A internet
tornou-se um poderoso instrumento de veiculação de notícias, de imagens, dos
mais variados tipos de materiais de consulta e de comércio. É a própria vida
sendo expandida aos cantos mais remotos do planeta e nos lugares mais restritos
dele: o quarto ou uma sala em qualquer local.
Esta forma
simbiótica e tecno-orgânica (pois os seres humanos se conectam às suas
máquinas) de comunicação não têm precedentes na história e tampouco chegamos ao
limite do que ela pode nos proporcionar. Ao mesmo tempo é uma tecnologia de
comunicação que não pode ser mais controlada, dada sua extensão hoje.
Nela encontramos
todos os tipos de pessoas, de conceitos, de crenças e todos os tipos de gostos,
e não poderia ser diferente. Na rede encontramos o que denomino de ateus
infantis, são os filhos dos ateus da geração passada. Indivíduos que propagam e
repercutem as idéias de seus antecessores, mas como crianças, são apenas meros papagaios
de seus “pais”.
Os filhos dos
ateus são aqueles que, desejando um momento de fama midiática, gravam uma série
de vídeos nos quais postam as supostas “teorias” libertadoras da “ciência” que
levarão os seres humanos a ficarem livres da “maligna” e “aterradora”, da
“destruidora da vida”: a famigerada “religião” ou do “inviável e improvável
Deus”. Mais precisamente do Cristianismo e do Deus de Jesus Cristo.
Deflagram e
vociferam “verdades” incríveis, novas “descobertas”, teorias das mais absurdas,
tudo para fazer convencer seus expectadores que acreditar em Deus, em Jesus ou
ser um membro de qualquer igreja ou ser religioso é estar enganado, ludibriado,
entorpecido e por aí vai. Isso quando não se utilizam de palavras impróprias,
inadequadas e extremamente baixas para indivíduos que se dizem “educados” e de
“mente superior”.
Os filhotes de
ateus usam de enredo antigo e bem conhecido dos defensores da fé, todavia, aos
que não estão acostumados com eles, podem gerar alguns estragos nas mentes
daqueles que não estão treinados para reconhecer esses argumentos falhos,
caducos, antiquados e prestes a serem eliminados por uma ciência séria e
madura. Infantes nas ciências, imaturos no conhecimento, desejam serem vistos
por todos como se soubessem de fato aquilo que tanto alardeiam.
Como filhotes de
lobos em tempo de fome e escassez, clamam por alimento, mas não resistem à
rigidez do frio ou do calor quando estes lhes sobrevêm. Assim são os filhotes
de ateus: falam, gritam, e fazem barulho desesperadamente, mas não conseguem
ser ouvidos por aqueles dos quais desejam a atenção.
Por Carlos Carvalho
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