terça-feira, 28 de junho de 2016

Homens das Cavernas: melhores pintores do que...


HOMEM DAS CAVERNAS: MELHORES PINTORES DO QUE OS PINTORES MODERNOS NA DESCRIÇÃO DO ANDAR QUADRÚPEDE

Em 5 de outubro passado, no “blog” Desafiando a Nomenklatura Científica, de Enézio E. de Almeida Filho, foi feita uma pergunta muito pertinente a respeito do resumo do artigo “Cavemen Were Better at Depicting Quadruped Walking than Modern Artists: Erroneous Walking Illustrations in the Fine Arts from Prehistory to Today” (DOI: 10.1371/journal.pone.0049786), veiculado em 5 de dezembro de 2012 sobre os chamados “Homens das Cavernas”, de autoria de Gabor Horvath, Etelka Farkas, Ildiko Boncz, Miklos Blaho, Gyorgy Kriska. Transcrevemos a seguir o resumo mencionado e a pergunta feita.

RESUMO

Especialistas em locomoção animal conhecem bem as características do andar quadrúpede desde o trabalho pioneiro de Esdweard Muybridge na década de 1880. Ao andar, a maioria dos quadrúpedes avança suas pernas na mesma sequência lateral, e somente a duração do tempo de permanência dos pés no chão difere um pouco. Como esse conhecimento científico foi representado nas pinturas clássicas de quadrúpedes em movimento? Após as documentações fotográficas de Muybridge, diminuiu o número relativo de erros cometidos nas ilustrações de quadrúpedes em movimento? Quão corretamente o “Homem das Cavernas” (Homo sapiens do Paleolítico Superior) ilustrou o movimento dos quadrúpedes que caçava nos tempos pré-históricos?


Fonte: DaVinciSketches.com

O objetivo do artigo é responder essas perguntas. Fizemos, então, a análise de 1.000 pinturas rupestres pré-históricas e artística modernas de quadrúpedes em movimento e determinamos se elas estavam ou não corretas com relação às atitudes das pernas, supondo que os demais aspectos das pinturas usados para a determinação do passo dos animais estivessem ilustrados corretamente.

O número relativo de erros nas ilustrações modernas de quadrúpedes em movimento anteriores a Muybridge foi de 83,5%, bem maior do que o número 73,3% correspondente a erros devidos ao mero acaso. Esse número diminuiu chegando a 57,9% depois de 1887, ou seja, no período posterior a Muybridge. E, mais surpreendente, ainda, foi o menor número de 46,2% obtido nas ilustrações pré-históricas de quadrúpedes em movimento. Todas essas diferenças mostraram-se estatisticamente significativas!

Assim, os “Homens das Cavernas” demonstraram grande precisão na observação do movimento dos quadrúpedes que caçavam e suas ilustrações foram muito mais precisas do que as dos artistas mais recentes que os sucederam!

PERGUNTA PERTINENTE

Mas o “Homem das Cavernas” não é mostrado nos livros didáticos como sendo primitivo, tosco demais, abrutalhado e mais próximo de macacos antropoides? Como então foram muito mais brilhantes na descrição do andar quadrúpede do que Leonardo da Vinci, renomado e incensado pintor, escultor, músico, cientista, arquiteto, engenheiro e inventor da Renascença?

Fonte:
BOLETIM SCB Nº 41 Novembro/2015


Não Sou Ateu, Brasil

segunda-feira, 20 de junho de 2016

As "provas" evolutivas


AS “PROVAS” EVOLUTIVAS

O evolucionista usa uma forma falsa de discurso circular para “provar” o que para ele é correto. Em primeiro lugar, ele começa com a suposição de que é correto, pela fé. Em segundo lugar, ele vai ao outro lado do círculo, desenterra fósseis de diferentes lugares do mundo e os arruma na ordem que ele “quer” que estejam. Em último, ele volta ao redor do círculo e diz: “Veja, o fóssil prova que estou certo”. Isto é evidentemente ilógico.

Quando os gregos desenvolveram a ciência da lógica há 2.500 anos, eles chamaram este tipo de discurso de tautologia; que é um discurso circular que cai sobre o seu próprio peso, que é evidentemente ilógico. Se você me permitir rearranjar esta evidência, posso provar qualquer coisa que eu queira, não posso? Você não pode rearranjar a evidência e então reivindicar a prova de alguma coisa.

Uma das grandes diferenças entre os cientistas criacionistas e os cientistas evolucionistas é que o cientista criacionista não arruma suas evidências e o evolucionista o faz! O criacionista não tem incentivo para querer rearranjar as evidências. Não importa qual seja a evidência, não importa onde ela foi encontrada, contanto que tenha sido encontrada honestamente, o criacionista não tem incentivo para movê-la.

Podemos não entendê-la ou não ter a correta interpretação agora; talvez nunca entenderemos até eu Ele venha e nos fale sobre tudo isto; mas acreditamos que qualquer coisa que seja encontrada honestamente será consistente com o Deus Criador e não temos incentivo para rearranjar as evidências. O evolucionista precisa rearranjar suas evidências antes de declará-las como prova; isto é uma diferença monstruosa!



Dr. Grady S. McMurtry

terça-feira, 7 de junho de 2016

Maiores e Melhores?


MAIORES E MELHORES?


Alguns evolucionistas afirmam que com o passar do tempo as coisas ficam maiores, melhores, mais rápidas e mais inteligentes. O registro físico das espécies demonstra, porém, que as plantas e os animais do passado eram maiores do que os de hoje. Considere a barata, a libélula e o molusco argonauta. Hoje, as baratas crescem até 6 cm mais ou menos, mas nos registros fósseis elas têm frequentemente algo em torno de 30 cm!

Nos dias de hoje, as libélulas têm não mais qie 15 cm da ponta de uma asa a outra, mas nos registros fósseis são encontradas libélulas com mais de 130 cm de uma asa a outra! Também o molusco argonauta cresce até 20 cm de diâmetro, mas nos registros fósseis são encontrados moluscos de até 2,50 m de diâmetro!

Então, as coisas não estão ficando maiores, melhores, mais rápidas e mais inteligentes. Elas estão ficando menores, piores e mais lentas.



Dr. Grady S. McMurtry

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Uma Fábrica de Relógios


UMA FÁBRICA DE RELÓGIOS

Quando examinadas com cuidado, as explicações dos processos naturais nunca informaram, na verdade, que a ordem surgiu do mero caos, ou que a forma surgiu da mera ausência de forma. Pelo contrário, sempre versam sobre a manifestação de uma ordem que já estava implícita na natureza das coisas, embora muitas vezes de um modo secreto ou oculto.

Quando nos deparamos de situações que parecem fortuitas, ou coisas que parecem amorfas, automática ou espontaneamente “se organizando” em padrões ordenados, o que percebemos em todos os casos é que o que parecia ser fortuito, na verdade, tinha como sua parte integrante uma boa dose de ordem [...].

O que Dawkins não parece apreciar é que seu relojoeiro cego é ainda mais extraordinário dos que os relógios de Paley. Paley encontra um “relógio” e pergunta como tal objeto poderia estar ali por acaso.

Dawkins encontra uma grande fábrica automatizada que. Às cegas, faz relógios e acredita ter respondido completamente ao argumento de Paley. Mas isto é absurdo. Como é possível uma fábrica que faz relógios precisar menos de explicação do que os próprios relógios?


Stephen Barr

Físico da Universidade de Notre Dame, 2003.