quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O TIPO DE IGREJA QUE DEVEMOS SER


I Tessalonicenses 1

1 Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: Graça e paz tenhais de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.
2 Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,
3 Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
4 Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus;
5 Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
6 E vós fostes feitos nossos imitadores, e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo.
7 De maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na macedônia e Acaia.
8 Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;
9 Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro,
10 E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.
 

Basicamente, todas as vezes que lemos e ouvimos pastores e líderes de certos ministérios referirem-se ao crescimento e modelo da Igreja, normalmente se utilizam de Atos dos apóstolos no capítulo dois. Gostaria de ir por um caminho diferente e alternativo para abordar esta questão tanto do crescimento como também do modelo de igreja local para os nossos dias baseados no texto de I Tessalonicenses.
Embora tenha lido o Novo Testamento inúmeras vezes nos últimos vinte anos de minha fé cristã, nunca havia percebido esse texto com tanta clareza como nestes dias em que tenho reestudado com outro olhar as páginas das Escrituras neotestamentárias. Ponho diante de mim uma contínua missão de encontrar uma eclesiologia para minha comunidade de fé que funcione adequadamente e satisfaça o mínimo das demandas que possuímos como corpo local.
Por isso, durante anos busquei, li e participei de vários eventos e palestras voltados para o crescimento de igreja e procurei implantar em nossa Comunidade vários modelos eclesiológicos, sem, contudo, alcançar o êxito esperado. Um pouco de frustração vem à tona em nossas vidas como pastores quando não consideramos que no ponto no qual já chegamos, é exatamente o local aonde Deus nos queria trazer até este momento da história.
Isso não significa que nossa comunidade de fé não irá mais crescer, que nossos planos ministeriais foram paralisados por Deus, que tenha de haver um contentamento misturado com inércia ou que fomos fadados e destinados a sermos pastores de rebanhos insignificantes e estéreis. Nada mais demoníaco pensar deste modo. O que digo é que Deus nos trouxe a um momento de nossa vida que talvez Ele mesmo esteja dizendo algo que não ouvimos ou queremos ouvir.
Todavia o caminho que tracei para este escrito não foi o de tentar responder a coisas que não tenho respostas. Cada um de nós deve ser maduro o suficiente para encontrar no Senhor as respostas para aquilo que lhe causa frustração ou anseio. Meu propósito é tentar definir uma eclesiologia que possa nos servir de norte para guiar bem o povo sobre o qual o Espírito Santo nos constituiu ministros.
Não me aterei aos pormenores teológicos. Todos sabem que “igreja” não é um edifício, uma placa, nem um nome institucional legalizado. Igreja é o corpo de Cristo, seus membros, cada um de nós que estamos nele. Igreja é formada por pessoas redimidas e resgatadas do mundo e do pecado (nem todos, mas paciência!). Igreja, portanto, é a reunião dos crentes em Jesus. É a partir deste conhecimento que inicio este ponto.
Qual o modelo de igreja que devemos ser revelado no texto escolhido? Como, a partir desta carta, Paulo vê a igreja? Como deve se mostrar um povo que professa a sua fé em Jesus Cristo? Em minha leitura encontrei oito pontos fundamentais que podem ser vividos como a eclesiologia de uma igreja local e como projeto de vida de cada cristão que participa da Igreja.

Primeiro - Uma igreja de fé, de amor e de esperança (v.3).
Uma igreja que tem fé é um grupo que realiza a obra da fé. Isso significa que as coisas que esta comunidade faz em relação ao próximo e para si mesma é fruto de sua fé. Esta igreja também acrescenta a essas ações o amor que é o motivador de seus atos. Esta igreja possui uma esperança no Senhor que não se abala diante das adversidades. A fé realiza a obra, o amor é o motivo e a esperança é a garantia do futuro.

Segundo - Uma igreja que compreende que foi eleita por Deus (v.4).
Os cristãos atuais em grande número não conhecem a doutrina da eleição. Como disse, não vou entrar pelo caminho da teologia das palavras, mas essa doutrina nos fala basicamente algumas coisas. 1) nós não tínhamos nenhuma condição de nos aproximar de Deus e de receber o seu perdão, 2) tudo o que fizemos foi transgredir vez após outra os mandamentos de Deus, 3) mesmo assim, Deus nos escolheu e nos elegeu em Cristo para vivermos em sua presença e, 4) Ele decidiu nos aceitar e amar sem merecermos. Isso é eleição!

Terceiro - Uma igreja que experimenta o poder do Espírito e tem fortes convicções (v.5).
O que seria de uma igreja sem o real poder de Deus? O poder do Espírito Santo que cura, liberta e transforma o ser humano na imagem do Filho de Deus e que nos conduz continuamente a termos experiência com Ele? Como imaginar uma igreja que é o corpo do próprio Jesus Cristo não ser canal de sue poder na terra? Da mesma forma, não imaginamos uma igreja sem fortes convicções, sem a mente saudável ou cheia de dúvidas alimentadas por aqueles que vivem como “pedras de tropeço” aos outros. Um povo sem convicções definidas é fraco na fé e anda atrás de “coisas novas” todos os dias.

Quarto - Um povo que se parece com Jesus e é alegre (v.6).
O maior de todos os modelos pessoais para qualquer cristão é Jesus. Portanto, o mais excelente alvo de todos é que uma comunidade de crentes se pareça com ele em suas ações e palavras. Não há desejo mais sublime. Conseqüentemente, uma igreja que se parece com Jesus, é uma igreja feliz, alegre no dia a dia. Agir como o Senhor nos dá alegria de viver. O mundo em nossas últimas gerações ainda não viu Jesus através da sua igreja. Está mais do que na hora disso acontecer.

Quinto - Uma igreja que se torna modelo para as outras ao redor (v.7)
Esta também é uma parte difícil do processo, mas não impossível. Paulo viu o nascimento daquela igreja local e com o passar dos anos seu amor e devoção não diminuíram, ao contrário, foi crescendo a ponto de ser ouvido em partes longínquas do império. Esta comunidade local se tornara um modelo de como os cristãos deveriam viver sua fé, como relacionar-se internamente e com os de fora e como ser relevante para o reino de Deus colaborando com a propagação da Palavra da salvação. Ser um modelo não é ser superior às outras, mas suprir as deficiências delas pelo testemunho de si mesma.

Sexto - Uma igreja missionária (v.8)
Quanto a isso não acredito que se tenha muito que dizer. A igreja por natureza é missionária. Em sua região, cidade, estado ou nação, a igreja já faz missões pela própria existência e viver diário. Somente que existe uma imensa parte do povo de Deus que não tem a mínima preocupação com a obra missionária. Penso que uma comunidade missionária é uma igreja que vê as necessidades do campo missionário como sérias e reais, tanto quanto vê a necessidade que sua cidade seja alcançada pela mensagem do Evangelho. Isso pode ser feito de diversas formas.

Sétimo - Um povo que adora e serve ao Deus verdadeiro (v.9)
Somos chamados antes de tudo para ser adoradores. Sabemos disso e muito bem. Muitas igrejas locais se empenham em realizar congressos e seminários, encontros e shows de adoradores e atuam diversificadamente com esse objetivo. A questão aqui não é que a adoração seja uma questão de músicas e palestras. Uma igreja que serve e adora a Deus faz isso com sua vida. Em casa, no ambiente de trabalho, no meio da família e em sociedade, a adoração é um estilo de vida. Em outras palavras. Tudo o que eu faço, toda a minha vida deve servir para que Deus seja visto e reconhecido em cada detalhe. Isso sim é desafio!

Oitavo - Uma igreja que aguarda a volta de Jesus (v.10)
Por fim, uma igreja que não anseia o retorno de Jesus não é igreja, é um clube social. Uma igreja que espera a volta de Cristo não acumula tesouros e bens na terra, não compra um carro novo a cada ano aumentando sua frota particular, não ostenta riqueza e glamour e tampouco faz planos apenas para esta vida, como se não fosse viver em outro mundo. Uma igreja que espera o retorno de Cristo vive como se fosse um forasteiro nesta terra, pronto para partir a qualquer momento.
Penso que estes motivos e argumentos extraídos da carta aos tessalonicenses podem se constituir um excelente fundamento para um sólido modelo de igreja neotestamentária, séria, relevante, adoradora, responsável socialmente, que reconhece sua dívida com Jesus Cristo e lhe tem como Senhor e Cabeça e que anda, não em direção à glória desta terra, mas em direção à glória do mundo vindouro.
Pense nisso!

 Por Carlos Carvalho

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Ateus Infantis II


by Carlos Carvalho
4 de outubro de 2012

O Brasil, se não é plenamente, está caminhando para tornar-se um país de direito, democrático e de plenas liberdades civis. Neste contexto, todos têm liberdade de crenças garantidas pela própria Carta Magna, incluindo a liberdade de não crer em Deus ou em nada. Isso é parte fundamental de um Estado de direito, onde qualquer pessoa tenha suas escolhas pessoais de fé, de consciência e até mesmo de sexualidade.
Não cabe e nem se espera que o Estado interfira em assuntos religiosos e não-religiosos (dos que não possuem alguma religiosidade), nem atue como árbitro em assuntos de moralidade e sexualidade de seus cidadãos (desde que não firam a sociedade). É esperado e salutar que este Estado contribua para a paz social, para o bem-estar de todos, forneça segurança e os benefícios assegurados pelas leis ao seu povo.
O ateísmo que tenho visto e ouvido verborragicamente gritado nas redes sociais e por uns poucos acadêmicos em nosso país chega às raias de um picadeiro de circo, onde todos os membros deste se esforçam para apresentar o seu número, sem, contudo, ter a organização esperada nos atos de uma peça bem realizada. São vozes das mais diversas, fazendo um enorme barulho, mas não encontramos coerência nelas. Estão destoadas e aleatórias.
O que tenho percebido claramente é que há algumas coisas bem pontuais e repetitivas nesse movimento.
Primeiro – a maioria são jovens com problemas sérios de rejeição a qualquer tipo de autoridade e isso demonstra, na grande parte dos casos, problemas familiares não resolvidos. Revoltosos que encontraram no movimento uma oportunidade de derramar suas desafeições pessoais contra “os religiosos”. E sem nenhuma educação social, pois deliberadamente se expressam com palavras fortes e de baixo calão (talvez não entendam o que eu disse, então... palavrões).
Segundo – reitero que minha análise é partir do que leio e escuto nas redes e vídeos postados. Percebo que muitos destes “defensores” do laicismo não são pensadores de fato, incluindo uns poucos que se consideram professores acadêmicos. São verdadeiramente repetidores de teses e conceitos dos quais se apropriaram, sem conhecer os fundamentos, se científicos ou não. Não basta repetir as expressões comuns do meio como: “as últimas pesquisas”, ou “pesquisas apontam”, ou “algumas conclusões sugerem” e etc. Isso não é cientificismo, é falta de raciocínio pessoal.
Terceiro – a própria ciência não subestima suas limitações e não se considera superior a outros conhecimentos, mas o movimento ateísta está repleto de seres elevados com uma sapiência tão alta que só não deuses porque não acreditam em divindades. Quero dizer com isso que um tipo de conhecimento que tem apenas dois séculos e meio se arroga como conhecedor e detentor de toda a “verdade” do universo. Não acho que a sua “bola” está tão alta assim.
Quarto – quando observamos os maiores defensores atuais do ateísmo como Dawkins e Harris, por exemplo, o que vemos? Vendedores de livros, não são considerados rigorosamente cientistas, nem por ateus de verdade, nem por cientistas de verdade. São homens que se utilizam de argumentos tão subjetivos como “sorte” e “azar” para explicar suas teses. Dawkins, para explicar a transformação das espécies em níveis da quantidade de informação genética, se utiliza das expressões “com milhões de anos e um pouco de sorte”, e Harris, usa o termo “azar” para explicar os motivos que podem levar uma pessoa a ser um serial-killer e não ser culpado por suas ações.
Quinto – somente o Cristianismo é a principal fonte de ataques desses pseudo-ateus. A desculpa mais comum é que “não tem graça” atacar outras religiões, também porque o Cristianismo é a base fundamental das sociedades ocidentais. Mas eu gostaria de ver qualquer desses ateus em países islâmicos, budistas e hinduístas viverem e expressar sua “liberdade” nos moldes como o fazem nos países cristãos. Parece que desconhecem totalmente que a liberdade que hoje possuem foi outorgada pelo Cristianismo, mesmo com os erros que este cometeu no passado.
Sexto – não vou me entender mais. Termino com isso: a moral e a ética não são características de quem tem algum valor ou princípio religioso. Ética e moral são valores do indivíduo, independente se este crê em Deus ou não. Todo o cidadão do mundo deve viver eticamente, moralmente e educadamente em relação aos outros e à sociedade onde habita. Sua cultura deve ser ética e moral e isso é possível sem conotações religiosas. Mas ao tratarmos destes aspectos, percebemos nitidamente que as pessoas que possuem religião ou crença religiosa são mais propensas a respeitar a ética e a moralidade. Mesmo quando religiosos são flagrados em atos imorais e desonestos, a sociedade religiosa não os apóia e nem aceita com normalidade o acontecido. Há o perdão, mas antes há a reprovação por parte de todos. Isso não acontece com freqüência em ambientes não religiosos.
Para mim, o universo de talvez, milhões de ateus do ocidente, está baseado nestes termos renitentes que descrevi acima. Acredito que os verdadeiros ateus são aquelas sinceras pessoas que estão em busca de respostas às suas mais profundas dúvidas acerca da fé e de Deus. A esses o meu sincero respeito e minhas desculpas por quaisquer palavras que soarem ofensivas. Aos demais, os vejo como criancinhas dependentes dos pais, mas que foram abandonadas por eles e adotadas como Rômulo e Remo por uma loba, ou como Tarzan, pela gorila Kala.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

ATÉ ONDE ESTAMOS DISPOSTOS A IR?


Texto: Marcos 6.14-29

Hoje precisamos responder a nós mesmos a essa pergunta: até onde estamos dispostos a ir em nossa caminhada de fé cristã? Quais são os nossos limites? Onde é nossa linha divisora de águas por causa do Evangelho de Cristo Jesus? É preciso tanto quanto na época dos primeiros irmãos no Império Romano, conhecer e defender nossa crença com disposição e coragem.
Ao dar uma rápida e superficial olhada na vida final do profeta João, o batista, vemos claramente os fatores que o levaram à prisão e, mesmo preso, ainda provocava incômodos no governo de Herodes. Por um lado, não deixando de repreender ao governante, e, por outro, causando o ódio da esposa do mesmo por causa de seu casamento ser contestado por João.
O batista estava aprisionado por falar a verdade acerca dos mandamentos de YaHWeH, onde constavam as leis da proibição de adultério e de contrair matrimônio com a esposa de um irmão se este ainda estivesse vivo. Historicamente, esta narrativa evangélica tem algumas confusões de nomes em Josefo e nos eruditos bíblicos, mas os fatos foram verdadeiros[1]: O profeta estava preso por ter denunciado os erros de Herodes e de sua agora esposa.
Outra coisa que chama a atenção na narração é o fato do poder dominante representado por Herodes, ter uma boa relação com o representante de Deus, ouvindo-o, dando atenção com respeito e servindo-lhe mesmo sendo um prisioneiro. Isto nos faz ver que o poder político é-nos favorável quando lhe convém e pode ser um grande ajudador do reino de Deus quando este não lhe interpõe os interesses.
Mas o resultado não foi o que esperaríamos de um poder governante. Quando este poder foi encurralado por uma minúscula circunstância que poderia fazer com que ele não fosse bem conceituado ou mal visto pelos seus iguais, logo demonstrou que seu compromisso não estava com Deus nem com seu reino, mas sim com seu status e com seu próprio bem-estar.
João, o batista, foi decapitado e sua cabeça entregue diante de todos os convidados de Herodes à filha de sua esposa, concluindo assim, sua vingança sobre o profeta. Brinquei no culto de domingo à noite que todos conhecemos e muitos se referem a um espírito de Jezabel (incluindo o Apocalipse[2]), mas ninguém nunca “repreendeu” um “espírito de Herodias”.
Um fato permanece antes de entrarmos de fato no tema deste escrito. O poder político não tem real compromisso com Deus e com seu reino. Tem sim, com seus acordos e seus planos de governo já previamente traçados antes de assumir o poder. Se este poder se mostra favorável ao reino, é apenas pelo fato de que a Igreja pode lhe ajudar de alguma forma em seus objetivos de dominação sobre o povo. Se esta Igreja se opõe ele, logo este mesmo poder mostra a força que tem.
Aqui chegamos ao ponto culminante de nossa mensagem: até onde vamos na defesa de nossa fé e crença em Deus e no seu Cristo? Para termos uma maneira de fazer alguma referência, fiz cinco perguntas que acredito sinceramente que cada cristão precisa responder a si mesmo em sua vida. Dar respostas a elas é não apenas examinar a nossa fé, mas acima disso, examinar o nosso coração. Eis as perguntas.

ATÉ ONDE ESTAMOS DISPOSTOS A IR PARA OBEDECER A DEUS?
            Mantendo em mente o texto, vimos o que João teve de sofrer para manter-se obediente a Deus. E nós? Em um mundo cada dia mais egoísta, narcisista e individualista, é importante discernir a si mesmo quanto a esse ponto. Fazer a si próprio a pergunta se está disposto a sofrer retaliações e perseguições até mesmo políticas por causa de sua obediência a Deus é extremamente sério.
           
ATÉ ONDE ESTAMOS DISPOSTOS A IR PARA NOS MANTER FIÉIS AOS PRINCÍPIOS DA PALAVRA?
O quanto não ouvimos na TV e lemos na internet e nos muitos textos produzidos pela Academia acerca do descrédito à Palavra de Deus, a Bíblia

Adolescência, Juventude & Genialidade



Um pequeno extrato de Blaise Pascal



Blaise Pascal nasceu em Clermont-Ferrand, França, em 1623, e morreu em Paris em 1662. Viveu somente 39 anos. Uma criança muito inteligente, não freqüentou a escola e foi alfabetizado por seu pai, Étienne Pascal. Tinha tendência especial para as ciências naturais e aplicadas.
Aos 11 anos de idade, redige um breve Tratado sobre os sons, livreto em que teoriza sobre os sons emitidos pela vibração dos corpos. No mesmo ano, 1634, segundo se sabe, teria demonstrado a proposição do matemático grego Euclides sobre a soma dos ângulos de um triângulo.
Seu pai o proíbe de prosseguir os estudos de matemática até a idade de 15 anos, a fim de que Pascal possa dedicar-se com mais empenho no estudo das letras clássicas, o grego e o latim. Isso porque os estudos da humanística eram altamente valorizados na época, fazendo parte da formação intelectual dos estudantes. Também o latim era a língua acadêmica mais usada em todos os centros e universidades da Europa.
Aos 16 anos, redigiu um Tratado sobre geometria projetiva. Trabalhou com esmero no estudo sobre a teoria das probabilidades. Suas idéias sobre o tema deixaram influências marcantes sobre as modernas teorias econômicas e sobre as ciências sociais.
Aos 17 anos, Blaise publica o Ensaio sobre as cônicas. A maior parte deste estudo foi perdida, mas restou o mais importante, o conhecido teorema de Pascal. Esse trabalho deste adolescente era tão bem feito que Descartes, ao ver o manuscrito, acreditava que havia sido redigido pelo pai de Blaise.
Aos 19 anos, Blaise começa a desenvolver uma máquina de calcular, que se tornaria conhecida com o nome de Pascaline. A intenção do jovem era ajudar seu pai em seu trabalho de cobrador de impostos. A máquina fazia as operações fundamentais de adição e subtração. Vários exemplares dela existem ainda hoje em museus da França.
Aos 25 anos, em 1648, publica o Relatório da grande experiência sobre o equilíbrio dos líquidos. No ano seguinte recebe um prêmio especial do rei pela invenção da máquina de calcular Pascaline. Seu pai morre em 1651 e sua família é agora apenas Blaise e sua irmã Jacqueline, porque sua outra irmã, Gilberte, já estava casada a cerca de dez anos.
No ano de 1654, com 31 anos, portanto, é um período de intenso trabalho em pesquisas e experiências científicas para o jovem Pascal. Ele redige e publica nesses anos seu Tratado do triângulo aritmético e ainda Soma das potências numéricas.
Em um pequeno período de sua vida, de 1652 a 1654, Pascal experimenta a vida mundana, apesar de continuar suas pesquisas científicas, desfruta a companhia de amigos, de belas mulheres e de hom

sábado, 1 de setembro de 2012

Pedágio Guarulhos/Arujá R$ 2,50


Qual a justificativa?
Agosto de 2012

Ao necessitar passar pelo pedágio entre Guarulhos e Arujá por conta do terrível trânsito que havia naquela região que ladeia o bairro do Bonsucesso, nesta manhã de sexta-feira (24/08/12), me deparei com o valor do pedágio de R$ 2,50. Na última vez que passei por lá (pouco mais de um mês), o valor era de R$ 2,30.[i]
Não é o preço em si que me preocupa e certamente não preocupa a maioria dos que passam por lá, em virtude que é um dos valores mais baixos que pagamos no Estado de São Paulo. Quem como eu viaja pelas rodovias federais que atravessam as principais cidades brasileiras (principalmente BR 116 e 101), vai constar que os preços nelas são bem elevados.
A minha indignação se dá por causa do valor percentual cobrado a partir do último preço: 9,2% (aumento real). E minha pergunta inicial é a mesma: o que justificaria tal aumento. Não lemos nada a respeito, as coisas são feitas de maneira unilateral por parte da concessionária, parece não existir nenhum tipo de regulação e o pior, aumentam à revelia no sentido de que se há um aumento concedido em uma região ou cidade, forçosamente as outras regiões também têm de sofrer impacto de novo valor.
Pesquisei alguns dos principais aumentos percentuais nos últimos meses e criei uma tabela demonstrativa para que possamos verificar a incongruência deste tipo de ação que estamos sempre sofrendo e aparentemente não há nada que possa ser feito por causa do tipo de relação submissa e ridícula de nossas autoridades constituídas.
Setores
% dos aumentos
Aumento das tarifas de transporte urbano[ii]
3,4
Aumento da inflação (previsão para 2012)[iii]
5,28
Aumento do preço de insumos e matéria-prima[iv]
de 1 a 9
Aumento dos combustíveis[v] (gasolina e diesel)
7,8 e 3,9
Aumento do preço da cesta básica[vi] (os 3 grupos)
0,68
Aumento do aluguel de imóveis[vii] (IGP-DI Agosto)
1,07
Aumento dos preços ao consumidor[viii] (acumulado do ano)
1,93
Reajuste do salário mínimo[ix][H1] 
9,2











Mesmo diante do aumento do salário mínimo neste ano, retirada a projeção da inflação para o período, o aumento é de apenas 9,2%, que é a exata quantia percentual do aumento do preço do pedágio Guarulhos/Arujá.
Se mantivéssemos o índice do governo de 14,13% para o salário mínimo e subtraíssemos apenas os percentuais referentes ao transporte, cesta básica e ao consumidor, isso daria um valor de 6,01%. Diminuído do percentual do salário, o cidadão que o recebeu, teve somente 8,12% de aumento real de seu ganho.
De onde vem então esse reajuste? Quais as bases verdadeiras para isso? Como coisas assim ainda podem acontecer com extrema facilidade em nossas cidades? Mesmo que os contratos com as concessionárias permitam um aumento de preços em virtude de situações que podem ser justificadas por análises competentes, como se permite esse tipo de ação unilateral?
Isto sem considerar a quantidade de veículos leves e pesados (com preços variados) que passam pelo pedágio diariamente. Mais de 35 milhões de passagens foram feitas somente no primeiro trimestre de 2012[x]. Multiplicando esse montante apenas pelo preço mínimo, o valor ultrapassa os 80 milhões de reais. De fato é um negócio altamente lucrativo e de baixíssimo risco.
A quem cobrar por essas ações unilaterais? O que se pode ou deve ser feito em virtude dessa ganância exploradora com nome de livre comércio? Que nos respondam os nossos governantes!

Referencias

domingo, 19 de agosto de 2012

Desenho Banido pela Igreja Mórmon

E para aqueles que dizem que religião é "tudo igual", um pouco mais de informação nos faz perceber que não é bem assim. Não confundamos "Jesus" com "Genésio". Aqui está a animação citada pelo nosso bispo, Carlos Kleber Carvalho em sua pregação no último domingo (12/08/2012), banida pela Igreja Mórmon, revela as bases dessa doutrina muito vista, mas pouco "conhecida" de fato.





domingo, 12 de agosto de 2012

KOSMOS RECOMENDA!!

Artigo excelente, extraído da Revista "Teologia Brasileira", escrito por André Luis Geske, bacharelando em Teologia pelo "Seminário Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição", vale a pena conferir!!




Teologia como ciência especial I

O método científico e as concepções de teologia em Hodge, Bavinck, Dooyeweerd e Van Til

24/07/2012 10:32:41

                                                                                                                                     André Luiz Geske1

Alvin Plantinga em seu artigo intitulado “Religion and Science”2  traça uma série de definições sobre ciência. Junto com estas definições, ele aponta para a fraqueza de cada uma delas mostrando que aquilo que identifica um campo de estudo como “científico” não faz justiça ao que ele realmente é. Ou seja, Plantinga mostra que os critérios usados para denominar algo como ciência não abarcam todo o campo científico. Então, Plantinga tenta demonstrar quais critérios poderiam identificar algo como ciência afirmando:

Talvez, o melhor que possamos fazer, em caracterizar algo como científico, é dizer que o termo “ciência” aplica-se a uma atividade que é (1) um empreendimento sistemático e disciplinado objetivando encontrar verdade sobre o mundo e (2) tenha um envolvimento empírico significativo. Isso, é claro, é muito vago (Quão sistemático? Quão disciplinado? Quanto envolvimento empírico?) e talvez, indevidamente permissivo. (Astrologia seria contada como ciência mesmo se fosse apenas uma ciência ruim?) Ainda, temos muitos excelentes exemplos de ciência e excelentes exemplos de não ciência. 3
Plantinga reconhece que mesmo propondo estes critérios ainda não se poderia ter uma definição do que realmente é ciência. A principio, quando comparada com as demais ciências, a teologia parece inadequada e incoerente. Entretanto, cada ciência possui suas próprias especificidades, métodos, objetos de estudo e pressupostos. Isso não é diferente para a teologia e é com base em uma análise destes elementos que a ciência teológica deve ser delineada. A filosofia, por exemplo, não tem elementos empíricos para certificar que alguma proposta sua seja de fato verídica, todavia, ninguém trata filosofia como incoerente ou uma não ciência desprovida de valor.

Portanto, a definição de Keller sobre

domingo, 29 de julho de 2012

Transformação


Tenho me detido na palavra transformação nesses últimos meses e cada vez mais percebo o quanto ela estava presente na pregação de Jesus e da igreja primitiva naqueles dias. Seja de forma explícita ou implícita, essa palavra desponta como parte essencial da mensagem cristã nos dois primeiros séculos de nossa era.
Entendemos que transformação no ensino bíblico significa não apenas um conceito que nos leva a pensar ou raciocinar sobre as mudanças necessárias que poderíamos fazer em nosso ambiente ou vida, mas transformação tem muito mais a ver com alterar um estado de coisas. Ou seja, transformar é, por exemplo, tirar um indivíduo de um estado deplorável de pobreza e miséria e elevá-lo a um estado de dignidade pessoal e de auto-sustentabilidade.
Transformar, portanto, é mudar a vida de alguém ou de uma sociedade, no que diz respeito ao seu status. Com isso não me refiro a meras questões de posição social ou familiar, refiro-me ao estado interior (não visível) e exterior (visível) de uma pessoa.
Transformar não é somente mudar um indivíduo de lugar, mas também dar a ele condições para que jamais retorne ao seu estado anterior de destruição, de medo, de profundas necessidades e de falta de oportunidades e esperança. Transformar é alterar a perspectiva de vida e de futuro das pessoas.
Sei que muitos estão envolvidos constantemente em importantes projetos sociais dos mais diversos com o intuito de melhorar a vida das pessoas carentes e sofridas de nosso país. Mas também acredito que a maioria desses projetos não alcança seus objetivos porque sua visão e metodologia estão de certa forma indo em outra direção.
Quando vejo algumas ações como bolsas para isso, bolsas para aquilo, gratuidades para esses ou aqueles, com objetivo de reduzir a pobreza em áreas consideradas críticas no Brasil, percebo que o projeto é muito bom, é benéfico para o povo, mas carece de um método de auto-desenvolvimento. Não sou crítico de governos, oro por eles, porém não posso deixar de notar que certas ações não produzem o efeito esperado.
Ainda não se mediu o efeito e nem o prejuízo social causado por oferecer às pessoas mais necessitadas auxílios dos mais diversos sem, contudo, dar a elas as condições para saírem dessa dependência do Estado. Ao assumirmos uma postura paternalista-socialista, por considerarmos o grande mal que o capitalismo ocidental impõe às pessoas, certamente estamos reduzindo um indivíduo que deveria ter condições de explorar seu potencial pessoal para sua própria prosperidade a um ser dependente de migalhas e de esmolas que caem das mesas dos seus benfeitores.
Posso discorrer sobre diversos assuntos relacionados, mas acredito que os leitores já captaram a idéia. Fazer assistência social é uma coisa, fazer assistencialismo é outra. Há uma grande diferença, tanto no conceito quanto na metodologia empregada.
    Transformação é algo bem diferente!





Por Carlos Carvalho
Pr. Sênior da Comunidade Batista Bíblica Internacional
Presidente da ONG ABAN


quarta-feira, 18 de julho de 2012

DIA DA LIBERDADE DE PENSAMENTO


14 DE JULHO


Por Carlos Carvalho

Dia 14 de julho se comemora o Dia da Liberdade de Pensamento em nosso país e para mim este dia se reveste de grande importância, por causa dos últimos acontecimentos em torno desta matéria. Vou reproduzir abaixo duas coisas, uma parte do texto da Constituição Brasileira e uma definição mais ampla da palavra encontrada em dicionários de nossa língua.

Constituição da República Federativa do Brasil[1]
No capítulo primeiro quando se trata dos direitos e das garantias fundamentais do indivíduo, alguns artigos estão escritos assim:

quinta-feira, 5 de julho de 2012

CARACTERÍSTICAS DE NOSSA GERAÇÃO


Texto: Provérbios 30

Quando resolvi escrever sobre este tema tive que tomar precauções para me fazer compreendido por aqueles que lerão a web. Tomo também o cuidado de dizer que quando falo uma geração ou nossa geração, não estou em absoluto referindo-me sobre cada pessoa que está viva hoje generalizadamente. Quero me expressar dizendo que há uma maneira de pensar e de agir que faz parte da maioria das pessoas. Essa maneira ou comportamento foi ditado e regido por uma série de fatores sociais, familiares, midiáticos e religiosos que foram geradores desse modo de vida nas pessoas.
E ao falar dessas características que abordarei, não quero dizer com isso que todas as pessoas demonstrem esse comportamento. Apenas faço uma constatação geral e em tese, também parcial do assunto. Cada geração tem suas vantagens e desvantagens em relação a que a precedeu e a que virá. Cada geração traz benefícios e malefícios que, de uma forma ou de outra, passarão à próxima por herança social ou genética.
O que é uma geração para início de conversa? Como defino geração? Ao acessar em minha biblioteca dicionários antigos, encontrei esses significados e eles são o resumo de um texto maior. A palavra portuguesa para “geração” vem do latim “generatione” e anotei apenas os significados que dão base ao meu escrito, que são:
·         Sucessão de descendentes em linha reta (pais, filhos, netos).
·         Linhagem, ascendência. 
·         Genealogia.
·         Conjunto de todos os viventes.
·         Duração média da vida humana.
Para restringir o campo de minha escrita, escolhi a definição que declara que uma geração é

sexta-feira, 8 de junho de 2012

OS SEUS MAIORES BENS: AQUELES QUE O DINHEIRO NÃO COMPRA


Alguns anos atrás a empresa Mastercard veiculava uma propaganda onde basicamente dizia em suas imagens que certas coisas da vida não possuem preço algum, que não há como comprá-las, mas o restante se podia com o cartão de crédito dela.
Acredito que seja assim mesmo. Existem coisas que são tão especiais e únicas que não há como dar preço ou real valor a elas. Da mesma forma nas Escrituras encontramos algumas coisas que são tão pessoais e imensuravelmente importantes que não podem ser compradas com os recursos desta era.

O livre-arbítrio (Deuteronômio 30.19)
Penso que ainda não conseguimos compreender nem metade do significado da expressão livre-arbítrio. Raciocinamos ainda em termos adâmicos (no sentido da história do Éden) e talvez não tenhamos refletido no que esse gigantesco dom de Deus aos homens tem ou teve o poder de realizar.
Livre-arbítrio pode ser definido simplesmente como “escolha” e talvez seja por isso que o entendimento seja um pouco falho. Óbvio que a palavra escolha define bem e claramente o termo, contudo, necessitamos estar cientes de toda a dimensão na qual a palavra “escolha” envolve.
No texto escolhido para o tópico, Deus põe seu povo diante das maiores potências da vida (vida/morte – bênção/maldição) e lhes pede em conselho para fazerem as escolhas certas. Em outras palavras, a dimensão de nossas escolhas afeta toda a nossa vida, o passado, o presente e o futuro.
Quando recebemos a Cristo em nossa vida como Senhor e Salvador, colocamos o nosso livre-arbítrio (ou nossa escolha) em submissão a Ele. Isso não significa que não mais possuímos vontade própria, mas a colocamos sob a vontade dele para obtermos melhores benefícios, pois fazendo isso, reconhecemos que nossas escolhas nos fizeram mal até aqui como seres humanos (digo não todas as escolhas, apenas boa perte delas).
O livre-arbítrio em sua plenitude é algo que não tem preço, não se pode comprar algo assim. Ele pertence exclusivamente a você e nem Deus que o deu, lhe toma. Use-o para o seu pleno benefício e desenvolvimento pessoal e para o bem do próximo.

Liberdade (Gálatas 5.1)
Outra palavrinha carregada de significados e nunca plenamente compreendida pelos homens: liberdade. Também não me atreveria a dar a ela um significado diferente do que todos os antigos e recentes escritores, filósofos, sociólogos e teólogos já nos têm proporcionado.
Além de tudo o que temos à disposição sobre ela, devo apenas acrescentar em minha linha de análise que a liberdade, embora não seja o direito de fazer o que bem entender sem respeitar o limite do outro, é um bem inalienável do ser humano. É seu direito de nascença e de cidadão do mundo.
Ser livre é a coisa mais celebrada e desejada do mundo no qual vivemos, sem, contudo, desfrutar dela plenamente. O apóstolo Paulo escreve no texto acima que Cristo nos deu uma liberdade espiritual e que ela deve ser exercida na totalidade. Isto significa que ao menor sinal de abuso dela, devemos imediatamente nos mover na direção oposta.
Todavia, para Paulo, no texto mencionado, a liberdade vem somada a uma atitude de escolha. Ao entendermos o poder de nossas escolhas e os resultados aos quais elas nos levam, não podemos fazer a escolha de “vender” nossa liberdade por qualquer que seja a desculpa ou o argumento.
A liberdade em Cristo para um cristão é mais que um direito do ser humano, é uma conquista que nos foi dada gratuitamente pela graça e pelo próprio sacrifício de Jesus e atentar contra ela é aviltar o imenso amor que Deus nos mostrou nele.

Paz Interior (João 14.27)
As religiões, as filosofias de vida e a medicina alternativa têm oferecido às pessoas uma diversidade de ações e ritos particulares no intuito de fazer com que o indivíduo alcance a tão almejada paz interior.
Embora não despreze o valor simbólico e eventual que essas práticas podem ter, não me parece em nada com aquilo que Jesus Cristo oferece no texto de João. A enorme diferença entre essas “paz” e a de Cristo é que nas primeiras, a pessoa se esforça em grande maneira para adquiri-la, sem ao certo conhecer de fato o caminho com detalhes.
No caso da paz de Jesus, ele oferece a sua própria. Ou seja, o caminho está claramente definido diante de todos. Para receber a paz de Jesus (a própria paz que Cristo tinha) é necessário um relacionamento com ele. Ao nos relacionarmos com ele, a sua paz passa a ser uma realidade desfrutada por todos os que desejam.
Ainda que possa haver uma série de questões sobre Jesus e sua vida para muitos céticos, não há nenhum ser humano sério (ateu ou não) que duvide do elevado tipo de ser humano que foi Jesus. Ao aceitarmos esses fatos, podemos asseverar que a paz oferecida por ele vem com um alto grau de qualidade espiritual, emocional e psíquica.
Quando temos a paz interior, ela nos faz passar por todos os problemas da vida, pela demanda por resultados ainda não alcançados, pelas dores e tragédias e pelo tempo de espera por algo importante, com elevado índice de sucesso.
Receba a paz de Cristo Jesus, desfrute de relacionamento com ele e a paz interior que as pessoas tanto buscam e anseiam, estará continuamente na sua vida. Certamente esse é um produto para o qual não há preço que possa comprá-lo e não está sendo vendido em frascos.

Tempo (Gálatas 6.2 e Efésios 5.16)
Tenho escrito e falado algumas coisas sobre o tempo, mas quero utilizá-lo em outro conceito aqui. Faço referência ao tempo que não temos, ou seja, àquele tempo que não podemos comprar com dinheiro.
Todos têm um limite de vida e todos vão morrer um dia. Não importando o quanto a ciência biológica avance e nos dê mais anos, um fato ainda permanece hoje: ainda não somos imortais no corpo. Então, ao que estou me referindo quando digo tempo é: nós não poderemos comprar o tempo além dos limites de nosso tempo de vida.
Posto assim, precisamos valorizar o tempo de nossa vida mais adequadamente do que temos feito até aqui. Isto significa que preciso tomar providências para que meu tempo se prolongue ao máximo (mesmo que pareça contraditório para cristãos) e com vistas a ele ter significância a mim.
Ademais, devo tomar atitudes que colaborem para meu tempo nesta vida de forma benéfica a mim e aos meus. Deixar os hábitos que contribuem para acelerar minha morte, mudar meus hábitos alimentares e corporais, não aceitar em mim qualquer espécie de vício ou comportamento psicológico e social destrutivo e assim por diante.
E porque só tenho um limite de tempo neste corpo, devo torná-lo mais saudável e feliz. Como não vou poder comprar mais tempo e nem negociar com a morte naquele dia, precisarei viver de tal maneira que o tempo tenha valido à pena. O tempo que tenho é apenas meu, e também posso usar minhas escolhas de forma a encurtá-lo.

Vida Eterna (1 João 5.11-13 e 20)
Está aqui uma coisa extremamente difícil para a compreensão da mente humana. Às vezes, por não possuirmos capacidade para tanto, a consideramos de forma errada apenas como uma vida ininterrupta, mas chata e sem emoções.
Longe disso é a vida eterna. Imagine poder viver sem qualquer necessidade física, utilizando a sua capacidade mental ao máximo (beirando à divindade), usar o poder mental para qualquer coisa lícita, criar realidades inimagináveis, viver ao lado de anjos e tocá-los, não ter necessidade de mecanismos para se locomover a qualquer velocidade, não ter doenças, dores ou enfermidades, ser invulnerável, poder atravessar objetos e ao mesmo tempo tocá-los, não possuir necessidades emocionais e psicológicas – vou parar por aqui! – e de quebra, nunca morrer.
Isso lhe parece monótono? Isso lhe soa como uma vida chata? Se sim, você não a merece mesmo e não é digno(a) dela! Gostaria de lhe falar meus planos para a vida eterna, mas lhe soaria arrogante demais e você talvez nunca a imaginou assim, então...
A vida eterna é um presente de Deus para os que têm um real relacionamento e fé em Jesus Cristo e por isso, a maioria das pessoas não a compreendem. Porém, uma vez que ela foi dada aos que têm fé, não é mais tirada de nós. Passa a ser propriedade por herança nossa e não pode ser comprada por nenhum valor.

Consciência (Romanos 9.1)
A consciência é parte integrante das coisas pertencentes ao ser humano e que não podem ser compradas com valores monetários. Nossa consciência é o nosso “Grilo Falante”, é nossa voz interior que nos corrige e nos guia quando precisamos tomar decisões sérias e fazer escolhas difíceis.
Paulo ao escrever aos romanos neste capítulo o inicia dizendo que sua consciência estava fazendo coro com o Espírito de Deus naquilo que ele estava dizendo e eles. Isso é impressionante, pois Paulo diz que a sua consciência é diferente de sua mente que está escrevendo e diferente do Espírito de Deus que habitava nele.
A consciência é maior que a mente, pois esta, na maioria dos casos, apenas tem função mecânico-biológico e químico-funcional para os nossos órgãos e sistema físico. No caso da consciência, ela vai além desse funcionalismo biológico e nos dá senso de existência, direção, raciocínio lógico e inteligência emocional.
A ciência quando estuda o cérebro não encontra a nossa consciência. Apenas encontra as explosões neuronais e a maneira bioquímica dele funcionar. Ao analisarem o cérebro só podem nos conceber como seres somente químico-biológicos, reagindo a estímulos neurais. Mas isso está anos-luz de distância da consciência.
A consciência é algo nosso. Só nosso. Deus nos deu de presente e Ele mesmo a estabeleceu assim. Podemos utilizá-la dando ouvidos a ela ou não, mas ainda assim é algo que nos pertence. Isso não tem preço. Ouça-a!

Vida (Mateus 6.25)
Existem três palavras gregas para descrever a vida, mas em nosso português só há uma. A primeira palavra é “bios” (bioV), e significa no conceito grego, “viver a vida” ou “estilo de vida”. Não é somente a vida biológica como é conhecida pelos estudiosos, mas um estilo de vida ou um viver a vida que está em questão aqui.
A segunda palavra grega mais conhecida é “zoe” (zoh), com o significado mais comum de vida espiritual, vida eterna ou a vida como Deus a possui. Este tipo de vida nas Escrituras só pode ser alcançado ou recebido pela fé que a pessoa exerce em Jesus Cristo e, a partir deste ponto, o Espírito de Deus ou o Espírito da vida, passa a habitar a pessoa, gerando um novo ser espiritual, ou seja, um renascido, um regenerado, uma nova criatura.
A terceira palavra grega é “psiche” (yuch), é a origem das palavras “psique” e “alma”. Essa é palavra que está no texto de Mateus. A “alma” ou a “psique” para o texto bíblico é o âmago do ser humano, o seu centro, a sua fonte de vida e existência. Aquilo que é o “fôlego” da própria vida da pessoa, o seu “espírito”.
No sentido ao qual Jesus se refere no texto, a vida é mais valiosa que o próprio corpo e conseqüentemente do que o sustento e o vestuário. Portanto a vida é mais preciosa do que qualquer outra coisa na terra. Por isso, ao viver a nossa vida, damos a ela o devido valor que Deus lhe dá.
A vida é um bem inalienável do ser humano. Um ser humano pode até tirar a vida de outro, mas ainda assim, a vida só pertence ao seu dono em particular: a própria pessoa. Viver a sua vida de maneira satisfatória (mesmo com todas as mazelas dela) é honrar a Deus que a deu a todos nós e honrar a toda humanidade passada que viveu e morreu para chegarmos até aqui.
Existem coisas que não tem preço na sua existência, para todas as outras, você tem seu cartão de crédito! Pense nisso!






Por Carlos Kleber Carvalho
Comunidade Batista Bíblica Internacional

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Sete segredos olímpicos para vencer na vida


Os atletas olímpicos são um caso que sempre fascinou não só os admiradores dos esportes e das conquistas, mas também os médicos e psicólogos, tanto por sua capacidade de vencer a dor e o cansaço, quanto por levar o corpo a limites cada vez maiores, e assim alcançar o ouro olímpico.
Daniel Gould, da Universidade do Estado de Michigan, EUA, revela para nós alguns pontos-chave que ajudam os atletas a alcançarem a vitória, pontos que podem ajudar você a conseguir os seus objetivos também. Vamos então aos sete segredos que ajudam os medalhistas olímpicos:

1 – Saber até onde se esforçar
A maioria dos atletas olímpicos vem de lares onde o trabalho duro para obter resultados é bastante valorizado, então é de se esperar que o esforço e a dedicação faça parte do dia-a-dia deles. Porém, esforço demais pode ter efeitos contrários.
Os atletas que treinam demais acabam falhando, por se machucar, não ter uma boa coordenação com a equipe ou simplesmente por apresentar uma performance inferior, devido ao cansaço. Saber priorizar o descanso junto com a preparação é um dos segredos do sucesso.

2 – Otimismo
Existem duas formas de ver o mundo, uma é otimista e a outra é pessimista. A avaliação inicial de uma situação geralmente é bem realista para ambas as formas de ver o mundo, só que o valor do otimismo é que os otimistas são mais propensos a procurar soluções para os problemas do que os pessimistas, por que esses basicamente acreditam que os esforços são inúteis. O otimismo funciona como uma fonte de motivação para melhorar.

3 – Autoconhecimento
Para que o otimismo seja benéfico, ele tem que ser balanceado com o autoconhecimento. Quando vocẽ tem um bom autoconhecimento, isto te ajuda a trabalhar seus erros, conhecer as oportunidades de sucesso e de falha, e evitar armadilhas comuns, como excesso de treino, perder a concentração e queimar as energias. Além disso, ajuda a manter o ego não inflado, sabendo que ninguém é tão bom que não possa errar.

4 – Motivação interna
Existem basicamente dois tipos de motivação, a interna, que vem do interesse natural da pessoa, por exemplo, e a externa, que geralmente é a expectativa de um elogio ou compensação financeira. O sucesso está muito mais ligado a motivações internas do que externas. De fato, quando você começa a ser pago para fazer o que gosta, então o hobby se torna trabalho, e quando aquele livro sobre viagens espaciais vira leitura obrigatória, ele para de nos acompanhar até a cama. Mais ainda, as motivações externas podem virar uma grande distração.

5 – O tipo saudável de perfeccionismo
Os psicólogos agora sabem que o perfeccionismo vem em dois sabores: mal-adaptativo e adaptativo. O adaptativo é considerado um fator de sucesso, e o perfeccionismo mal-adaptativo é considerado uma deficiência significativa.
Os perfeccionistas adaptativos são pessoas conscientes com padrões elevados para si mesmos e, frequentemente, para outros também. Mas estes padrões não os impedem de levar golpes da vida. Eles tendem a ter excelentes habilidades de planejamento e organização, o que os ajuda a lidar com o inesperado.
Os perfeccionistas mal-adaptativos, por outro lado, estão preocupados com o controle e são assombrados tanto pelos erros passados como os futuros, e colocam um peso enorme em atender e ultrapassar as expectativas dos outros. Com esta mentalidade frágil, eles não têm a flexibilidade necessária para lidar com os imprevistos da vida.

6 – Planos para lidar com as distrações
Um dos grandes desafios para os atletas olímpicos são as distrações. Recebem produtos promocionais, solicitações de agentes e da mídia, pressões da família, tudo isto quando mais precisam se concentrar.
Decidir previamente quais os planos para lidar com as distrações e percalços e aderir a eles é uma atitude que está bastante ligada ao sucesso em jogos, e pode ajudar quem está tentando alcançar um objetivo significativo.

7 – Rotina
Talvez a estratégia mais importante para o sucesso, especialmente quando se trata de conseguir um objetivo de longo prazo, é ter uma rotina, e aderir a esta rotina mesmo quando tem que enfrentar um caos.
Uma rotina pode acalmar um atleta no meio do barulho, distrações e ansiedades inerentes aos jogos, e ajudá-lo a dar o melhor de si. E isto tanto é verdade, que muitos medalhistas relatam que se sentiram como se estivessem no modo “automático” durante suas vitórias.
As rotinas podem variar dramaticamente entre tipos de equipes e personalidades. A consistência pode ser mais importante que os próprios atos em si.
Mais que qualquer outra coisa, os atletas precisam ter uma rotina estabelecida e aderir a ela, se refugiar nela, por que os nos jogos, tudo o mais muda.

http://0.gravatar.com/avatar/c2a0e8577e4881b64247efca78f2fa5c?s=60&d=monsterid&r=G
Cesar Grossmann Formado em Engenharia Elétrica é funcionário público, gosta de xadrez e fotografia. Já foi vendedor de picolé, fez artesanato, foi professor de nformática, e aprendeu a dirigir depois dos 30.

Artigo encontrado no portal Hype Science