A Seleção Natural apóia a Crença Religiosa
e não o ateísmo
Analisando o crescimento da fé
religiosa no mundo, contrária às mais famosas previsões de ateus de referência
em todas as épocas, Dinesh D’Souza argumenta no capítulo dois de seu excelente
livro “A Verdade sobre o Cristianismo” que, opostamente ao que se
previa e se cria, por causa do advento da ciência e do secularismo europeu e
americano, a fé religiosa desaparecia gradativamente do cenário mundial, mas as
mais recentes estatísticas no mundo todo comprovam que o fervor e o renovado
interesse pela crença religiosa têm reascendido e renascido com força cada vez
maior em nossos dias, inclusive em países secularizados. Ao final do capítulo,
o autor conclui:
“Minha conclusão é que não é a religião, mas o ateísmo que
requer uma explicação darwiniana. O ateísmo é um pouco parecido com a
homossexualidade: não se sabe ao certo onde encaixá-lo em uma doutrina de
seleção natural. Porque a natureza escolheria pessoas que acasalam com outras
do mesmo sexo, um processo sem nenhuma vantagem reprodutiva? Perece igualmente
intrigante por que a natureza iria produzir um grupo de pessoas que não vêem um
propósito maior para a vida e para o Universo. É aqui que o conhecimento de biológico
de Dawkins, Pinker e Wilson poderia prover-se iluminador. Talvez eles possam
voltar suas lentes darwinianas para si mesmos e ajudar-nos a entender de que
forma o ateísmo, assim como cóccix humano e o polegar do panda, de algum modo
sobreviveu como uma sobra evolucionária de nosso passado primitivo.”
Entenderam? Em outras palavras,
se a crença religiosa e não o ateísmo é que permite dar um sentido à vida, à
existência e ao Universo, e foi precisamente esta “realidade evolutiva” tendenciosa
que permaneceu na maioria gritante da humanidade (e não o ateísmo), o ateísmo
se constitui numa falha genética evolutiva que não produz nenhum benefício ao
todo.
C. K. Carvalho
Pesquisador autônomo
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