quinta-feira, 4 de julho de 2013

Existem 60 bilhões de planetas habitáveis na Via Láctea - Fato ou Suposição?


Existem 60 bilhões de planetas habitáveis na Via Láctea
Fato ou Suposição?

Um recém-concluído estudo, publicado na revista científica “Astrophysical Journal Letters”, aponta que talvez existam nada mais nada menos do que 60 bilhões de planetas habitáveis orbitando estrelas anãs vermelhas em toda a Via Láctea.
Anteriormente, acreditava-se que da chamada zona habitável dessas estrelas possuía metade de planetas em condições de abrigar vida. Para efeitos de comparação, é como se, para cada ser humano que habita nossa Terra, houvesse 8,5 planetas potencialmente habitáveis soltos por aí.
O motivo para essa atualização do cálculo foi a reavaliação feita pela equipe de cientistas dos limites das zonas habitáveis ​em torno das anãs vermelhas. Essas estrelas são menores e mais fracas do que o sol e possuem temperaturas relativamente baixas na sua superfície.
Com base em simulações do comportamento das nuvens sobre os planetas extrassolares, anteriormente ignoradas nos cálculos, a equipe de astrofísicos descobriu novos parâmetros para a definição dos limites de uma zona habitável em torno das já mencionadas estrelas anãs vermelhas.
A equação para o cálculo da zona habitável de planetas alienígenas mantém-se a mesma há décadas. No entanto, essa fórmula não levava em consideração as nuvens, que exercem uma grande influência climática. O pesquisador Dorian Abbot, da Universidade de Chicago (EUA), explica como o comportamento das nuvens acaba expandindo consideravelmente o tamanho dessas zonas.
“As nuvens causam tanto aquecimento quanto resfriamento na Terra. Elas refletem a luz solar para esfriar o ambiente e absorvem a radiação infravermelha da superfície para esquentá-lo por meio do efeito estufa”. Abbot conclui: “Esse esquema é parte do que mantém o planeta quente o suficiente para abrigar vida”.
Portanto, ao invés de um planeta do tamanho da Terra na zona habitável de cada estrela anã vermelha, na realidade existem aproximadamente dois. Isto significa que existem cerca de 60 bilhões de planetas habitáveis ​​que orbitam anãs vermelhas na Via Láctea.
Planetas de órbitas tão curtas acabariam por se tornar presos ao seu sol devido à gravidade. Outro detalhe é que esses planetas manteriam sempre o mesmo lado voltado para o sol, como a lua faz em direção à Terra. Nesses locais, o sol ficaria sempre a pino, como se fosse eternamente meio-dia.
Fico a imaginar a quantidade de dinheiro gasto em “pesquisas” e “estudos” como esses e percebo o quanto o homem sem direção ou sentido de propósito pode ser levado e pode encaminhar a muitos. A quantidade de suposições da “pesquisa” chega a ser absurda se compararmos com o grau de “certezas” que se exige de um cientista criacionista.
Não existe essa quantidade de planetas habitáveis, não são habitáveis os que existem, não há vida por lá, continuamos sem provas, a Terra ainda é a única com vida, mas por incrível que pareça, pessoas ganham dinheiro para publicar estas coisas e o pior, são chamados por nós de “cientistas”.
Minha intenção não é criticar todo o tipo de pesquisa ou estudo que apareça e seja aparentemente incompatível com minha cosmovisão criacionista, mas no afã de provar a evolução e seus postulados, algumas instituições e pesquisadores levam ao extremo sua teimosia disfarçada de ciência.

Carlos Carvalho


Fonte: HypeScience

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