quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A Seleção Natural apóia a Crença Religiosa e não o ateísmo


A Seleção Natural apóia a Crença Religiosa e não o ateísmo



Analisando o crescimento da fé religiosa no mundo, contrária às mais famosas previsões de ateus de referência em todas as épocas, Dinesh D’Souza argumenta no capítulo dois de seu excelente livro “A Verdade sobre o Cristianismo” que, opostamente ao que se previa e se cria, por causa do advento da ciência e do secularismo europeu e americano, a fé religiosa desaparecia gradativamente do cenário mundial, mas as mais recentes estatísticas no mundo todo comprovam que o fervor e o renovado interesse pela crença religiosa têm reascendido e renascido com força cada vez maior em nossos dias, inclusive em países secularizados. Ao final do capítulo, o autor conclui:

“Minha conclusão é que não é a religião, mas o ateísmo que requer uma explicação darwiniana. O ateísmo é um pouco parecido com a homossexualidade: não se sabe ao certo onde encaixá-lo em uma doutrina de seleção natural. Porque a natureza escolheria pessoas que acasalam com outras do mesmo sexo, um processo sem nenhuma vantagem reprodutiva? Perece igualmente intrigante por que a natureza iria produzir um grupo de pessoas que não vêem um propósito maior para a vida e para o Universo. É aqui que o conhecimento de biológico de Dawkins, Pinker e Wilson poderia prover-se iluminador. Talvez eles possam voltar suas lentes darwinianas para si mesmos e ajudar-nos a entender de que forma o ateísmo, assim como cóccix humano e o polegar do panda, de algum modo sobreviveu como uma sobra evolucionária de nosso passado primitivo.”

Entenderam? Em outras palavras, se a crença religiosa e não o ateísmo é que permite dar um sentido à vida, à existência e ao Universo, e foi precisamente esta “realidade evolutiva” tendenciosa que permaneceu na maioria gritante da humanidade (e não o ateísmo), o ateísmo se constitui numa falha genética evolutiva que não produz nenhum benefício ao todo.


C. K. Carvalho

Pesquisador autônomo

Nenhum comentário:

Postar um comentário