quarta-feira, 14 de agosto de 2013


Os “caldeirões” das minas de carvão.


Algo que é frequentemente visto em minas de carvão é uma característica conhecida como um “caldeirão”, que aparece como uma rocha circular no teto das minhas. Na verdade, isso é o fundo de um tronco de uma árvore fossilizada que se estende através de diferentes camadas de rocha na mina.

E o que isso tem a ver com a idade da Terra? A resposta está na maneira em que se entende que o carvão seja formado. Acredita-se que várias camadas de turfa se acumulam ao longo dos anos e foram finalmente cobertas por sedimentos no fundo do oceano. Acredita-se que a turfa tenha se transformado em carvão como resultado de grande calor e pressão resultantes do sepultamento debaixo do grande peso das águas e dos sedimentos do oceano.

Sabemos hoje que a lama se acumula no fundo do oceano em taxas que variam entre um a vinte e cinco milímetros por ano. Nessa taxa, levaria milhões de anos para a turfa se transformar em carvão. E o que isso tem a ver com os fósseis de árvores encontrados nas minas de carvão? Se sabemos que o carvão vem da turfa, que por sua vez tem estado submersa debaixo do oceano, isso significa que estas árvores fossilizadas que estão passando através de várias camadas de rocha e carvão, teriam que ter crescido no oceano por milhões de anos.

É bem sabido que estas árvores não podem sobreviver por muito tempo na água salgada – elas se deterioram no máximo em duas décadas. Não restam dúvidas que isso significa um problema e tanto para a teoria da evolução. Esses “caldeirões” são algumas das provas que a Terra não é tão velha quanto os bilhões de anos sugeridos.



Peter & Paul Lalonde

Carlos Carvalho

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