BREVE COMENTÁRIO SOBRE
O VOO DE AVES MIGRATÓRIAS
As aves migratórias apresentam
uma interessante particularidade aerodinâmica em seu voo migratório – a
formação ―em V. Essa formação possibilita a cada ave o aproveitamento do escoamento
vertical ascendente do ar provocado pelo bater de asas da ave que está à sua
frente, o que lhe possibilita gastar menos energia para voar em formação com as
demais aves, em comparação com o que gastaria se estivesse voando sozinha.
O movimento das asas para baixo
provoca a formação de um vórtice de corrente. Desta forma, a distribuição das
velocidades desse vórtice tem o sentido para baixo sob as asas e para cima nas
imediações laterais da asa
Aves em grupo, voando em
formação, colocam-se de tal maneira a aproveitar esse escoamento ascendente
originado pelo vórtice provocado pela ave à sua frente, para consumir menos
energia em seu voo. A economia de energia resultante dessa estratégia, que, em
igualdade de condições, permite o grupo percorrer ininterruptamente trajetos
muito mais longos do que uma ave sozinha poderia cobrir.
ACASO OU
PLANEJAMENTO?
Como cada espécie de ave estabelece o tempo certo para
iniciar seu voo migratório?
Como cada espécie de ave escolhe seu destino final ou
conhece a sua rota de migração?
Como e com que instrumentação as aves mantêm perfeitamente a
sua rota, não obstante a ação de ventos aleatórios ou outros eventos
climáticos?
Como cada ave sabe se posicionar em seu devido lugar para
seu voo migratório?
Como cada ave sabe qual será o seu consumo específico de
energia e o momento exato em que a que se encontra no vértice da formação deva
trocar de posição para ser substituída por outra?
Como, para o voo migratório, escolhem elas a sua velocidade
de cruzeiro compatível?
A resposta a essas poucas dentre
as muitas perguntas que qualquer observador atento faria, certamente aponta
para um planejamento inteligente e para a obra de um Criador.
Pergunte, porém, aos animais, e
eles o ensinarão, ou às aves do céu, e elas lhe contarão; (Jó 12.7)
Fonte:
Boletim. Sociedade Criacionista Brasileira. Ano III, n.31.
Janeiro/2015.
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