ÁGUAS NAS PROFUNDEZAS
DO PLANETA
No dia 17 de
março (2014), o site da HypeScience reproduziu uma matéria da LiveScience onde
o título era exatamente esse: “Há um oceano de água no interior da Terra,
conclui estudo com diamante brasileiro”. O título se justifica por causa de um
estudo da Universidade de Alberta, no Canadá, onde um diamante encontrado no
Brasil confirmou uma antiga teoria: o manto da Terra tem água equivalente aos
oceanos da sua superfície. “É a confirmação de que há uma grande quantidade de
água presa em uma camada muito distinta no interior do planeta”, disse Graham
Pearson, principal autor do estudo e geoquímico daquela Universidade.
O diamante contém
um pequeno pedaço de um mineral de olivina chamado ringwoodite. Ele se forma
apenas sob pressão extrema, como a cerca de 515 km de profundidade no manto da
Terra. A maior parte do volume da Terra é manto, a camada de rocha quente entre
a crosta e o núcleo. Muito profundo para perfurar, a composição do manto é um
mistério fermentado por duas pistas: meteoritos e pedaços de rocha que chegaram
a superfície por vulcões. Os cientistas pensam que a composição do manto da
Terra é semelhante ao de meteoritos chamados condritos, que são principalmente
feitos de olivina. Lava expelida por vulcões às vezes passa pelo manto,
trazendo pedaços de minerais que fazem alusão ao calor intenso e a olivina nas
entranhas da Terra, assim descreve o artigo.
O ringwoodite
foi descoberto pela equipe de Graham Pearson sem querer, em 2009, quando os
pesquisadores examinavam um diamante marrom sem valor comercial na cidade
brasileira de Juína, no estado do Mato Grosso. O diamante confirmou que os
modelos estavam corretos: olivina é ringwoodite a essa profundidade. Além disso,
resolveu um longo debate sobre a água na zona de transição do manto. O
ringwoodite é feito de 1,5% de água, presente não como líquido, mas como
hidróxido de íons (moléculas de oxigênio e hidrogênio ligadas).
Isto significa
que os resultados do estudo sugerem que poderia haver um vasto estoque de água
na zona de transição do manto, que se estende de 410 a 660 km de profundidade.
“Isso se traduz em uma massa muito, muito grande de água, aproximando-se do
tipo de massa de água que está presente em todos os oceanos do mundo”, fala
Pearson. É excitante ler e descobrir coisas como essas, principalmente quando
estamos continuamente procurando provas de muitas das declarações bíblicas. Essa
pesquisa provê prova cabal a uma declaração do livro de Gênesis acerca do
dilúvio:
No ano
seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele
mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus
se abriram,
Gênesis 7.11
As fontes do
grande abismo se referem tanto aos depósitos subterrâneos de água, como a água
encontrada nas profundezas do planeta como o estudo sugere. É incrível como que
um pouco de pesquisa séria, centrada e imparcial podem nos dar conhecimentos e
percepções plenas da verdade sobre a História. Investimentos e patrocínios bem
feitos em pesquisas desta natureza são vitais não somente para estabelecer
fatos bíblicos, mas também eliminar preconceitos insensatos contra narrativas
que, por mais que não possamos ainda saber de todos os fatos minuciosos sobre o
evento ou a época, não deixam de ser reais e verdadeiros.
Carlos Carvalho
Pesquisador autônomo
Referências:
HypeSience. Há
um oceano de água no interior da Terra, conclui estudo com diamante brasileiro.
Disponível em:
http://hypescience.com/ha-um-oceano-de-agua-no-interior-da-terra-conclui-estudo-com-diamante-brasileiro/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29
CHAMPLIN, Russell Norman, O Antigo Testamento Interpretado: versículo por versículo, volume 1
/ Russell Norman Champlin. – 2.ed. – São Paulo: Hagnos, 2001.
Imagem. Cena do
filme Noé. Trailer oficial - Dublado em português. Paramount Pictures
International Paramount Pictures International. https://www.youtube.com/watch?v=VG34gXdqR-4
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