domingo, 23 de março de 2014


Médico cristão + ensinamentos bíblicos = muitas vidas salvas

Joseph Lister, (1827-1912), foi um cirurgião e pesquisador inglês. Ele iniciou uma nova era no campo da cirurgia quando demonstrou, em 1865, que o ácido carbólico (fenol) era um efetivo agente antisséptico, o que reduziu o número de mortes por infecções pós-operatórias.

Lister foi o 2º de três filhos de Joseph Jackson Lister, um sucedido enólogo e um cientista amador. Seu pai desenvolveu lentes de microscópio que não distorciam as cores, abrindo caminho para que esse equipamento fosse usado como uma importante ferramenta científica. Com essa contribuição para a ciência, foi conduzido a Membro da Royal Society.

Durante a década de 1860, usando a teoria dos germes de Louis Pasteur, introduziu a antissepsia que viria transformar a prática cirúrgica pela redução da infecção pós-operatória. Em reconhecimento, foi conduzido a Membro da Royal Society (a mesma honra concedida a seu pai) e mais tarde, de 1895 a 1900, foi seu presidente.

Em 1860 utilizou desinfetante para roupas cirúrgicas e em 1867 realizou a primeira cirurgia asséptica. Lister foi presidente da Royal Society entre 1895 e 1900. O Instituto de Medicina Preventiva do Reino Unido, antes conhecido por Edward Jenner teve seu nome trocado em 1899 em homenagem a Lister. Desde então é chamado de The Lister Institute of Preventive Medicine.

Lister é um dos dois cirurgiões do Reino Unido que têm um monumento público em Londres (o outro cirurgião é John Hunter), localizado em Portland Place, Marylebone. Há também uma estátua de Lister em Kelvingrove Park, Glasgow, celebrando sua ligação com a cidade. Porém isso não é tudo. Há uma tendência por parte de alguns acadêmicos de esconder as partes que não lhe agradam da vida de cientistas de renome.

O dr. Lister era uma quacker (nome dado a vários grupos cristãos britânicos) e crente sério das Escrituras bíblicas. Este médico cristão resolveu aplicar aquilo que aprendera de suas leituras bíblicas sobre o lavar as mãos e começou a implementar em seu departamento hospitalar onde trabalhava e introduziu em sua equipe a prática de lavar as mãos entre cada um dos procedimentos médicos. O resultado disso foi uma dramática redução da taxa de mortalidade em seu departamento.

Em muitos hospitais da Europa, no começo do século XX, os médicos saiam de uma sala de autópsia, por exemplo, e iam fazer um parto. A taxa de mortalidade entre as mães parturientes e os recém-nascidos era elevadíssima enquanto essa prática perdurou. Tudo isso mudou depois que esse cristão que cria nos ensinos higiênicos da Bíblia colocou em uso estas simples orientações.

Carlos Carvalho
Pesquisador autônomo

Fontes;

Importância do controle de infecção hospitalar em um bloco cirúrgico. UFPB. Pdf. http://www.prac.ufpb.br/anais/xenex_xienid/xi_enid/monitoriapet/ANAIS/Area6/6CCSDEMCAMT08.pdf

LALONDE, PETER. 301 provas & profecias surpreendentes mostrando que Deus existe / Peter & Paul Lalonde. Porto Alegre: Actual, 1999. p.98.


Imagem. Encontrada em: http://www.consumerreports.org/cro/news/2013/08/6-steps-to-safer-surgery/index.htm

quarta-feira, 19 de março de 2014

ÁGUAS NAS PROFUNDEZAS DO PLANETA

No dia 17 de março (2014), o site da HypeScience reproduziu uma matéria da LiveScience onde o título era exatamente esse: “Há um oceano de água no interior da Terra, conclui estudo com diamante brasileiro”. O título se justifica por causa de um estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, onde um diamante encontrado no Brasil confirmou uma antiga teoria: o manto da Terra tem água equivalente aos oceanos da sua superfície. “É a confirmação de que há uma grande quantidade de água presa em uma camada muito distinta no interior do planeta”, disse Graham Pearson, principal autor do estudo e geoquímico daquela Universidade.

O diamante contém um pequeno pedaço de um mineral de olivina chamado ringwoodite. Ele se forma apenas sob pressão extrema, como a cerca de 515 km de profundidade no manto da Terra. A maior parte do volume da Terra é manto, a camada de rocha quente entre a crosta e o núcleo. Muito profundo para perfurar, a composição do manto é um mistério fermentado por duas pistas: meteoritos e pedaços de rocha que chegaram a superfície por vulcões. Os cientistas pensam que a composição do manto da Terra é semelhante ao de meteoritos chamados condritos, que são principalmente feitos de olivina. Lava expelida por vulcões às vezes passa pelo manto, trazendo pedaços de minerais que fazem alusão ao calor intenso e a olivina nas entranhas da Terra, assim descreve o artigo.

O ringwoodite foi descoberto pela equipe de Graham Pearson sem querer, em 2009, quando os pesquisadores examinavam um diamante marrom sem valor comercial na cidade brasileira de Juína, no estado do Mato Grosso. O diamante confirmou que os modelos estavam corretos: olivina é ringwoodite a essa profundidade. Além disso, resolveu um longo debate sobre a água na zona de transição do manto. O ringwoodite é feito de 1,5% de água, presente não como líquido, mas como hidróxido de íons (moléculas de oxigênio e hidrogênio ligadas).

Isto significa que os resultados do estudo sugerem que poderia haver um vasto estoque de água na zona de transição do manto, que se estende de 410 a 660 km de profundidade. “Isso se traduz em uma massa muito, muito grande de água, aproximando-se do tipo de massa de água que está presente em todos os oceanos do mundo”, fala Pearson. É excitante ler e descobrir coisas como essas, principalmente quando estamos continuamente procurando provas de muitas das declarações bíblicas. Essa pesquisa provê prova cabal a uma declaração do livro de Gênesis acerca do dilúvio:

No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram,
Gênesis 7.11

As fontes do grande abismo se referem tanto aos depósitos subterrâneos de água, como a água encontrada nas profundezas do planeta como o estudo sugere. É incrível como que um pouco de pesquisa séria, centrada e imparcial podem nos dar conhecimentos e percepções plenas da verdade sobre a História. Investimentos e patrocínios bem feitos em pesquisas desta natureza são vitais não somente para estabelecer fatos bíblicos, mas também eliminar preconceitos insensatos contra narrativas que, por mais que não possamos ainda saber de todos os fatos minuciosos sobre o evento ou a época, não deixam de ser reais e verdadeiros.

Carlos Carvalho
Pesquisador autônomo

Referências:

HypeSience. Há um oceano de água no interior da Terra, conclui estudo com diamante brasileiro. Disponível em:
http://hypescience.com/ha-um-oceano-de-agua-no-interior-da-terra-conclui-estudo-com-diamante-brasileiro/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

CHAMPLIN, Russell Norman, O Antigo Testamento Interpretado: versículo por versículo, volume 1 / Russell Norman Champlin. – 2.ed. – São Paulo: Hagnos, 2001.

Imagem. Cena do filme Noé. Trailer oficial - Dublado em português. Paramount Pictures International Paramount Pictures International.  https://www.youtube.com/watch?v=VG34gXdqR-4


sexta-feira, 14 de março de 2014


CINCO GRANDES PERGUNTAS AINDA NÃO RESPONDIDAS

A minha ideia primordial com este texto que foi baseado em outros, como da HypeScience ou da Science Magazine, não é o de criticar ou fomentar a inserção de um “Deus das lacunas” como alguns acusam os religiosos, mormente os cristãos de fazê-lo nestes assuntos. Não creio em um Deus de lacunas, mas em um Deus Criador capaz de sustentar todas as coisas criadas, mesmo que ainda não tenhamos o conhecimento científico adequado para teorizar sobre isso, como em todas as áreas das ciências temos nossas deficiências.
Eis aqui cinco de todas as questões científicas que até o momento não temos respostas adequadas para elas (porque as perguntas são muitas!):

1.      Qual é a natureza da matéria e da energia escuras?

96% do universo é feito de coisas que não sabemos muito bem o que são: aproximadamente 70% é constituído de energia negra, enquanto 26% corresponde à matéria negra (restando somente 4% para  a formação das estrelas, planetas, seres humanos e tudo mais). A matéria e a energia escuras são, de uma maneira geral, soluções propostas para explicar alguns fenômenos gravitacionais e, até onde se sabe, são coisas distintas. O enigma vem do fato de que só sabemos de sua existência por meios indiretos, ao observar seus efeitos sobre o universo e ao tentar deduzir suas propriedades a partir deles.

2.      Estamos sozinhos no universo?

Mais do que entender do que nosso universo é formado, somos obcecados por saber se existe vida além do nosso planeta. Recentemente, o telescópio espacial Kepler, da Nasa, identificou dois sistemas planetários que podem abrigar vida fora do sistema solar. Dos cinco corpos que orbitam a estrela Kepler-62, que fica a 1.200 anos-luz de distância da Terra, há chances de dois deles terem água líquida na superfície. Mas essa é a só a ponta do iceberg. Dos 1.235 planetas suspeitos até agora, cerca de um terço estão em sistemas multiplanetários solares como o nosso. Mas com toda a tecnologia que dispomos ainda não foi possível confirmar a existência de vida inteligente em outro planeta até aqui.

3.      O que é o tempo?

Estamos tão acostumados com ele, que raramente paramos para refletir sobre o tempo. Afinal, a passagem do tempo é muito clara: ontem foi passado, hoje é o presente e amanhã será futuro. Será tão simples assim? A ideia de que o tempo é uma linha ligando o passado, o presente e o futuro traz um questionamento: seria o tempo uma “direção”? Afinal, nós parecemos estar nos movendo para frente no tempo, mas só podemos ver eventos que já ocorreram. O que acontece é que medimos a passagem do tempo com base no movimento. Temos a impressão de que o tempo está indo para frente, mas podemos muito bem estar andando em círculos. O que é o tempo é uma pergunta ainda longe de ser respondida.

4.      Quais mudanças genéticas nos fizeram diferentes dos outros animais?

Cada geração de antropólogos se propõe a explorar a questão e tentar respondê-la: “O que nos torna humanos?”. O famoso paleontólogo Louis Leakey acreditava que fosse a capacidade de construir ferramentas que nos tornava únicos. Por isso, quando ele descobriu ossos de hominídeos perto de ferramentas de pedra na Tanzânia, em 1960, ele batizou o suposto grupo responsável pelas ferramentas de Homo habilis, o mais antigo membro do gênero humano. No entanto, pouco tempo depois, a primatologista Jane Goodall demonstrou que chimpanzés também usam tipos de ferramentas, e hoje a discussão entre os pesquisadores é se os Homo habilis realmente pertencem ao gênero Homo. E a coisa não para por aí.
As diferenças genéticas reveladas entre humanos e chimpanzés podem ser profundas, apesar de as estatísticas apontarem que apenas cerca de 1,2% do nosso DNA é diferente. Isso porque uma simples mudança de 1% pode afetar milhares de genes – e a diferença percentual se torna muito maior se você contar as inserções e deleções de cada um. Apenas metade dos genes que nos diferenciam dos macacos é que pode definir um chimpanzé, em vez de um ser humano. Como é que podemos saber quais são eles?

5.      É possível unificar as leis da física?

Para Charles Seife, da revista especializada “Science”, o Modelo Padrão da física de partículas é um poema inacabado. “A maioria das peças está lá e, mesmo inacabada, é sem dúvida a obra mais brilhante na literatura da física. Com grande precisão, descreve toda a matéria conhecida, incluindo todas as partículas subatômicas, como quarks e léptons, bem como as forças por meio das quais as partículas interagem umas com as outras”, diz. As forças a que se refere são o eletromagnetismo, que descreve como objetos carregados sentem a influência de outros; a força fraca, que explica como as partículas podem mudar suas identidades; e a força forte, que descreve como quarks se unem para formar prótons e outras partículas compostas.
O problema é que algumas dessas peças que fazem parte do grande quebra-cabeça da física estão faltando – e algumas presentes não se encaixam muito bem. É o caso da gravidade, por exemplo. Essas diferenças, entretanto, podem ser superficiais. O eletromagnetismo e a força fraca parecem muito diferentes entre si. Entretanto, ainda na década de 1960, os físicos mostraram que, em altas temperaturas, essas duas forças se “unificam”.
Torna-se evidente que o eletromagnetismo e a força fraca são realmente a mesma coisa, assim como fica óbvio que o gelo e água em estado líquido são a mesma substância se você aquecê-los juntos. Essa conexão deu aos físicos a esperança de que a força forte também pudesse ser unificada com as outras duas forças, produzindo uma grande teoria – um dos grandes mistérios da física atualmente.
Mantive muitas palavras e explicações como as encontrei em minha leitura por considerar não ser necessário reescreve-las com receio de ser acusado de plágio literário. Mas um texto tão bem claro e límpido não precisa ser reformulado, mas sim reproduzido e passado adiante.

Carlos Carvalho
Pesquisador autônomo

Fontes:
HypeScience

Science Magazine

sábado, 8 de março de 2014


A “Evolução” da Criação

Lendo um artigo publicado na Cardiovascular Science Forum, uma das revistas especializadas em publicações de Congressos Científicos, Fóruns e pesquisas da área cirúrgica cardiovascular brasileira, do Prof. Dr. Otoni M. Gomes da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), chamou-me a atenção algumas de suas declarações acerca da criação e sua relação com a ciência.

Depois de definir os conceitos de ontogenia e filogenia, ele descreve em breve relato uma parte do estudo do desenvolvimento da circulação sanguínea humana, dando ênfase ao tubo cardíaco e suas semelhanças em outros seres. Encerra essa parte declarando que não seria possível o coração de uma espécie evoluir para outra. O Dr. Otoni assevera que há uma grande contradição científica nas teorias das espécies de transição e as extinções. Ele diz:

“Como afirmar a existência do que nunca pode ser provado, ou seja, das formas de transição, simplesmente alegando que foram extintas, sendo que pela própria teoria das espécies transicionais seriam mais capazes para sobreviverem do que as formas originais?”

Ele também crê que a evolução da criação é absolutamente diferente da evolução da adaptação, pois nenhum animal novo surgiu depois do homem. O doutor afirma que no próprio título do “Origem das Espécies” está constatado um erro básico na evolução como proposta por Darwin, porque as espécies que nos “antecederam” na filogênese estão praticamente todas sobrevivendo e multiplicando-se, desde algas marinhas, o anfioxo, os tubarões, os sapos, répteis, aves, mamíferos, sem falar que existem mais formigas e invertebrados na Terra do que homens. Nossos “ancestrais” estão sobrevivendo igual a quando foram criados e reproduzindo-se mais que nós, humanos.

O Prof. Otoni também faz referência ao primeiro capítulo do livro de Gênesis e crê firmemente que ali está descrito a sequência cientifica de eventos que nos trouxeram até aqui. Ele descreve 12 sequências de eventos que são narradas nos seis dias da criação. Óbvio que para ele os dias não são literais[1], mas apresenta magistralmente os eventos como segue:

1 – A criação do universo físico (espaço, tempo, matéria, energia, galáxias, estrelas, planetas, etc.).
2 – Criação da Via-Láctea.
3 – Criação da atmosfera terrestre de opaca e translúcida.
4 – Formação de um ciclo estável de águas.
5 – Separação entre oceanos e continentes.
6 – Produção de plantas no continente.
7 – Transformação da atmosfera translúcida para transparente, com o sol, a lua e as estrelas ficando visíveis pela primeira vez.
8 – Produção dos animais marinhos pequenos.
9 – Criação dos mamíferos marinhos.
10 – Criação dos pássaros.
11 – Formação dos animais terrestres (selvagens, domésticos e roedores).
12 – Criação da espécie humana (Adão).

O Dr. Otoni exemplifica essas afirmações dizendo que todos os estudos científicos, mais avançados hoje, atestam que na fase de sua formação a poeira cósmica impedia a passagem de qualquer luz para a superfície da terra (em Gênesis “as trevas cobriam o abismo”). Que também se afirma que no princípio, toda a superfície do planeta era coberta pelas águas e larvas vulcânicas (“E o Espírito de Deus pairava sobre as águas”). Num momento seguinte toda a superfície da terra ficou dividida em apenas duas partes: um oceano e um só continente gigantesco – a essa continente a Geologia o chama de Pangea (em Gênesis “Reúnam-se as águas em um só lugar e apareça a terra”). Esse continente persistiu por um tempo único e foi-se dividindo e separando-se até a forma que conhecemos hoje.

O Professor declara que Moisés escreveu com precisão científica todas as fases da vida sobre a Terra e todas as fases da sequência da criação do Universo e da Terra, e muito desse conhecimento só nos foi possível de comprovação nas últimas décadas com poderosos telescópios espaciais. Ele assevera que se não houvesse a interferência da revelação de Deus, seria impossível a Moisés fazer a descrição desses eventos.

Portanto, há muito que pensar, há muito que aprender e não podemos depender de alguns acadêmicos preconceituosos e de mídias vendidas a uma visão equivocada e única do universo e da vida, porque simplesmente rejeitam, sem argumentos sérios, a cosmovisão bíblica.


Carlos Carvalho
Pesquisador

Referência:
A Evolução da Criação. Otoni M. Gomes. Publicado na Cardiovascular Sceince Forum. Jan./Mar. 2009 – vol. 4 – number 1. p.15ss.




[1] Mesmo que alguns estudiosos e teólogos aceitem os dias de Gênesis 1 como dias literais em virtude da palavra  hebraica “yon” referir-se a um dia de 24 horas, é evidente que o tempo estava se organizando em nos primeiros versos de Gênesis e Moisés estava distante dos eventos inicias, conhecendo somente a palavra “yon” para se referir ao tempo naquele momento em que escrevia. O tempo de 24 horas como conhecemos está relacionado ao Sol, à Lua e à rotação da Terra, coisas que ainda estavam em forma embrionária ali.