quinta-feira, 23 de julho de 2015
quinta-feira, 16 de julho de 2015
As Provas que os Cegos não Veem
AS
PROVAS QUE OS CEGOS NÃO VEEM
...pois o que de Deus se pode
conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.
Pois desde a criação do mundo os
atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido
vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma
que tais homens são indesculpáveis;
Aos romanos 1.19,20
Percebam o tamanho da incoerência:
1. Mostramos
a incongruência dos dados geológicos.
2. Observamos
que a vida só é possível em nosso planeta dado aos seus detalhes macros e
mínimos.
3. Demonstramos
matematicamente que é impossível que eventos ao acaso e sem nenhuma gestão
externa gerassem a vida e as formas de vida que encontramos na Terra e a
impossibilidade matemática da sucessão de eventos aleatórios para formar o
Universo no qual habitamos.
4. Demonstramos
a completa impossibilidade da vida surgir pelos processos evolutivos.
5. Mostramos
a falácia da seleção natural para mutar as espécies em outras diferentes e a
impossibilidade da quantidade de espécies e famílias terem organismos em comum.
6. Demonstramos
a incoerência das datas mais antigas pelos métodos de datação conhecidos.
7. Afirmamos
a total impossibilidade de o homem ter surgido de primatas e demonstramos isto
com a genética (somos parecidos geneticamente com ratos, coelhos, golfinhos e
chipanzés, mas apenas porque fomos criados do mesmo material terrestre, porém
ninguém afirma que viemos do rato ou do golfinho).
8. Demonstramos
a impossibilidade bioquímica de sermos fruto da seleção natural ou evolução.
9. Demonstramos
que as narrativas bíblicas são perfeitamente coerentes e provadas pela
História, Cultura, Arte, Astronomia, Geografia, Antropologia, Sociologia,
Biologia, Química, Física e a Arqueologia (exceto nos casos sobrenaturais, pois
não podem ser reproduzidos em laboratório), e aquilo que falta é por falta de
pesquisas mais extensas.
10. Demonstramos
que o Universo teve um início.
11. Demonstramos
que há um design inteligente e intencional em todos os organismos vivos e no
próprio Universo de todas as maneiras possíveis.
12. E
demonstramos que até aqui a ciência não foi capaz de produzir dados
inquestionáveis sequer para os astros mais afastados de nosso Sistema Solar
(quanto mais do Universo – só há hipóteses) e jamais foi capaz de criar uma
folha a partir de elementos não vivos.
E ainda temos de ouvir de
arrogantes e presunçosos que advogam uma ideia teimosa de algo alternativo à
Criação que não apresentamos “nenhuma prova conclusiva” ou “argumentos
convincentes” sobre aquilo que defendemos ou sobre o criacionismo. É piada,
não? O cego é o que, tendo diante de si as provas conclusivas, por ignorância e
insensatez pessoal, não vê o que está diante de si. É semelhante a alguém que
abre um livro escrito em todas as páginas, mas não consegue ver as letras.
C. K. Carvalho
Pesquisador autônomo
sexta-feira, 3 de julho de 2015
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Grupo de Astrofísicos questiona o que sabemos sobre a formação e a evolução do Universo
GRUPO DE ASTROFÍSICOS QUESTIONA O QUE
SABEMOS SOBRE A FORMAÇÃO E A EVOLUÇÃO DO UNIVERSO
Estrutura e comportamento de galáxias-anãs sugerem que
o atual modelo padrão da Cosmologia é falho
Transcrevemos a seguir a significativa notícia publicada
pelo JC e-mail 4971 de 11 de junho de 2014, de autoria de Cesar Baima (Globo),
mostrando que também na Cosmologia é sentida a necessidade de alteração do
modelo padrão vigente já há muitas décadas! (http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/grupo-de-astrofisicos-questiona-que-sabemos-sobre-formacao-a-evolucao-do-universo-12800569#ixzz34L4mT7KG)
A estrutura e comportamento das
galáxias-anãs que orbitam a Via Láctea e sua vizinha Andrômeda contrariam o
atual modelo padrão da cosmologia, o que levanta dúvidas não só sobre a
compreensão que temos da formação das galáxias, como quanto ao próprio
arcabouço teórico mais aceito pela comunidade científica para explicar a origem
e evolução do Universo. A afirmação é de um grupo de 14 cientistas de seis
países que revisou e diz ter encontrado falhas em três estudos recentes que
tentaram adequar as observações e características conhecidas das galáxias-anãs,
ou galáxias-satélite, do chamado Grupo Local às previsões do modelo.
De acordo com o atual modelo
padrão da Cosmologia, quase 80% da massa do Universo é composta de partículas
de um material invisível, de natureza ainda desconhecida, que só interage com a
matéria "comum", da qual todas as estrelas, planetas e nós mesmos
somos feitos, por meio da gravidade, e por isso recebeu o nome de "matéria
escura". Com isso, a maioria dos cientistas acredita que as galáxias se
formaram e evoluíram ao longo de "teias" de aglomerações de matéria
escura distribuídas pelo Universo devido a pequenas flutuações no Big Bang.
Ainda segundo este modelo padrão,
as galáxias-satélite, como a Pequena e a Grande Nuvem de Magalhães que orbitam
a Via Láctea, devem se formar dentro de pequenos acúmulos de matéria escura
distribuídos de forma aleatória em torno das galáxias-mães, movendo-se também
de forma aleatória em torno delas.
“Mas o que os astrônomos veem
é bem diferente”, diz
Marcel Pawlowski, pesquisador do Departamento de Astronomia da Universidade
Case Western Reserve, nos EUA, e principal autor de artigo com a crítica,
aceito para publicação na próxima edição do periódico "Monthly Notices of
the Royal Astronomical Society". “O que vemos é que estas
galáxias-satélite estão em um mesmo disco e movendo-se na mesma direção dentro
dele, como os planetas de nosso Sistema Solar se movem em torno do Sol na mesma
direção ao longo de um fino plano. Isso não é previsto e pode ser um real
problema” (para o modelo padrão).
Na sua análise dos estudos
recentes, a equipe internacional de astrofísicos tentou replicar os resultados
apresentados usando os mesmos dados em simulações cosmológicas em computador.
Segundo os cientistas, em apenas uma das milhares de simulações feitas a
configuração da Via Láctea com suas galáxias-satélite foi similar à que é
observada pelos astrônomos. “Mais ainda, temos Andrômeda, então a chance de
termos duas galáxias com tão grandes anéis de galáxias-satélite é de menos de
uma em 100 mil”, destaca Pawlowski.
E, para piorar, quando o grupo
corrigiu as falhas que diz ter encontrado nos três estudos, nenhuma das
simulações replicou os resultados encontrados neles, de que é possível a
ocorrência de galáxias-satélite que orbitem suas galáxias-mães todas em um
mesmo plano. Diante disso, os cientistas sugerem uma explicação alternativa e
mais antiga para o surgimento destas galáxias-anãs: uma colisão entre duas
galáxias que tenha arrancado material de ambas e o lançado a grandes
distâncias, como as marés na Terra, resultando em galáxias-satélite feitas com
este material.
Grupo Local
(http://www.astro.princeton.edu/~dns/teachersguide/localgroup.jpg)
“Nossa conclusão tende para um
modelo alternativo muito mais antigo, de que as galáxias-satélite foram
arrancadas de outra galáxia quando ela interagiu com o Grupo Local em um
passado distante”, conta David Merritt, professor de Astrofísica do
Instituto de Tecnologia Rochester, nos EUA, e outro dos autores do artigo
crítico. “Este modelo de „marés‟ pode explicar
naturalmente porque as galáxias-satélite que observamos têm órbitas em um disco
fino”.
Merritt, Pawlowski e os demais
autores da análise fazem parte de um pequeno mas crescente grupo de
astrofísicos que questiona a capacidade do atual modelo padrão da Cosmologia,
adotado pela grande maioria de seus colegas, em explicar e reproduzir o que é
observado no Universo próximo da Terra. E Merritt lembra ainda que é assim que
o progresso científico costuma acontecer, a partir da contestação de teorias e
modelos estabelecidos: “Quando temos claras contradições como as que
apontamos, é preciso se focar nelas. É assim que a ciência avança.”
Humildade científica, na realidade, é o que faz a Ciência
progredir!
Nem tudo o que a “ciência” diz pode ser levado a sério. Ela não é
infalível, mas cheia de contradições e observações imprecisas. Precisamos ter
cuidado ao sair por aí defendendo a ideia de “a ciência nos mostra que”. Isso tem
sempre se mostrado um erro e algo não muito inteligente a se fazer. Amo a
ciência, mas ela é falha, como a maioria de tudo o que procede dos seres
humanos.
Fonte:
Boletim SBC. N.25,
julho/2014, p.16-18.
C. K. Carvalho
Pesquisador autônomo
segunda-feira, 22 de junho de 2015
DEUS by Erwin Schrödinger
DEUS
by Erwin Schrödinger
O quadro científico do mundo a
minha volta é muito deficiente. Ele me dá muitas informações factuais, põe toda
nossa experiência em uma ordem magnificamente coerente, mas mantém um horrível
silêncio sobre tudo o que é caro ao nosso coração, o que é realmente importante
para nós. Esse quadro não me diz uma palavra sobre a sensação de vermelho ou
azul, amargo e doce, sentimentos de alegria e tristeza. Não sabe nada de beleza
e fealdade, de bom e de mau, de Deus e de eternidade.
A ciência, às vezes, finge
responder a essas perguntas, mas suas respostas, quase sempre, são tão tolas
que não podemos aceitá-las seriamente. A ciência é reticente também quando se
trata de uma pergunta sobre a grande Unidade da qual nós, de alguma forma,
fazemos parte, à qual pertencemos. Agora, em nosso tempo, o nome mais popular
para isso é Deus, com D maiúsculo. A ciência tem sido, costumeiramente,
rotulada de ateísta e, depois de tudo o que já dissemos, isso não é de
surpreender.
Se o quadro do mundo da ciência
não contém beleza, alegria, tristeza, se personalidade foi eliminada dele, por
comum acordo, como poderia conter a idéia mais sublime que se apresenta à
mente humana?
Antony Flew
Um ateu garante: Deus existe – As provas incontestáveis de
um filósofo que não acreditava em nada. São Paulo: Ediouro. (versão
digitalizada), 2008, p.78
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Animal extinto é encontrado vivo
Animal extinto é
encontrado vivo
Uma história
que pode se estender por cerca de “170 milhões de anos” e nenhuma mudança.
Varredura de microscópio eletrônico
das aberturas que o Protulophila vive
No dia 24 de maio passado uma pequena matéria na Hype Science
divulgava a nova descoberta do título acima. Segue o texto:
Um pequeno animal
marinho que os cientistas pensavam estar extinto pelos últimos quatro milhões
de anos acaba de ser encontrado vivinho da silva na Nova Zelândia. Este “fóssil
vivo” é um pólipo de tentáculos do gênero Protulophila. Anteriormente, ele só
havia sido encontrado em depósitos fósseis no hemisfério norte, especificamente
na Europa e no Oriente Médio.
Os cientistas pensam que sua história se estende 170 milhões
de anos de atrás, no Jurássico Médio, antes de eles terem sido supostamente
“extintos” no Plioceno. O último vestígio conhecido desses animais foi visto em
rochas de quatro milhões de anos de idade. Os paleontólogos pensavam que os
Protulophila eram hidróides coloniais (semelhantes a uma hidra) relacionados
com os corais e anêmonas do mar. O animal forma uma rede de canais e furos
microscópicos no interior de tubos de vermes marinhos chamados de serpulídeos.
Este ano, exemplos fósseis mais novos foram descobertos por
pesquisadores do Instituto Nacional de Água e Pesquisa Atmosférica da Nova
Zelândia, do Museu de História Natural de Londres, na Inglaterra, e da
Universidade de Oslo, na Noruega, durante um trabalho de campo em Wanganui, na
costa oeste da Ilha do Norte, na Nova Zelândia.
Eles encontraram evidências fósseis de pequenos pólipos
Protulophila em tubos fossilizados em rochas jovens (geologicamente falando),
com menos de um milhão de anos de idade. Depois de encontrar os animais
“extintos” nessas rochas, a equipe examinou o interior de tubos serpulídeos da
coleção do Instituto Nacional de Água e Pesquisa Atmosférica e encontrou
exemplos de Protulophila que tinham sido negligenciados.
Essas amostras tinham sido coletadas tão recentemente quanto
em 2008, em águas com profundidade de 20 metros perto da cidade de Picton, no
canto nordeste da Ilha do Sul, na Nova Zelândia. Agora, os cientistas sugerem
que Protulophila seja a fase de pólipo de um hidróide cujo apenas o estágio de
medusa é conhecido.
“Muitas espécies de hidrozoários
têm um ciclo de vida de dois estágios e, em muitos casos, essas duas fases
acabam não sendo relacionadas [pelos cientistas]. Nossa descoberta pode,
portanto, significar a resolução de dois quebra-cabeças ao mesmo tempo”,
explica Dennis Gordon, do Instituto Nacional de Água e Pesquisa Atmosférica da
Nova Zelândia. A equipe agora espera coletar amostras frescas do animal
“ressuscitado” para realizar um sequenciamento genético. [IFLS]
Fala sério, vai!
C. K. Carvalho
quinta-feira, 28 de maio de 2015
PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE O DILÚVIO
Jim Gibson
Geoscience Research Institute
1. De onde veio e para onde foi a água do dilúvio?
Os oceanos contêm água suficiente para cobrir a Terra. Se a
superfície da Terra fosse perfeitamente plana, sem montanhas ou bacias
oceânicas, ela seria coberta por uma camada de água com 3 km de profundidade (1).
Há água suficiente para inundar a Terra. Antes do dilúvio, certa quantidade de
água estava provavelmente nos mares, certa quantidade na atmosfera e uma
quantidade desconhecida de água poderia ser subterrânea. A maior parte da água
está agora em bacias oceânicas. É possível que mais água tenha sido
acrescentada durante o dilúvio pela colisão de um ou mais cometas, que podem
ser compostos em grande parte de água.
2. Como o dilúvio pôde encobrir o Monte Everest?
Durante o dilúvio, a área onde está agora o Monte Everest
era uma bacia na qual sedimentos estavam se acumulando. Isto é mostrado pela
presença de fósseis marinhos no Monte Everest (2). Após o
soterramento dos fósseis, atividades catastróficas elevaram os sedimentos a uma
altura bem acima de sua posição anterior, formando as montanhas do Himalaia. A
maioria das montanhas atuais pode ter se formado de maneira semelhante, durante
o dilúvio ou logo após.
3. Como a Terra poderia ser destruída por 40 dias e 40
noites de chuva?
O dilúvio não consistiu apenas de 40 dias de chuva. As águas
do dilúvio aparentemente não começaram a diminuir antes de 150 dias (Gênesis
7:24). Outros 150 dias se passaram antes que a arca pousasse (Gênesis 8:3, 4).
Dez meses de inundação contínua provavelmente seriam capazes de produzir
grandes mudanças geológicas na superfície da Terra. Em regiões mais distantes
do ponto em que a arca pousou, o dilúvio pode ter durado bem mais do que um
ano.
A água não foi o único agente envolvido na catástrofe
mundial. As camadas fósseis contêm mais de 100 crateras formadas por impactos
de objetos extraterrestres tais como asteróides, meteoritos e cometas (3).
A crosta terrestre passou por grandes modificações durante o dilúvio. Sem
dúvida, a chuva teve um papel importante, mas houve muito mais do que chuva na
catástrofe conhecida como o dilúvio.
4. Como sabemos que o dilúvio foi mundial? Ele não
poderia ter sido restrito a algum lugar do Oriente Médio?
Jesus usou o dilúvio como um exemplo do julgamento universal
(Mateus 24:37-38). Pedro confirma que apenas oito pessoas foram salvas (II
Pedro 2:5).
As expressões do texto de Gênesis parecem inconsistentes com
um dilúvio local (4). A linguagem é o mais universal possível:
"... e cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu;"
Gênesis 7:19. Se a água cobriu os altos montes, iria também cobrir as regiões
mais baixas. Como o propósito de Deus era destruir todos os seres humanos
(Gênesis 6:7), o dilúvio deveria necessariamente ter se estendido pelo menos a
todas regiões habitadas por seres humanos. Além do mais, Deus prometeu que
nunca mais ocorreria outro dilúvio como aquele (Gênesis 9:11, Isaías 54:9),
como simbolizado pelo arco-íris (Gênesis 9:13-17). Tem havido muitas inundações
locais bastante destrutivas, que literalmente varreram muitas pessoas. O
arco-íris é visto em todo mundo, indicando que a promessa se aplica a todo
mundo. O dilúvio do Gênesis deve ter envolvido um nível de atividade diferente
de qualquer coisa vista desde então.
Se o dilúvio foi local, a história bíblica do dilúvio não
faz sentido. Não haveria necessidade de uma arca para salvar Noé e seus
animais. Noé poderia ter migrado com seus animais para outra região para evitar
o dilúvio local.
Alguns têm afirmado que a presença de uma camada de barro em
algumas partes do vale da Mesopotâmia é uma evidência de um dilúvio local.
Entretanto, esta camada de barro é encontrada apenas em algumas das cidades.
Sem dúvida, a região foi inundada alguma vez, mas isto não tem nada a ver com o
dilúvio dos tempos de Noé relatado em Gênesis.
5. Que problemas não resolvidos sobre o dilúvio são de
maior preocupação?
Como um evento catastrófico conseguiu produzir a seqüência
ordenada de fósseis que é observada? Por que os fósseis na parte inferior da
coluna geológica parecem tão diferentes de qualquer coisa viva atualmente,
enquanto os fósseis na parte superior da coluna são mais semelhantes às
espécies que vivem agora? Por que alguns fósseis se apresentam numa série morfológica
que se ajusta, de um modo geral, com a teoria da evolução? Como as plantas e
animais chegaram ao local onde agora estão após o dilúvio?
C. K. Carvalho
Pesquisador Autônomo
Notas para as perguntas sobre o dilúvio
1. Dubach H.
W., Taber R. W. 1968. Questions about the oceans. Publication G13. Washington
DC: U.S. Naval Oceanographic Office, p 35.
2. Odell N.
E. 1967. The highest fossils in the world. Geological Magazine 104(1):73-74.
3. (a)
Grieve R. A .F. 1987. Terrestrial impact structures. Annual Review of Earth and
Planetary Sciences 15:245-270; (b) Grieve R. A .F. 1990. Impact cratering on
the Earth. Scientific American 262(4):66-73; (c) Lewis F. S. 1996. Rain of iron
and ice. NY: Helix Books, Addison-Wesley Publishing; (d) Gibson L. J. 1990. A
catastrophe with an impact. Origins 17:38-47.
4. (a) Hasel
G. F. 1975. The biblical view of the extent of the flood. Origins 2:77-95; (b)
Hasel G. F. 1978. Some issues regarding the nature and universality of the
Genesis flood narrative. Origins 5:83-98; (c) Davidson R. M. 1995. Biblical
evidence for the universality of the Genesis Flood. Origins 22:58-73.
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Perguntas Frequentes Sobre a Origem da Vida
Jim Gibson
Ciências das
Origens, n.2, 2002
Geoscience Research
Institute
1. Os cientistas criaram vida?
Os cientistas têm produzido
alguns dos compostos químicos mais simples das células vivas, mas não podem
combiná-los para produzir uma célula viva. A tecnologia para fazer isto não
está disponível e provavelmente nunca estará. Os cientistas não conseguem nem
mesmo reviver uma célula morta, embora esta ainda contenha os sistemas e
substâncias químicas necessárias.
2. A vida poderia ter-se iniciado por acaso em uma
"sopa primordial"?
Não. A vida depende de muitas
condições não naturais. Estas incluem a produção de proteínas e ácidos
nucléicos, que não são produzidos na ausência da vida. A vida é baseada em
sistemas químicos em desequilíbrio termodinâmico, mas as reações químicas na
natureza buscam espontaneamente o equilíbrio. Além disto, não há evidência
geológica de que tenha havido uma "sopa primordial" em alguma época (1).
3. O que pode ser dito sobre os relatórios recentes de
vida em Marte?
Não foi encontrada vida em Marte.
Os relatórios de possível vida em Marte são baseados em certos minerais
encontrados em um meteorito achado na Antártica (2). Acredita-se que
o meteorito tenha vindo de Marte, e que os minerais possivelmente se formaram
pela ação de bactérias enquanto a rocha ainda estava em Marte. Esta explicação
requer que bactérias semelhantes às da Terra estivessem presentes em Marte,
produzindo minerais no interior desta rocha.
Então, um asteróide ou objeto
similar atingiu Marte com força suficiente para lançar a rocha no espaço, por
onde ela vagou durante algum tempo. Finalmente, a rocha encontrou a Terra,
passou através da atmosfera e caiu na Antártica, onde foi encontrada por uma
equipe que anualmente procura meteoritos. Provavelmente, a maioria dos
cientistas são céticos quanto às declarações de que os minerais foram
produzidos por organismos viventes (3). A NASA desqualificou a rocha
como fóssil. A busca por evidências de vida em Marte continua.
Seria pouco provável que qualquer
organismo vivo pudesse sobreviver a tal viagem, e não mais se tem afirmado que
a rocha contenha algum fóssil de bactéria.
O ceticismo (4) inicial
sobre essas afirmativas parece ter sido justificado por um registro de que a
maioria das moléculas orgânicas se originou de contaminação com material da
Terra.
4. Como o desenvolvimento de Teorias do Caos e da
Complexidade tem afetado nossa compreensão sobre o problema da origem da vida?
Estas teorias não produziram
nenhuma mudança radical. A teoria da complexidade tem gerado muita discussão e
especulação que não mudaram a natureza do problema. A maioria dos trabalhos tem
sido feita com programas de computador, que não revelam nada sobre as origens
de proteínas, ácidos nucléicos ou células vivas (5).
5. Avalie a teoria de que a vida se iniciou sobre
superfícies minerais ou de argila no oceano, talvez em torno de fontes
hidrotermais.
Várias conjecturas têm sido
propostas em relação ao desenvolvimento da vida sobre argila ou superfícies
minerais. Entretanto, estas não têm nenhum apoio empírico e não há nenhuma
evidência experimental significativa para avaliar (6). As fontes
hidrotermais apresentam um sério problema para estas teorias, porque a água que
sai delas é esterilizada, destruindo qualquer vida que possa estar presente (7).
A maioria dos compostos químicos necessários para a vida são muito sensíveis ao
calor.
6. Que problemas não resolvidos sobre a origem da vida
são de maior preocupação?
Os dados científicos a respeito
da origem da vida são consistentes com a teoria criacionista. Naturalmente,
todos os estudiosos da natureza gostariam de saber mais sobre como a vida
funciona.
C. K. Carvalho
Pesquisador Autônomo
Notas para as perguntas
sobre a origem da vida
1. (a) Javor G. T. 1987. Origin
of life: a look at late 20th-century thinking. Origins 14:7-20; (b) Thaxton C.
B., Bradley W. L.., Olsen R. L.. 1984. The mystery of life origin: Reassessing
current theories. NY: Philosophical Library.
2. McKay D. S., et al. 1996. Search
for past life on Mars: possible relic biogenic activity in Martian meteorite
ALH84001. Science 273:924-930.
3. Ver: (a) Bradley J. P., Harvey
R. P., MSween H. Y. 1997. No "nanofossils" in martian meteorite.
Nature 390:454; (b) Kerr R. A. 1997. Martian "microbes" cover their
tracks. Science 276:30-31; (c) Yockey H. P. 1997. Life on Mars? Did it come
from Earth? Origins and Design 18(1):10-15.
4. Jull A. J. T., Courtney C.,
Jeffrey D. A., Beck J. W. 1998. Isotopic evidence for a terrestrial source of
organic compounds found in Martian meteorites Allan Hills 84001 and Elephant
Moraine 79001. Science 279:366-369. Kerr R. A. 1998. Requiem for life on Mars?
Support for microbes fades. Science 282:1398-1400.
5. Ver Horgan J. 1995. From
complexity to perplexity. Scientific American 272(1):104-109.
6. Ver Javor G. T. 1989. A new
attempt to understand the origin of life: the theory of surface-metabolism.
Origins 16:40-44.
11
7. Miller S. L., Bada J. L. 1988.
Submarine hot springs and the origin of life. Nature 334:609-611. Moulton, V.
et al. 2000. RNA folding argues against a hot-star origin of life. Journal of
Molecular Evolution 51:416-421.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
O QUE FAZ O UNIVERSO PARECER TÃO ESPETACULAR?
O QUE FAZ O UNIVERSO PARECER TÃO ESPETACULAR?
L. James Gibson.
Diretor do Geocience Research Institute (GRI) de Loma Linda,
Califórnia.
Provavelmente a maioria de nós
admite como um fato nossa existência e a do universo. Logicamente é esse um
fato conhecido. Porém, alguns cientistas têm perguntado por que existe um
universo, e não simplesmente nada? A nossa própria existência é algo
surpreendente? As tentativas de responder a estas perguntas têm revelado
algumas coisas espetaculares acerca do universo.
Um fato notável acerca do nosso
universo é que ele tem propriedades matemáticas. Muitas leis naturais podem
expressar-se mediante fórmulas e equações matemáticas. Isto é surpreendente? A
resposta depende se crermos que a nossa origem foi por acaso, ou que fomos
criados com propósito. Se fosse por acaso, por que o universo teria qualidades
matemáticas? Não deveria ele ser mais caótico e imprevisível? Mesmo um
cientista cético reconhece que um universo matemático sugere fortemente a
existência de uma Inteligência em sua origem.
Têm aparecido outros fatos
surpreendentes à medida em que os homens de ciência puderam sondar mais
profundamente os mistérios do universo. Evidências de aparente acaso observadas
em níveis intranucleares têm estimulado perguntas sobre a possibilidade do
acaso na origem do universo. Entretanto, a existência do universo parece
depender de valores altamente precisos descobertos nas características da
matéria e da energia.
Se o equilíbrio for perturbado ...
Considere-se, por exemplo, a força
eletrostática, uma força tão familiar, relacionada com a fagulha elétrica que
às vezes é produzida ao tocarmos algo metálico como a maçaneta da porta em dias
secos. Esta força repele partículas elétricas de cargas iguais e atrai as de
carga oposta. Também nos átomos atrai os elétrons (de carga negativa) em
direção ao núcleo (de carga positiva) e tende a fazer com que no núcleo os
prótons se afastem mutuamente.
A repulsão dos prótons do núcleo
atômico pela força eletrostática é equilibrada por uma força de atração,
conhecida como força nuclear forte. A força eletrostática e a força nuclear
forte estão equilibradas com tal precisão que os prótons podem manter-se unidos
para formar o núcleo de diversos tipos de átomos. Se a força eletrostática fosse
um pouco menor que a força nuclear forte, os prótons se agrupariam no núcleo
formando grupos maiores, e não haveria hidrogênio, e, portanto, não haveria
água, nem vida. Se a força eletrostática fosse um pouco maior em comparação com
a força nuclear forte, os prótons não se agrupariam; não haveria oxigênio e,
portanto, nem água, nem vida. Desbalanceando o equilíbrio entre estas duas
forças, nossa existência seria impossível.
Para complicar mais estes fatos,
existem forças adicionais, bem como constantes físicas, que também afetam os
átomos, e cujos valores também devem estar ajustados com precisão para que o
universo funcione ordenadamente. Alguns cientistas têm manifestado admiração
diante deste delicado ajuste que mantém o universo.
Podemos observar evidências de
planejamento inteligente não só na estrutura do universo como, na verdade, no
seu próprio funcionamento. A delicada precisão evidente no universo – seu
tamanho e ordenamento, os detalhes dos átomos e os “quanta” de energia – revela
as atividades de uma Mente supremamente inteligente e infinitamente poderosa.
Não deve nos surpreender o fato de essa Mente ter profundo interesse em tudo
quanto tenha criado.
Fonte
Ciência das
Origens
Jan-Abr/
2002
sexta-feira, 1 de maio de 2015
AS IMPERFEIÇÕES DO REGISTRO FÓSSIL
AS IMPERFEIÇÕES DO REGISTRO FÓSSIL
Raúl Esperante
Darwin e Wallace contribuíram
para a aceitação da teoria da evolução pela seleção natural em meados do século
XIX baseando sua argumentação principalmente em exemplos específicos tirados da
fauna e flora, da ecologia de alguns ecossistemas que eles investigaram, e do
comportamento animal observado nesses ecossistemas. No livro “A Origem das
Espécies”, Darwin (1859) só dedica dois dos quinze capítulos do livro para
falar do registro fóssil e sua relevância no marco da nova teoria que ele
estava propondo. O registro fóssil era um problema real para uma teoria que
tratava de estabelecer que as espécies têm surgido através de lentas e graduais
variações cumulativas ao longo de milhares de anos de vida sobre a Terra. Se
isto fosse assim, deveríamos poder observar essas variações nos fósseis também.
Em meados do século XIX já se
conhecia uma considerável quantidade de registro fóssil presente nas rochas
sedimentares. Um número considerável de fósseis havia sido descoberto em muitos
lugares (especialmente Europa) e uns poucos cientistas, a maioria dos quais
eram amadores, haviam se dedicado ou se dedicavam ao estudo destas formas
antigas de vida. As exibições e acervos dos mais importantes museus da Europa
apresentavam já um significativo número de rochas, que mostravam uma ampla
diversidade de organismos do passado, os quais representavam a fauna e a flora
marinha e terrestre das diferentes épocas geológicas aceitas então. Apesar
desta riqueza de achados, os fósseis com traços evolutivos intermediários (ou
de transição) eram virtualmente inexistentes, o que era nas palavras de Darwin,
“a objeção mais grave que se tem apresentado contra a teoria”.
Darwin utilizou uma dupla
argumentação para contornar o problema. Por um lado, era óbvio que se tinham
escavado poucos lugares, e que muito ficava por descobrir (Darwin apontou como
mesquinhas as coleções paleontológicas dos museus). O crescente número de
estudos, especialmente em locais onde não tinham sido realizadas observações
detalhadas, proporcionaria as evidências necessárias para confirmar a sua
teoria. Naquela época, “Tão somente uma pequena parte da superfície da Terra
havia sido explorada geologicamente, e em nenhum lugar com o cuidado
suficiente.” Por outro lado, Darwin alegava que o registro geológico era
extremamente imperfeito e incompleto.
Nem todos os organismos têm a
probabilidade de converter-se em fósseis, devido a não terem partes duras
(conchas, ossos, etc.). “Nenhum organismo completamente mole pode conservar-se;
as conchas e os ossos se decompõem e desaparecem quando ficam no fundo do mar,
onde não se acumula sedimento”, detalhava o autor. Apesar disto ter sido
demonstrado não ser estritamente verdadeiro, é certo, sim, que o registro
fóssil está salpicado daqueles organismos que possuem partes duras e que
viveram (ou morreram) em lugares onde houve abundante acúmulo de sedimentos
(Benton et. al. 2000).
Desde a publicação do livro de
Darwin numerosos estudos têm contribuído para reafirmar a validade do registro
fóssil como suficientemente completo e adequado para o estudo das comunidades
antigas (Benton et. al. 2000, Donovan 2003, Foote and Raup 1996, Foote and
Sepkoski 1999, Paul 1998). O estudo mais recente foi o levado a cabo por
Donovan (2003), acerca dos ouriços do Mar das Antilhas em sedimentos do
Quaternário (Pleistoceno e Recente), onde se tem encontrado uma grande
correspondência entre os ouriços equinóides modernos e aqueles do registro
fóssil do Pleistoceno. Em outras palavras, existe um elevado grau de semelhança
entre os ouriços fósseis do Pleistoceno das ilhas do Caribe e os que vivem na
costa das mesmas ilhas. Isto indica que o registro fóssil é adequado para
extrair conclusões confiáveis acerca das comunidades antigas.
Vários estudos cladísticos e
estatísticos sugerem que o registro fóssil não diminui em qualidade com o
tempo, apesar de se supor que a atividade geológica destrói as rochas antigas e
os fósseis que elas contêm. (Benton et el. 200). Quer dizer que o registro
fóssil parece conter uma representação confiável do que realmente existia no
ecossistema determinado, com a importante exceção dos organismos de corpo mole.
A respeito deste ponto é importante distinguir entre “ser incompleto” e “ser
adequado” (Benton et. Al. 2000). O registro fóssil é incompleto, especialmente
em suas camadas inferiores, porém pode ser considerado como adequado para o
estudo das formas de vida do passado.
Qual conclusão mais lógica que o
registro fóssil nos fornece depois desta leitura? O registro fóssil é real,
consistente com realidades do passado que ela apresenta, serve como fonte de
estudo do ecossistema que ali existia, mas nada nos diz sobre o maior problema
do evolucionismo que é a prova cabal das espécies de transição. Por mais
fervoroso defensor da evolução que um cientista sério possa ser, ele jamais
contou nem ainda pode contar com a demonstração concreta das evidências que sua
teoria propõe. Isso põe um obstáculo intransponível até esta data para a teoria
da evolução.
C. K. Carvalho
Pesquisador autônomo
REFERÊNCIAS
Benton M.
J., Wills M.A., Hitchin R. 2000. Quality of the Fossil Record Through Time.
Nature 403:534-537.
Donovan S.
K. 2003. Completeness of a fossil record: the Pleistocene echinoids of the
Antilles. Lethaia 36:1-7.
Foote M.
Raup D. M. 1996. Fossil Preservation and the stratigraphic ranges of taxa.
Paleobiology 22:121-140.
Foote M.,
Sepkoski J.J. 1999. Absolute measure of the completeness of the fossil record.
Nature 398:415-417.
Paul C. R.
C. 1998. Adequacy, completeness and the fossil record. In Paul C.R.C., editor,
The Adequacy of the Fossil Record. N.Y.: John Wiley and Sons, p. 1-22.
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