quinta-feira, 5 de maio de 2016

As Coisas Realmente Mudam com o Passar do Tempo?


AS COISAS REALMENTE MUDAM COM O PASSAR DO TEMPO?

Considere as formigas, o caranguejo ferradura, o morcego ou as algas. Muitas espécies de formigas que apareceram nas pedras de âmbar da República Dominicana, as quais os evolucionistas reivindicam ter entre 25 a 40 milhões de anos de idade, são exatamente iguais às existentes vivas hoje em dia. Fósseis do caranguejo ferradura, que são considerados ter 150 milhões de anos, são exatamente iguais aos encontrados vivos hoje.

O mais antigo esqueleto fóssil de um morcego, datado como Eoceno e tendo supostamente 50 milhões de anos, se parece exatamente igual aos esqueletos de morcegos de hoje. O fóssil mais “antigo” já encontrado na Terra foi declarado como sendo de uma colônia de algas azul-esverdeadas, com um bilhão de anos; tirando apenas o fato de que esse fóssil se parece nada mais nada menos do que duplicata das mesmas algas vivas existentes nos dias de hoje.

Existe uma história para aliciar pessoas, contada frequentemente pelos evolucionistas, a respeito das alterações evolucionárias ocorridas na Mariposa Pimenta da Inglaterra. Eles declararam que essa história “provou” que a evolução estava trabalhando plenamente na natureza. A história é contada assim:

Durante a revolução industrial do século 19, a espécie de Mariposa Pimenta se alterou de um tipo de população de mariposas brancas com pintas pretas tendo somente um pequeno número mariposas pretas entre elas, para uma população de mariposas pretas, tendo apenas umas poucas mariposas brancas entre elas. A ideia era de que com a queima de carvão, os troncos de árvores, os prédios e casas da Inglaterra ficaram escuros, e que assim, as mariposas brancas ficaram expostas àquele fundo escuro, enquanto que as pretas se camuflaram; sendo assim, as brancas foram comidas pelos pássaros, fazendo com que as mariposas pretas se multiplicassem em um número ainda maior do que eram antes dessa mutação.

A história, porém, é uma farsa, um trote. Em 1950, um físico britânico, Bernard Kettlewell, quis provar que a evolução era verdadeira, e que a seleção natural estava em pleno funcionamento, da mesma forma que Darwin havia acreditado. Para obter essa prova, ele soltou Mariposas Pimentas Inglesas durante o dia perto de árvores com cascas de cores variadas. Ele observou que os pássaros comiam mais mariposas brancas que estavam pousadas sobre um fundo escuro, e comiam mais pretas ainda, quando estas estavam expostas com um fundo bem claro. Ele escreveu um artigo para a revista Scientific American e declarou que essa era a evidência das previsões de Darwin. Esse artigo se tornou a base de centenas de livros escolares se referindo à evolução em funcionamento na natureza.

Nos anos 80 foi provado que tudo não passou de uma montagem, uma farsa. Primeiro, as Mariposas Pimentas Inglesas são noturnas, e jamais voam durante o dia, quando os pássaros poderiam vê-las. O Dr. Kettlewell teve que acordá-las e na confusão de estarem sendo expostas a luz do dia, pousaram mais nele do que nas árvores mais próximas. Segundo, elas jamais pousariam em troncos de árvores, onde seriam facilmente vistas pelos predadores (se fossem diurnas), mas sim, vivem dentro das copas das árvores, onde ficam bem escondidas. Terceiro, as fotografias das mariposas pousadas nos troncos das árvores e reproduzidas em incontáveis livros foram montagens. Os fotógrafos, na verdade, colaram mariposas mortas nas árvores, para que as fotos pudessem ser tiradas.

Essa história da Mariposa Pimenta nos ensina sobre a inflexibilidade das espécies, e da adaptação lateral permitida dentro do “poço genético”, estando inteiramente consistente com a posição criacionista. A estrutura da mariposa não foi alterada com o passar dos anos. Essa mariposa mostra a adaptação lateral, e não a evolução progressiva.


Dr. Grady S. McMurtry
Criação X Evolução: Onde está a verdade científica, AD Santos Editora, 2010, págs. 67-69.

Carlos Carvalho

Pesquisador autônomo

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