domingo, 29 de julho de 2012

Transformação


Tenho me detido na palavra transformação nesses últimos meses e cada vez mais percebo o quanto ela estava presente na pregação de Jesus e da igreja primitiva naqueles dias. Seja de forma explícita ou implícita, essa palavra desponta como parte essencial da mensagem cristã nos dois primeiros séculos de nossa era.
Entendemos que transformação no ensino bíblico significa não apenas um conceito que nos leva a pensar ou raciocinar sobre as mudanças necessárias que poderíamos fazer em nosso ambiente ou vida, mas transformação tem muito mais a ver com alterar um estado de coisas. Ou seja, transformar é, por exemplo, tirar um indivíduo de um estado deplorável de pobreza e miséria e elevá-lo a um estado de dignidade pessoal e de auto-sustentabilidade.
Transformar, portanto, é mudar a vida de alguém ou de uma sociedade, no que diz respeito ao seu status. Com isso não me refiro a meras questões de posição social ou familiar, refiro-me ao estado interior (não visível) e exterior (visível) de uma pessoa.
Transformar não é somente mudar um indivíduo de lugar, mas também dar a ele condições para que jamais retorne ao seu estado anterior de destruição, de medo, de profundas necessidades e de falta de oportunidades e esperança. Transformar é alterar a perspectiva de vida e de futuro das pessoas.
Sei que muitos estão envolvidos constantemente em importantes projetos sociais dos mais diversos com o intuito de melhorar a vida das pessoas carentes e sofridas de nosso país. Mas também acredito que a maioria desses projetos não alcança seus objetivos porque sua visão e metodologia estão de certa forma indo em outra direção.
Quando vejo algumas ações como bolsas para isso, bolsas para aquilo, gratuidades para esses ou aqueles, com objetivo de reduzir a pobreza em áreas consideradas críticas no Brasil, percebo que o projeto é muito bom, é benéfico para o povo, mas carece de um método de auto-desenvolvimento. Não sou crítico de governos, oro por eles, porém não posso deixar de notar que certas ações não produzem o efeito esperado.
Ainda não se mediu o efeito e nem o prejuízo social causado por oferecer às pessoas mais necessitadas auxílios dos mais diversos sem, contudo, dar a elas as condições para saírem dessa dependência do Estado. Ao assumirmos uma postura paternalista-socialista, por considerarmos o grande mal que o capitalismo ocidental impõe às pessoas, certamente estamos reduzindo um indivíduo que deveria ter condições de explorar seu potencial pessoal para sua própria prosperidade a um ser dependente de migalhas e de esmolas que caem das mesas dos seus benfeitores.
Posso discorrer sobre diversos assuntos relacionados, mas acredito que os leitores já captaram a idéia. Fazer assistência social é uma coisa, fazer assistencialismo é outra. Há uma grande diferença, tanto no conceito quanto na metodologia empregada.
    Transformação é algo bem diferente!





Por Carlos Carvalho
Pr. Sênior da Comunidade Batista Bíblica Internacional
Presidente da ONG ABAN


quarta-feira, 18 de julho de 2012

DIA DA LIBERDADE DE PENSAMENTO


14 DE JULHO


Por Carlos Carvalho

Dia 14 de julho se comemora o Dia da Liberdade de Pensamento em nosso país e para mim este dia se reveste de grande importância, por causa dos últimos acontecimentos em torno desta matéria. Vou reproduzir abaixo duas coisas, uma parte do texto da Constituição Brasileira e uma definição mais ampla da palavra encontrada em dicionários de nossa língua.

Constituição da República Federativa do Brasil[1]
No capítulo primeiro quando se trata dos direitos e das garantias fundamentais do indivíduo, alguns artigos estão escritos assim:

quinta-feira, 5 de julho de 2012

CARACTERÍSTICAS DE NOSSA GERAÇÃO


Texto: Provérbios 30

Quando resolvi escrever sobre este tema tive que tomar precauções para me fazer compreendido por aqueles que lerão a web. Tomo também o cuidado de dizer que quando falo uma geração ou nossa geração, não estou em absoluto referindo-me sobre cada pessoa que está viva hoje generalizadamente. Quero me expressar dizendo que há uma maneira de pensar e de agir que faz parte da maioria das pessoas. Essa maneira ou comportamento foi ditado e regido por uma série de fatores sociais, familiares, midiáticos e religiosos que foram geradores desse modo de vida nas pessoas.
E ao falar dessas características que abordarei, não quero dizer com isso que todas as pessoas demonstrem esse comportamento. Apenas faço uma constatação geral e em tese, também parcial do assunto. Cada geração tem suas vantagens e desvantagens em relação a que a precedeu e a que virá. Cada geração traz benefícios e malefícios que, de uma forma ou de outra, passarão à próxima por herança social ou genética.
O que é uma geração para início de conversa? Como defino geração? Ao acessar em minha biblioteca dicionários antigos, encontrei esses significados e eles são o resumo de um texto maior. A palavra portuguesa para “geração” vem do latim “generatione” e anotei apenas os significados que dão base ao meu escrito, que são:
·         Sucessão de descendentes em linha reta (pais, filhos, netos).
·         Linhagem, ascendência. 
·         Genealogia.
·         Conjunto de todos os viventes.
·         Duração média da vida humana.
Para restringir o campo de minha escrita, escolhi a definição que declara que uma geração é

sexta-feira, 8 de junho de 2012

OS SEUS MAIORES BENS: AQUELES QUE O DINHEIRO NÃO COMPRA


Alguns anos atrás a empresa Mastercard veiculava uma propaganda onde basicamente dizia em suas imagens que certas coisas da vida não possuem preço algum, que não há como comprá-las, mas o restante se podia com o cartão de crédito dela.
Acredito que seja assim mesmo. Existem coisas que são tão especiais e únicas que não há como dar preço ou real valor a elas. Da mesma forma nas Escrituras encontramos algumas coisas que são tão pessoais e imensuravelmente importantes que não podem ser compradas com os recursos desta era.

O livre-arbítrio (Deuteronômio 30.19)
Penso que ainda não conseguimos compreender nem metade do significado da expressão livre-arbítrio. Raciocinamos ainda em termos adâmicos (no sentido da história do Éden) e talvez não tenhamos refletido no que esse gigantesco dom de Deus aos homens tem ou teve o poder de realizar.
Livre-arbítrio pode ser definido simplesmente como “escolha” e talvez seja por isso que o entendimento seja um pouco falho. Óbvio que a palavra escolha define bem e claramente o termo, contudo, necessitamos estar cientes de toda a dimensão na qual a palavra “escolha” envolve.
No texto escolhido para o tópico, Deus põe seu povo diante das maiores potências da vida (vida/morte – bênção/maldição) e lhes pede em conselho para fazerem as escolhas certas. Em outras palavras, a dimensão de nossas escolhas afeta toda a nossa vida, o passado, o presente e o futuro.
Quando recebemos a Cristo em nossa vida como Senhor e Salvador, colocamos o nosso livre-arbítrio (ou nossa escolha) em submissão a Ele. Isso não significa que não mais possuímos vontade própria, mas a colocamos sob a vontade dele para obtermos melhores benefícios, pois fazendo isso, reconhecemos que nossas escolhas nos fizeram mal até aqui como seres humanos (digo não todas as escolhas, apenas boa perte delas).
O livre-arbítrio em sua plenitude é algo que não tem preço, não se pode comprar algo assim. Ele pertence exclusivamente a você e nem Deus que o deu, lhe toma. Use-o para o seu pleno benefício e desenvolvimento pessoal e para o bem do próximo.

Liberdade (Gálatas 5.1)
Outra palavrinha carregada de significados e nunca plenamente compreendida pelos homens: liberdade. Também não me atreveria a dar a ela um significado diferente do que todos os antigos e recentes escritores, filósofos, sociólogos e teólogos já nos têm proporcionado.
Além de tudo o que temos à disposição sobre ela, devo apenas acrescentar em minha linha de análise que a liberdade, embora não seja o direito de fazer o que bem entender sem respeitar o limite do outro, é um bem inalienável do ser humano. É seu direito de nascença e de cidadão do mundo.
Ser livre é a coisa mais celebrada e desejada do mundo no qual vivemos, sem, contudo, desfrutar dela plenamente. O apóstolo Paulo escreve no texto acima que Cristo nos deu uma liberdade espiritual e que ela deve ser exercida na totalidade. Isto significa que ao menor sinal de abuso dela, devemos imediatamente nos mover na direção oposta.
Todavia, para Paulo, no texto mencionado, a liberdade vem somada a uma atitude de escolha. Ao entendermos o poder de nossas escolhas e os resultados aos quais elas nos levam, não podemos fazer a escolha de “vender” nossa liberdade por qualquer que seja a desculpa ou o argumento.
A liberdade em Cristo para um cristão é mais que um direito do ser humano, é uma conquista que nos foi dada gratuitamente pela graça e pelo próprio sacrifício de Jesus e atentar contra ela é aviltar o imenso amor que Deus nos mostrou nele.

Paz Interior (João 14.27)
As religiões, as filosofias de vida e a medicina alternativa têm oferecido às pessoas uma diversidade de ações e ritos particulares no intuito de fazer com que o indivíduo alcance a tão almejada paz interior.
Embora não despreze o valor simbólico e eventual que essas práticas podem ter, não me parece em nada com aquilo que Jesus Cristo oferece no texto de João. A enorme diferença entre essas “paz” e a de Cristo é que nas primeiras, a pessoa se esforça em grande maneira para adquiri-la, sem ao certo conhecer de fato o caminho com detalhes.
No caso da paz de Jesus, ele oferece a sua própria. Ou seja, o caminho está claramente definido diante de todos. Para receber a paz de Jesus (a própria paz que Cristo tinha) é necessário um relacionamento com ele. Ao nos relacionarmos com ele, a sua paz passa a ser uma realidade desfrutada por todos os que desejam.
Ainda que possa haver uma série de questões sobre Jesus e sua vida para muitos céticos, não há nenhum ser humano sério (ateu ou não) que duvide do elevado tipo de ser humano que foi Jesus. Ao aceitarmos esses fatos, podemos asseverar que a paz oferecida por ele vem com um alto grau de qualidade espiritual, emocional e psíquica.
Quando temos a paz interior, ela nos faz passar por todos os problemas da vida, pela demanda por resultados ainda não alcançados, pelas dores e tragédias e pelo tempo de espera por algo importante, com elevado índice de sucesso.
Receba a paz de Cristo Jesus, desfrute de relacionamento com ele e a paz interior que as pessoas tanto buscam e anseiam, estará continuamente na sua vida. Certamente esse é um produto para o qual não há preço que possa comprá-lo e não está sendo vendido em frascos.

Tempo (Gálatas 6.2 e Efésios 5.16)
Tenho escrito e falado algumas coisas sobre o tempo, mas quero utilizá-lo em outro conceito aqui. Faço referência ao tempo que não temos, ou seja, àquele tempo que não podemos comprar com dinheiro.
Todos têm um limite de vida e todos vão morrer um dia. Não importando o quanto a ciência biológica avance e nos dê mais anos, um fato ainda permanece hoje: ainda não somos imortais no corpo. Então, ao que estou me referindo quando digo tempo é: nós não poderemos comprar o tempo além dos limites de nosso tempo de vida.
Posto assim, precisamos valorizar o tempo de nossa vida mais adequadamente do que temos feito até aqui. Isto significa que preciso tomar providências para que meu tempo se prolongue ao máximo (mesmo que pareça contraditório para cristãos) e com vistas a ele ter significância a mim.
Ademais, devo tomar atitudes que colaborem para meu tempo nesta vida de forma benéfica a mim e aos meus. Deixar os hábitos que contribuem para acelerar minha morte, mudar meus hábitos alimentares e corporais, não aceitar em mim qualquer espécie de vício ou comportamento psicológico e social destrutivo e assim por diante.
E porque só tenho um limite de tempo neste corpo, devo torná-lo mais saudável e feliz. Como não vou poder comprar mais tempo e nem negociar com a morte naquele dia, precisarei viver de tal maneira que o tempo tenha valido à pena. O tempo que tenho é apenas meu, e também posso usar minhas escolhas de forma a encurtá-lo.

Vida Eterna (1 João 5.11-13 e 20)
Está aqui uma coisa extremamente difícil para a compreensão da mente humana. Às vezes, por não possuirmos capacidade para tanto, a consideramos de forma errada apenas como uma vida ininterrupta, mas chata e sem emoções.
Longe disso é a vida eterna. Imagine poder viver sem qualquer necessidade física, utilizando a sua capacidade mental ao máximo (beirando à divindade), usar o poder mental para qualquer coisa lícita, criar realidades inimagináveis, viver ao lado de anjos e tocá-los, não ter necessidade de mecanismos para se locomover a qualquer velocidade, não ter doenças, dores ou enfermidades, ser invulnerável, poder atravessar objetos e ao mesmo tempo tocá-los, não possuir necessidades emocionais e psicológicas – vou parar por aqui! – e de quebra, nunca morrer.
Isso lhe parece monótono? Isso lhe soa como uma vida chata? Se sim, você não a merece mesmo e não é digno(a) dela! Gostaria de lhe falar meus planos para a vida eterna, mas lhe soaria arrogante demais e você talvez nunca a imaginou assim, então...
A vida eterna é um presente de Deus para os que têm um real relacionamento e fé em Jesus Cristo e por isso, a maioria das pessoas não a compreendem. Porém, uma vez que ela foi dada aos que têm fé, não é mais tirada de nós. Passa a ser propriedade por herança nossa e não pode ser comprada por nenhum valor.

Consciência (Romanos 9.1)
A consciência é parte integrante das coisas pertencentes ao ser humano e que não podem ser compradas com valores monetários. Nossa consciência é o nosso “Grilo Falante”, é nossa voz interior que nos corrige e nos guia quando precisamos tomar decisões sérias e fazer escolhas difíceis.
Paulo ao escrever aos romanos neste capítulo o inicia dizendo que sua consciência estava fazendo coro com o Espírito de Deus naquilo que ele estava dizendo e eles. Isso é impressionante, pois Paulo diz que a sua consciência é diferente de sua mente que está escrevendo e diferente do Espírito de Deus que habitava nele.
A consciência é maior que a mente, pois esta, na maioria dos casos, apenas tem função mecânico-biológico e químico-funcional para os nossos órgãos e sistema físico. No caso da consciência, ela vai além desse funcionalismo biológico e nos dá senso de existência, direção, raciocínio lógico e inteligência emocional.
A ciência quando estuda o cérebro não encontra a nossa consciência. Apenas encontra as explosões neuronais e a maneira bioquímica dele funcionar. Ao analisarem o cérebro só podem nos conceber como seres somente químico-biológicos, reagindo a estímulos neurais. Mas isso está anos-luz de distância da consciência.
A consciência é algo nosso. Só nosso. Deus nos deu de presente e Ele mesmo a estabeleceu assim. Podemos utilizá-la dando ouvidos a ela ou não, mas ainda assim é algo que nos pertence. Isso não tem preço. Ouça-a!

Vida (Mateus 6.25)
Existem três palavras gregas para descrever a vida, mas em nosso português só há uma. A primeira palavra é “bios” (bioV), e significa no conceito grego, “viver a vida” ou “estilo de vida”. Não é somente a vida biológica como é conhecida pelos estudiosos, mas um estilo de vida ou um viver a vida que está em questão aqui.
A segunda palavra grega mais conhecida é “zoe” (zoh), com o significado mais comum de vida espiritual, vida eterna ou a vida como Deus a possui. Este tipo de vida nas Escrituras só pode ser alcançado ou recebido pela fé que a pessoa exerce em Jesus Cristo e, a partir deste ponto, o Espírito de Deus ou o Espírito da vida, passa a habitar a pessoa, gerando um novo ser espiritual, ou seja, um renascido, um regenerado, uma nova criatura.
A terceira palavra grega é “psiche” (yuch), é a origem das palavras “psique” e “alma”. Essa é palavra que está no texto de Mateus. A “alma” ou a “psique” para o texto bíblico é o âmago do ser humano, o seu centro, a sua fonte de vida e existência. Aquilo que é o “fôlego” da própria vida da pessoa, o seu “espírito”.
No sentido ao qual Jesus se refere no texto, a vida é mais valiosa que o próprio corpo e conseqüentemente do que o sustento e o vestuário. Portanto a vida é mais preciosa do que qualquer outra coisa na terra. Por isso, ao viver a nossa vida, damos a ela o devido valor que Deus lhe dá.
A vida é um bem inalienável do ser humano. Um ser humano pode até tirar a vida de outro, mas ainda assim, a vida só pertence ao seu dono em particular: a própria pessoa. Viver a sua vida de maneira satisfatória (mesmo com todas as mazelas dela) é honrar a Deus que a deu a todos nós e honrar a toda humanidade passada que viveu e morreu para chegarmos até aqui.
Existem coisas que não tem preço na sua existência, para todas as outras, você tem seu cartão de crédito! Pense nisso!






Por Carlos Kleber Carvalho
Comunidade Batista Bíblica Internacional

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Sete segredos olímpicos para vencer na vida


Os atletas olímpicos são um caso que sempre fascinou não só os admiradores dos esportes e das conquistas, mas também os médicos e psicólogos, tanto por sua capacidade de vencer a dor e o cansaço, quanto por levar o corpo a limites cada vez maiores, e assim alcançar o ouro olímpico.
Daniel Gould, da Universidade do Estado de Michigan, EUA, revela para nós alguns pontos-chave que ajudam os atletas a alcançarem a vitória, pontos que podem ajudar você a conseguir os seus objetivos também. Vamos então aos sete segredos que ajudam os medalhistas olímpicos:

1 – Saber até onde se esforçar
A maioria dos atletas olímpicos vem de lares onde o trabalho duro para obter resultados é bastante valorizado, então é de se esperar que o esforço e a dedicação faça parte do dia-a-dia deles. Porém, esforço demais pode ter efeitos contrários.
Os atletas que treinam demais acabam falhando, por se machucar, não ter uma boa coordenação com a equipe ou simplesmente por apresentar uma performance inferior, devido ao cansaço. Saber priorizar o descanso junto com a preparação é um dos segredos do sucesso.

2 – Otimismo
Existem duas formas de ver o mundo, uma é otimista e a outra é pessimista. A avaliação inicial de uma situação geralmente é bem realista para ambas as formas de ver o mundo, só que o valor do otimismo é que os otimistas são mais propensos a procurar soluções para os problemas do que os pessimistas, por que esses basicamente acreditam que os esforços são inúteis. O otimismo funciona como uma fonte de motivação para melhorar.

3 – Autoconhecimento
Para que o otimismo seja benéfico, ele tem que ser balanceado com o autoconhecimento. Quando vocẽ tem um bom autoconhecimento, isto te ajuda a trabalhar seus erros, conhecer as oportunidades de sucesso e de falha, e evitar armadilhas comuns, como excesso de treino, perder a concentração e queimar as energias. Além disso, ajuda a manter o ego não inflado, sabendo que ninguém é tão bom que não possa errar.

4 – Motivação interna
Existem basicamente dois tipos de motivação, a interna, que vem do interesse natural da pessoa, por exemplo, e a externa, que geralmente é a expectativa de um elogio ou compensação financeira. O sucesso está muito mais ligado a motivações internas do que externas. De fato, quando você começa a ser pago para fazer o que gosta, então o hobby se torna trabalho, e quando aquele livro sobre viagens espaciais vira leitura obrigatória, ele para de nos acompanhar até a cama. Mais ainda, as motivações externas podem virar uma grande distração.

5 – O tipo saudável de perfeccionismo
Os psicólogos agora sabem que o perfeccionismo vem em dois sabores: mal-adaptativo e adaptativo. O adaptativo é considerado um fator de sucesso, e o perfeccionismo mal-adaptativo é considerado uma deficiência significativa.
Os perfeccionistas adaptativos são pessoas conscientes com padrões elevados para si mesmos e, frequentemente, para outros também. Mas estes padrões não os impedem de levar golpes da vida. Eles tendem a ter excelentes habilidades de planejamento e organização, o que os ajuda a lidar com o inesperado.
Os perfeccionistas mal-adaptativos, por outro lado, estão preocupados com o controle e são assombrados tanto pelos erros passados como os futuros, e colocam um peso enorme em atender e ultrapassar as expectativas dos outros. Com esta mentalidade frágil, eles não têm a flexibilidade necessária para lidar com os imprevistos da vida.

6 – Planos para lidar com as distrações
Um dos grandes desafios para os atletas olímpicos são as distrações. Recebem produtos promocionais, solicitações de agentes e da mídia, pressões da família, tudo isto quando mais precisam se concentrar.
Decidir previamente quais os planos para lidar com as distrações e percalços e aderir a eles é uma atitude que está bastante ligada ao sucesso em jogos, e pode ajudar quem está tentando alcançar um objetivo significativo.

7 – Rotina
Talvez a estratégia mais importante para o sucesso, especialmente quando se trata de conseguir um objetivo de longo prazo, é ter uma rotina, e aderir a esta rotina mesmo quando tem que enfrentar um caos.
Uma rotina pode acalmar um atleta no meio do barulho, distrações e ansiedades inerentes aos jogos, e ajudá-lo a dar o melhor de si. E isto tanto é verdade, que muitos medalhistas relatam que se sentiram como se estivessem no modo “automático” durante suas vitórias.
As rotinas podem variar dramaticamente entre tipos de equipes e personalidades. A consistência pode ser mais importante que os próprios atos em si.
Mais que qualquer outra coisa, os atletas precisam ter uma rotina estabelecida e aderir a ela, se refugiar nela, por que os nos jogos, tudo o mais muda.

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Cesar Grossmann Formado em Engenharia Elétrica é funcionário público, gosta de xadrez e fotografia. Já foi vendedor de picolé, fez artesanato, foi professor de nformática, e aprendeu a dirigir depois dos 30.

Artigo encontrado no portal Hype Science


domingo, 29 de abril de 2012

O Êxodo Bíblico e a Arqueologia a seu favor



Documentário produzido pela Discovery Channel Canadá e a History Channel provando o acontecimento do Êxodo Bíblico através da Arqueologia. 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O ALCOOLISMO E AS RELAÇÕES HUMANAS


 Por Carlos Carvalho e Cristina Carvalho

O alcoolismo é definido mais simplesmente como uma doença resultante do abuso do álcool1. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que quase 4% de todas as mortes no mundo são atribuídas ao álcool e que o consumo abusivo provoca 2,5 milhões de mortes anuais2.

No Brasil, o alcoolismo está presente em 25% dos suicídios,

Ateus infantis


A internet tornou-se um poderoso instrumento de veiculação de notícias, de imagens, dos mais variados tipos de materiais de consulta e de comércio. É a própria vida sendo expandida aos cantos mais remotos do planeta e nos lugares mais restritos dele: o quarto ou uma sala em qualquer local.
Esta forma simbiótica e tecno-orgânica (pois os seres humanos se conectam às suas máquinas) de comunicação não têm precedentes na história e tampouco chegamos ao limite do que ela pode nos proporcionar. Ao mesmo tempo é uma tecnologia de comunicação que não pode ser mais controlada, dada sua extensão hoje.
Nela encontramos todos os tipos de pessoas, de conceitos, de crenças e todos os tipos de gostos, e não poderia ser diferente. Na rede encontramos o que denomino de ateus infantis, são os filhos dos ateus da geração passada. Indivíduos que propagam e repercutem as idéias de seus antecessores, mas como crianças, são apenas meros papagaios de seus “pais”.
Os filhos dos ateus são aqueles que, desejando um momento de fama midiática, gravam uma série de vídeos nos quais postam as supostas “teorias” libertadoras da “ciência” que levarão os seres humanos a ficarem livres da “maligna” e “aterradora”, da “destruidora da vida”: a famigerada “religião” ou do “inviável e improvável Deus”. Mais precisamente do Cristianismo e do Deus de Jesus Cristo.
Deflagram e vociferam “verdades” incríveis, novas “descobertas”, teorias das mais absurdas, tudo para fazer convencer seus expectadores que acreditar em Deus, em Jesus ou ser um membro de qualquer igreja ou ser religioso é estar enganado, ludibriado, entorpecido e por aí vai. Isso quando não se utilizam de palavras impróprias, inadequadas e extremamente baixas para indivíduos que se dizem “educados” e de “mente superior”.
Os filhotes de ateus usam de enredo antigo e bem conhecido dos defensores da fé, todavia, aos que não estão acostumados com eles, podem gerar alguns estragos nas mentes daqueles que não estão treinados para reconhecer esses argumentos falhos, caducos, antiquados e prestes a serem eliminados por uma ciência séria e madura. Infantes nas ciências, imaturos no conhecimento, desejam serem vistos por todos como se soubessem de fato aquilo que tanto alardeiam.
Como filhotes de lobos em tempo de fome e escassez, clamam por alimento, mas não resistem à rigidez do frio ou do calor quando estes lhes sobrevêm. Assim são os filhotes de ateus: falam, gritam, e fazem barulho desesperadamente, mas não conseguem ser ouvidos por aqueles dos quais desejam a atenção.


Por Carlos Carvalho

sexta-feira, 16 de março de 2012

TEMPO DE ANDAR NO ESPÍRITO


Texto: Gálatas 5:25

“Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.” 

    Essa expressão bíblica, utilizada pelo apóstolo Paulo pode ser compreendida de duas maneiras: teologicamente observada e características práticas. Acredito que nesta época de colheitas espirituais devemos estar atentos no sentido de como nos mover no ambiente do mundo em linha com o andar do Espírito Santo.
    Teologicamente falando, “andar no Espírito” nos remete a:
  • Andar na comunhão com o Espírito Santo – desenvolver amizade com ele.
  • Andar em sua nova maneira de viver – ele nos leva a andar como novas criaturas.
  • Busca inteligente e ativa pelo Espírito, por sua presença e seus dons – desejar que ele nos dê experiências consigo constantemente.
  • Alinhar-se com o Espírito Santo – estar de acordo com sua direção e revelação da vontade de Deus para nós.
  • Seguir as pisadas dele – isto significa que devemos trilhar o caminho já trilhado por ele no andar com Deus. Ele conhece o caminho e isso nos dá segurança ao seguir a sua direção.

A partir destes termos vamos considerar agora as características práticas deste andar com Ele. Utilizando-nos das expressões “andando” ou “andar”, em relação ao relacionamento do indivíduo com Deus, vejamos alguns desses aspectos:

Primeiro – Salmo 126:6
Esta é uma das declarações mais belas da Bíblia. Ela nos diz que durante nossa caminhada na vida, enquanto estamos semeando para construir nossos sonhos e projetos, podemos sofrer reveses ao ponto de chorar e entristecer. Mas o texto nos promete que mesmo nestas mais difíceis situações, devemos continuar andando e semeando mesmo chorando, pois no caminho de retorno, voltaremos com a colheita do que plantarmos.

Segundo – Atos 23:1
Andar no Espírito é andar com uma boa consciência diante do Senhor. Não possuir do que nossa consciência não nos acusar é algo extremamente difícil, principalmente nos últimos tempos, onde somos bombardeados de todos os lados e somos tentados a incorrer em erros. Mas é um alvo possível de alcançar com o auxílio do Espírito Santo.

Terceiro – Romanos 8:4
Andar no Espírito é ter capacidade dada por Ele de cumprirmos aquilo que os homens da antiga aliança não puderam. Nenhum deles puderam ser justificados perante Deus por nenhuma de suas obras, mas todos nós, que temos a presença do Espírito Santo, podemos viver de maneira agradável a Deus em Cristo Jesus.

Quarto – II Coríntios 5:7
Quando vivemos pela fé, isto é, por aquilo que esperamos que Deus nos faça ou nos revele, nós andamos pelo Espírito. Andar pela fé é não atentar para o que nos dizem as coisas ao nosso redor, mas crer que apesar delas, Deus cumprirá sua Palavra em nossas vidas.

Quinto – Gálatas 5:16
Andar no Espírito é não permitir que a carne, ou seja, que nossos desejos mais baixos tenham lugar de destaque. Esses desejos devem ser controlados e “crucificados”. Algumas pessoas criticam o Cristianismo dizendo que é uma religião que reprime os sentimentos, mas nada mais mentiroso do que isso. Porém o Cristianismo bíblico nos ensina a controlar e anular os desejos pecaminosos de nosso corpo e não dar a eles livre curso.

Sexto – Efésios 5:2
Andar em Espírito é viver o amor na plenitude. Viver esse amor pleno, ou o ágape de Deus, é estar em linha com o que dele está escrito em I Coríntios 13. O amor não é libertino, não é paixão carnal ou passageira, não é troca de parceiros sexuais, não é licença para a imoralidade. O amor é puro e limpo, no espírito, na alma e no corpo.

Sétimo – Colossenses 4:5
Já aprendemos a remir o tempo (veja postagem no blog do grupo Kosmos)[1]. Precisamos andar com sabedoria em relação a todas as pessoas que estão no entorno de nossas comunidades de fé. Neste tempo, nada pode substituir um bem de grande valor como a sabedoria para viver e nos relacionar com as pessoas, com a vida, com o meio ambiente, com a boa ciência (porque existe a ruim) e etc.

Oitavo – I Tessalonicenses 4:1
Andar no Espírito é não assumir uma atitude de conformismo maligno, deixando de crescer em conhecimento, em sabedoria e discernimento espiritual. Andar no Espírito é progredir continuamente em diversas áreas pessoais. Andar no Espírito é avançar para as coisas mais excelentes em Deus e seu Cristo. Andar no Espírito é se posicionar para se desenvolver cada dia mais.

Nono – I João 2:6
Aqui está o auge! Aqui está o alvo. Eis aqui a expressão máxima da vida de uma pessoa que deseja andar no Espírito Santo: andar como Jesus andou. Observe as narrativas do Evangelho, a única fonte autorizada de informações sobre a vida de Jesus, sua biografia autorizada. Veja como ele falou, como reagiu aos problemas apresentados diante de si, como respondeu a cada tipo de pessoa, como se portou nos lugares aonde foi, e por aí vai. Andar no Espírito é procurar fazer o mesmo, guardadas as devidas proporções.


Pense nisso!


Carlos Kleber Carvalho
servo de Deus em Cristo Jesus
Pr. Sênior da Comunidade Batista Bíblica

sábado, 3 de março de 2012

SEGUINDO PARA O ALVO – O PROPÓSITO PARA A VIDA


Texto: Filipenses 3:13,14

Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante,
prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.

“Enquanto a pessoa mais pobre do mundo é aquela sem um sonho, a pessoa mais frustrada do mundo é alguém que tem um sonho, mas não sabe como concretizá-lo”
Myles Monroe

Tenho ensinado nestes últimos dias sobre a importância de encontrar a conexão entre a carreira e a vocação de uma pessoa. Entendo vocação como o chamado mais profundo, como a missão de vida de alguém, como a forma como tal pessoa glorificará a Deus em sua existência. Assim sendo, todos que nascemos neste mundo, de alguma forma (às vezes não compreendida plenamente), possuímos uma vocação divina para realizarmos alguma coisa específica, que apenas nós podemos fazer.
Isto significa que, embora uma grande parte desses afazeres seja semelhante ao de todos os humanos, no que se refere a mim, a você ou a quem quer que seja, somente nós estamos no lugar onde estamos; somente nós somos quem somos e apenas cada um de nós pode viver a vida no lugar onde habitamos. Neste sentido, ninguém mais pode. Isso é o que considero como vocação pessoal de cada pessoa na Terra.
Carreira é a forma como cada um de nós “ganha a vida”, o pão de cada dia e a maneira como nos realizamos nesta terra. Quando fazemos testes de vocação, na verdade fazemos testes de carreira, para saber qual profissão vamos seguir ou em que área vamos nos formar na universidade. Carreira, portanto, é a escolha pessoal de nossa profissão, levando em conta nosso contexto de vida e talentos pessoais.
Então, conseguir conectar ou mesclar nossa carreira à nossa vocação torna-se um excelente desafio para a vida e uma ótima oportunidade de viver com qualidade e sem estresses, pois quanto mais gostamos do que fazemos, menos se torna trabalhoso ou cansativo. Glorificar a Deus em uma carreira anexada com nossa vocação espiritual é a mais fantástica coisa a se fazer e buscar.
Paulo compreendeu a importância disto quando estava escrevendo a epístola aos filipenses. Ele descobriu o propósito maior de sua vida e carreira e fez com que tudo ao seu alcance trabalhasse a esse favor. Claro que ele descobriu isso somente depois que “caiu do cavalo”, literalmente.
Vamos analisar o texto selecionado e descobrir o entendimento que pode nos conduzir corretamente em uma vida orientada para o propósito de nossa vocação unida à nossa carreira.
1)      Nunca pense que já chegou ao ponto devido – Paulo não acreditava que já havia alcançado um patamar satisfatório em sua vida espiritual e propósito, antes ele continuava prosseguindo.
2)      Você não pode alterar o seu passado, mas pode mudar seu presente – todos sabem disso, às vezes só não agem assim. Nada mais podemos fazer a respeito do que passou, no máximo podemos apreender com os erros e acertos passados, só isso. Contudo, ao compreender nosso passado, tomamos novas atitudes que mudam nosso caminho a partir do nosso presente.
3)      Precisamos ter diante de nós um ponto definido e mensurável – Paulo sabia que sem um alvo definido e concreto, ele não poderia se guiar em sua jornada de vida. Estabelecer pontos concretos e mensuráveis para nossa carreira e vocação é o início de um caminho promissor, mesmo que mais à frente tenhamos de mudar algumas coisas.
4)      Ter um propósito definido é lutar por uma conquista futura – o apóstolo sabia que se dirigia para uma conquista futura. Precisamos estar cientes disso e andar como quem vai conquistar o prêmio pelo qual lutamos ao final.
5)      Fazer com que nossa vocação em Cristo se alinhe com nossa carreira – é repetitivo o que vou dizer, mas é necessário. Se conseguirmos fazer com que a nossa carreira se conecte com nossa vocação, seremos as pessoas mais felizes da face da terra, mesmo que isso não nos torne milionários.
6)      Saber aonde se quer chegar é mais importante do que se saber onde está – não me entendam mal, é óbvio que precisamos saber onde estamos para tomar decisões acertadas. Mas saber aonde se quer chegar é muito mais importante, pois nos coloca em foco e perspectiva constante diante de nossos olhos. Mesmo que em meio à caminhada nos encontremos perdidos e precisemos parar para saber qual a direção a seguir, contudo, só andaremos corretamente se soubermos para qual destino estamos nos dirigindo.
7)      Jamais ponha Deus fora do processo – Paulo sabia, você sabe e eu sei que podemos chegar a determinados lugares por nosso próprio esforço. Mesmo assim, ele não se julgou independente do Criador e de Cristo. Ele compreendeu (e fará bem a nós também compreender) que sem Deus ou seu alvo posto em Jesus sua vida até teria êxito, mas teria com Ele o sentido maior, mais elevado. Quando colocamos Deus e Cristo no propósito de nossa vida elevamos o nível de nossa caminhada. Nossa vida terrena acaba, e depois? Precisamos do passaporte para a próxima.

Pense nisso!


Carlos Kleber Carvalho
servo de Deus em Cristo Jesus
Pr. Sênior da Comunidade Batista Bíblica