Existem 60 bilhões de
planetas habitáveis na Via Láctea
Fato ou Suposição?
Um
recém-concluído estudo, publicado na revista científica “Astrophysical Journal
Letters”, aponta que talvez existam nada mais nada menos do que 60 bilhões de
planetas habitáveis orbitando estrelas anãs vermelhas em toda a Via Láctea.
Anteriormente,
acreditava-se que da chamada zona habitável dessas estrelas possuía metade de
planetas em condições de abrigar vida. Para efeitos de comparação, é como se,
para cada ser humano que habita nossa Terra, houvesse 8,5 planetas
potencialmente habitáveis soltos por aí.
O motivo para
essa atualização do cálculo foi a reavaliação feita pela equipe de cientistas
dos limites das zonas habitáveis em torno das anãs vermelhas. Essas estrelas
são menores e mais fracas do que o sol e possuem temperaturas relativamente
baixas na sua superfície.
Com base em
simulações do comportamento das nuvens sobre os planetas extrassolares,
anteriormente ignoradas nos cálculos, a equipe de astrofísicos descobriu novos
parâmetros para a definição dos limites de uma zona habitável em torno das já
mencionadas estrelas anãs vermelhas.
A equação para
o cálculo da zona habitável de planetas alienígenas mantém-se a mesma há
décadas. No entanto, essa fórmula não levava em consideração as nuvens, que
exercem uma grande influência climática. O pesquisador Dorian Abbot, da
Universidade de Chicago (EUA), explica como o comportamento das nuvens acaba
expandindo consideravelmente o tamanho dessas zonas.
“As nuvens
causam tanto aquecimento quanto resfriamento na Terra. Elas refletem a luz
solar para esfriar o ambiente e absorvem a radiação infravermelha da superfície
para esquentá-lo por meio do efeito estufa”. Abbot conclui: “Esse esquema é
parte do que mantém o planeta quente o suficiente para abrigar vida”.
Portanto, ao
invés de um planeta do tamanho da Terra na zona habitável de cada estrela anã
vermelha, na realidade existem aproximadamente dois. Isto significa que existem
cerca de 60 bilhões de planetas habitáveis que orbitam anãs vermelhas na Via
Láctea.
Planetas de
órbitas tão curtas acabariam por se tornar presos ao seu sol devido à
gravidade. Outro detalhe é que esses planetas manteriam sempre o mesmo lado
voltado para o sol, como a lua faz em direção à Terra. Nesses locais, o sol
ficaria sempre a pino, como se fosse eternamente meio-dia.
Fico a
imaginar a quantidade de dinheiro gasto em “pesquisas” e “estudos” como esses e
percebo o quanto o homem sem direção ou sentido de propósito pode ser levado e
pode encaminhar a muitos. A quantidade de suposições da “pesquisa” chega a ser absurda
se compararmos com o grau de “certezas” que se exige de um cientista
criacionista.
Não existe
essa quantidade de planetas habitáveis, não são habitáveis os que existem, não
há vida por lá, continuamos sem provas, a Terra ainda é a única com vida, mas
por incrível que pareça, pessoas ganham dinheiro para publicar estas coisas e o
pior, são chamados por nós de “cientistas”.
Minha intenção
não é criticar todo o tipo de pesquisa ou estudo que apareça e seja
aparentemente incompatível com minha cosmovisão criacionista, mas no afã de
provar a evolução e seus postulados, algumas instituições e pesquisadores levam
ao extremo sua teimosia disfarçada de ciência.
Carlos Carvalho
Fonte: HypeScience
É bom, pois, em alguns casos a ciência acaba revelando a verdade.
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