ano III, n.24.
Junho/2014, p.3ss.
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