sexta-feira, 28 de junho de 2013

HISTÓRIAS DILUVIANAS


HISTÓRIAS DILUVIANAS

Os registros históricos mais antigos que se conhece têm cerca de quatro mil e quinhentos (4500) anos. São dessa época as civilizações mais antigas. Igualmente digno de nota é o fato de, nas mais variadas culturas, em todos os continentes, existirem tradições que aludem à ocorrência de um dilúvio global com paralelismos espantosos entre sí, tendo sido documentadas mais de 270 em contextos culturais diferentes.

Antropólogos dizem que há mais de 1.000.000 de narrativas do dilúvio em povos e culturas diferentes do mundo e todas elas, coincidentemente ou não, são no início destas civilizações. Para a civilização ocidental, a história mais conhecida a respeito do dilúvio é a da Arca de Noé, segundo a tradição judaico-cristã. O Dilúvio também é descrito em fontes americanasasiáticassumériasassíriasarmêniasegípcias e persas, entre outras, de forma basicamente semelhante ao episódio bíblico, porém em algumas civilizações se relata sobre inundações em vez de chuvas torrenciais: uma divindade decide limpar a Terra de uma humanidade corrupta, ou imperfeita, e escolhe um homem bom aos seus olhos para construir uma arca para abrigar sua criação enquanto durasse a inundação.

Observe em linhas gerais no mapa abaixo a distribuição no globo da maioria desses relatos e veja que em todos os continentes há registros diluvianos. Existem algumas considerações a serem feitas, e não é o objetivo deste pequeno artigo, como muitas dessas narrativas serem apenas de inundações de rios locais (no caso dos 1 milhão das narrativas), da questão das causas da inundação (meteoro, tectônica de placas ou mudança dos polos), e a única grande objeção real sobre a altura das ondas por causa do Monte Everest. Um pesquisador sensato e com mente clara irá perceber que todas essas objeções já forma mais que suficientemente resolvidas, restando somente a questão do Everest, mas facilmente respondida com a certeza de que, mesmo que lá não fosse submergido, ninguém subsistiria em sua altitude.

Fiz uma leitura de quase todo o conteúdo principal encontrado na internet e em alguns livros. Também li em páginas de cético ateus sobre o “desmascaramento do dilúvio de Gênesis” e coisas deste tipo. Além de perceber a infantilidade das perguntas que mais parecem com as daquelas crianças que querem saber por onde elas saíram da barriga da mamãe, sendo a resposta tão óbvia para os que são adultos, mas “inexplicável” a “bebês”. Não há como não ver que os achados de fósseis marinhos no Nordeste brasileiro é uma indicação de que o mar invadiu também aquela área. Mesmo que alguns geólogos digam que isto foi a milhões de anos. Se você remover a data inventada, resta a prova do dilúvio.

Uma evidência moderna do poder das águas são os tsunamis. Impressiona-me o estudo do sismo e do tsunami de 2004 na Indonésia. Seu hipocentro foi a cerca de 30 km de profundidade da crosta terrestre, com mais de 9,0 na Escala de Richter e as águas vieram somente do mar causando ondas entre 10 e 30 metros. Foi um evento tão poderoso que alterou a posição do Polo Norte, modificou a forma do planeta e encurtou o comprimento dos dias em alguns microssegundos (a Terra gira mais rápido agora), além dos milhares de mortos, 15 países diferentes foram afetados diretamente. E isso passou longe de um dilúvio!

Como ouvi em um debate acadêmico entre cientistas evolucionistas e criacionistas na Universidade Mackenkie algum tempo atrás, quando o biólogo evolucionista ao ser indagado se a evolução é um fato incontestável, ele respondeu que não poria desta forma, mas que era algo “altamente corroborado pelas evidências”. Nesta categoria coloco o dilúvio relatado em Gênesis, de forma bem científica: é altamente corroborado pelas evidências!

Carlos Carvalho


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